APRESENTAÇÕES
SUI GENERIS
NA CASA BÔ
Decorreu ontem, domingo, 4 de Junho, uma nova apresentação de obras
colectivas organizadas pela Sui Generis e publicadas com a chancela Euedito. A
sessão teve lugar na associação cultural Casa Bô, localizada na zona do Bonfim,
cidade do Porto, e contou com a presença do poeta Vítor Hugo Moreira, autor de
vários livros de poesia publicados pela Euedito e responsável pela dinamização
das Noites de Poesia na Casa Bô, organizadas todas as quartas-feiras após um
jantar poético. Noites muito agradáveis que recomendo vivamente a quem estiver
no Norte, ou passar pelo Porto numa quarta-feira.
Após os agradecimentos habituais nestes eventos, referi a dificuldade de
encontrar espaços disponíveis para eventos culturais aos domingos, na cidade do
Porto, dia em que tudo, ou quase tudo encerra (é difícil achar, por exemplo, um
café aberto), a impossibilidade – ou inconveniência – de realizar esta sessão
noutros dias da semana e a amabilidade dos responsáveis por esta associação por
nos terem cedido a sala cultural da mesma, desde o primeiro momento, para
apresentar as diversas antologias Sui Generis. E pedi, logo a seguir, que o
Vítor Hugo Moreira nos falasse sobre o projecto Casa Bô, aberto há cerca de
três anos na Rua do Bonfim, as principais actividades desenvolvidas pela
associação e, também, sobre as noites poéticas que dinamiza às quartas-feiras,
às quais tenho assistido com grande satisfação – e feito leituras de alguns poemas
incluídos nas obras Sui Generis.
Seguidamente, comecei por referir as principais ausências nesta sessão.
Primeira: a ausência do fotógrafo Dado Goes, que tem fotografado, desde Junho de
2016, todos os nossos eventos em Lisboa e queria também fotografar este, mas
viu-se impossibilitado de deslocar-se ao Porto; agradeço, desde já e mais uma
vez, a todas as pessoas presentes que fizeram fotografias e tiveram a gentileza
de as divulgar nas suas páginas e de as fazer chegar às minhas mãos. Segunda: a
ausência da autora Marcella Reis (não foste esquecida, minha amiga), que
sugeriu o interessante tema sobre as ruralidades de Portugal e Brasil e aceitou
o desafio para coordenar o projecto, que resultou na belíssima antologia
luso-brasileira que é «Saloios & Caipiras», apresentada neste dia. Terceira:
a ausência de «Sexta-feira 13», cujos livros não ficaram impressos
atempadamente para serem apresentados nesta sessão – tendo expostos na mesa
somente «Ninguém Leva a Mal» (30 autores), «Torrente de Paixões» (40 autores), «Saloios
& Caipiras» (31 autores) e dois livros individuais – mas falei sobre a
obra, uma das mais interessantes e pertinentes que já organizei, não obstante
ser a mais horrorosa (“literatura horrorosa”, como frisei em tom de
brincadeira), visto que, embora o tema seja subordinado aos mitos e superstições,
com os textos ambientados numa sexta-feira dia 13, muitos dos 32 autores
participantes apresentam estórias que contêm terror e horror como ingredientes
principais; e não deixei de recordar alguns autores que começaram a participar
em projectos Sui Generis justamente nesta «Sexta-feira 13»: Everton Medeiros,
Sandra Boveto, Carmine Calicchio, Júlio Gomes, Márcio Rafael Lopes, entre
outros. Quarta: por fim, falei também sobre as ausências de grande parte dos
autores participantes, que gostariam de estar presentes mas não reuniram
condições que lhes permitissem viajar 300, 700 ou mesmo milhares de quilómetros
para assistirem ao evento, visto que muitos residem na Grande Lisboa, Algarve,
Alentejo, Açores, Madeira e noutras regiões do País distantes da Cidade Invicta...
não esquecendo, claro, os muitos autores que residem no Brasil, cujo principal
obstáculo que lhes impede as presenças nestas ocasiões em Portugal é uma
imensidão de água chamada Oceano Atlântico.
Logo depois, contextualizei a Colecção Sui Generis, fundada em Dezembro
de 2015, falando sobre a sua história, projectos desenvolvidos e outros a
decorrer, a evolução para a edição de livros individuais – destacando as obras
já editadas das autoras Suzete Fraga, Rosa Marques, Guadalupe Navarro e também
de minha autoria – e, como não poderia deixar de ser, referi as várias razões
que provocaram o longo atraso na publicação destas antologias. E no momento de
falar sobre a importância das obras colectivas – coisa que, aliás, todos ou
quase todos os autores fizeram durante as suas intervenções, frisando o quão
importante e vantajoso é participarem em obras colectivas, desde que bem
organizadas e que apresentem qualidade, independentemente de já terem ou não
terem livros individuais publicados... Chegado a este momento, em vez de expor
a minha visão e argumentos, preferi ler uma bela mensagem, que subscrevo na
íntegra e nos foi enviada por um dos nossos autores mais importantes, presença
habitual tanto nas obras como nos eventos Sui Generis, mas que, desta vez, por
razões pessoais e também pelo factor «distância», não pôde estar presente...
mas a sua «presença» foi sentida por todos nós: Carlos Arinto. A mensagem que
enviou, além de ser uma «saudação aos participantes», é, acima de tudo, uma
«exortação» para que «os presentes e os ausentes» continuem a escrever. Irei
publicá-la, na íntegra, num post separado, para que seja lida por todos.
E à medida que ia apresentando as três obras colectivas que se achavam
presentes na mesa, além de falar sobre as temáticas de cada uma delas e dos
autores participantes, dos dois lados do Atlântico... fui citando alguns nomes (não
pude referi-los todos porque são imensos)... pedi aos autores presentes que
falassem sobre si, sobre as suas obras e sobre as razões que os levaram a participar
nos projectos em foco, tornando a sessão mais interactiva, com intervenções e
troca de opiniões de aqueles que se encontravam presentes. Foram, acima de
tudo, momentos de partilha e de confraternização bastante descontraídos, num
ambiente simples, quase simbólico, verdadeiramente sui generis, em que todos disseram
o que tinham para dizer.
Suzete Fraga, uma autora de Póvoa de Lanhoso presente em todas estas
antologias, contextualizou a sua participação em diversos projectos literários até
chegar à edição do seu primeiro livro, «Almas Feridas», a realização do seu
sonho, um êxito Sui Generis lançado em Dezembro de 2016 que já foi objecto de
várias reimpressões, e levantou o véu sobre o texto que escreveu para «Ninguém
Leva a Mal», uma antologia composta por 29 estórias carnavalescas de autores de
Portugal, Brasil e Cabo Verde, cujas páginas iniciam e finalizam com os poemas
«Exótico Seduzir» e «Vestígios de Luar» do jovem lisboeta João Santos, que
participa, pela primeira vez, numa obra literária. Poemas que foram lidos,
aliás, com uma performance poderosa, ao som de batuques carnavalescos efectuados
pelas próprias mãos na cadeira onde se sentara e na mesa à nossa frente, improvisada
no momento e que arrancou fortes aplausos da assistência, por Vítor Hugo
Moreira. Transcrevo aqui o «Exótico Seduzir»:
Rompem bombos,
batuques,
bengalas,
tlintintins a acompanhar,
remexem ancas,
saltos... dos altos,
há glúteos a rodopiar!
No centro a mesa,
em seu torno:
safadeza;
é euforia a começar.
Sabe a Verão,
é emoção,
é calor para se dançar...
Treme a bunda,
abana o chão,
os corpos dançam a cortejar.
Dança o mineiro, dança o holandês,
dança o intruso português,
dança o velho, dança o novo,
aqui samba todo o povo,
dança quem se permite sentir
este exótico seduzir,
nascido,
vivido
para contagiar – o samba sabe apaixonar...
Olívia Pinto, que assina os seus poemas como Glória F. Pais, falou-nos
sobre o que a levou a participar na segunda antologia poética da Colecção Sui
Generis, «Torrente de Paixões», incentivada pela autora Fernanda Kruz, e explicou
as razões que a fazem preferir assinar com o pseudónimo, no entanto, mostrou-se
tímida quando a convidei para ler um dos seus poemas. Há sempre uma primeira
vez para tudo, mas a Olívia ainda não se sentia à vontade para responder a este
desafio... o de ler em público os seus poemas. No entanto, outra autora participante
na mesma antologia, Amélia M. Henriques, que se achava presente e mostrou-se
bastante interventiva, tomou a iniciativa de ler, no meio da sala, um dos três belos
poemas da Olívia Pinto. Uma leitura estupenda, magnífica, que a todos agradou...
Tal como leu, volvidos alguns minutos, outro poema de sua própria autoria,
depois de referir, também, o que a faz participar nas antologias Sui Generis e
de nos falar sobre si, sobre a sua arte e os livros que já editou. E também a
autora Cristina Sequeira, que viajou de Cinfães do Douro para estar presente,
nos falou sobre si... do cumprimento de um sonho... e leu, igualmente, um dos
seus poemas incluídos em «Torrente de Paixões». Durante estas leituras
poéticas, o nome de um autor, Rui Moreira, que também não pôde estar presente
devido à distância e assina como Alma Brota, foi várias vezes referido... cuja
influência terá sido determinante nos percursos poéticos de algumas destas
autoras.
Foi neste momento, antes de passar a palavra a mais autores, que fiz uma
breve apresentação do último livro individual com o selo Sui Generis,
«Decifra-me... ou Devoro-te!», de Guadalupe Navarro (natural de Lima, Peru,
onde se encontra presentemente a passar férias, e residente no Rio de Janeiro, Brasil),
editado no passado mês de Março; achavam-se presentes na mesa alguns exemplares,
junto com o «Almas Feridas» de Suzete Fraga e com as antologias que se
apresentavam. Trata-se de um livro que reúne doze textos em prosa (contos,
crónicas e sátiras), porém, alguns desses textos incluem pequenos poemas... e
como a autora se achava fisicamente ausente, por razões óbvias, fiz questão de
a tornar mais presente, ainda que espiritualmente, lendo – eu mesmo – o seu
poema bíblico «A Mulher de Lot», que se encontra inserido algures na belíssima sátira
«A Estátua de Sal», sátira essa bastante importante, que marcou a estreia da
autora a escrever prosa, respondendo, com sucesso, ao desafio que lhe lancei em
Agosto de 2015.
Já na recta final, Manuel Amaro Mendonça, que apresentou o seu terceiro
livro, «Daqueles Além Marão», no dia anterior, em Leça do Balio, em cuja sessão
tive o gosto de estar presente, e cujo percurso literário caminha, de certo
modo, lado a lado com o meu percurso enquanto organizador e editor, o que me
faz conhecê-lo bastante bem, falou-nos sobre os seus livros, sobre a sua
preferência por temáticas relacionadas com as ruralidades e a região de
Trás-os-Montes, e também por temas históricos como as Invasões Napoleónicas ou
vivências em séculos passados, e explicou o que significa «Montês», título do
seu conto incluído em «Saloios & Caipiras», tendo falado sobre essa estória
rural ambientada no século XIX que, deixou escapar, poderá vir a originar um
livro individual, com o texto mais desenvolvido. E referiu-se ainda o seu texto
incluído em «Sexta-feira 13», num registo diferente, que aborda um submundo bastante
sombrio dos sem-abrigo num grande dia de muita sorte e azar na mesma proporção.
Fernanda Kruz, por sua vez, que foi interagindo durante toda a sessão, embora
de um modo informal, quer comigo quer com as outras pessoas, recordando sempre
momentos específicos do percurso da Sui Generis e co-autora de várias obras
presentes, frisou que se sente mais à vontade a escrever poesia, tendo começado
a escrever prosa para as antologias Sui Generis, à semelhança do que sucedeu
com Guadalupe Navarro e outros autores – aproveitei para relembrar esse facto,
tornando a frisar a importância de se participar em obras colectivas, o caminho
que os autores vão trilhando até conseguirem concretizar objectivos individuais...
ou sonhos literários; e citei alguns exemplos: eu mesmo, que comecei por
participar em diversas colectâneas e concursos literários de várias editoras
(cerca de vinte durante um ano) e evoluí para a organização e coordenação de
obras literárias, até criar a Sui Generis; Suzete Fraga, presente na sala, e
Rosa Marques, que também conseguiram publicar os seus primeiros livros – com o
selo e o dedo Sui Generis – após terem participado / divulgado textos em variadíssimas
obras colectivas, assim como o português Jorge Manuel Ramos e o brasileiro
Antônio Guedes Alcoforado, ambos co-autores de «Saloios & Caipiras» e
presentemente organizadores e editores, que iniciaram os seus percursos
participando em antologias, inclusive nas primeiras obras da Colecção Sui
Generis, e evoluíram para a organização e edição de livros, além de terem
publicado os seus próprios livros. A autora Fernanda Kruz, que participa com
poesia em «Torrente de Paixões» e «Saloios & Caipiras» e com um conto em
«Sexta-feira 13», preferiu não ler algum dos seus poemas, embora falasse sobre
si... não obstante, aproveitei para desvendar o desafio que lhe propus, durante
um encontro presencial, numa esplanada do Porto, há cerca de um mês: publicar o
seu primeiro livro com o selo Sui Generis. Um desafio que ela aceitou logo no
primeiro instante, após ter-lhe explicado como e em que condições poderia
editar o seu livro, mas que ainda não fora divulgado. E, num momento mais
discreto, quando estávamos já prestes a fazer as despedidas, ela confidenciou-me
que o deseja lançar no dia do meu aniversário: 12 de Dezembro. Uma atenção
bastante simpática e carinhosa, que muito me sensibilizou. Vamos então
trabalhar para isso, Fernanda!
Após as obras em foco terem sido apresentadas, fui questionado sobre
outros projectos que estão em curso. Falou-se muitas vezes em «A Primavera dos
Sorrisos» e várias autoras manifestaram intenção em participar neste hino à
Primavera... deslindei os títulos das outras três antologias que serão dedicadas,
cada uma no seu tempo, a cada estação do ano («Sonhos de Verão», «Brisas de Outono»
e «Sol de Inverno») e abordei as duas linhas de antologias que tenciono seguir,
em paralelo com as edições individuais: as antologias com temas universais, mais
abrangentes e mais fáceis de organizar, com prosa e poesia (que começaram com
«Graças a Deus!», seguiram em «Fúria de Viver» e prosseguem com as quatro estações),
textos curtos, sem obrigatoriedade de compra por parte dos autores
participantes, selecção, feedback e publicação imediata, e as antologias
temáticas, com espaços mais alargados, à semelhança das anteriores, que vou
manter, avançando, brevemente, com uma que seleccionará textos sobre viagens às
terras dos seus autores (às terras onde nasceram e sempre viveram, ou às terras
que escolheram para residir) e outra dedicada aos filhos das discriminações...
de todas as discriminações: racismo, refugiados, imigrantes, sem-abrigos,
minorias sexuais, étnicas ou religiosas, alcoolismo, pobreza, toxicodependentes,
idosos, portadores de enfermidades ou deficiências físicas ou mentais, etc.
Respondendo sempre às várias questões que me foram colocando, ora em plena
sala, durante a sessão, ora em diálogos individuais, esclareci que «Fúria de
Viver» está pronta para impressão, «Devassos no Paraíso» será impressa neste
mês e o segundo volume de «A Bíblia dos Pecadores» ficará concluído em Julho.
Só não perguntaram sobre «Os Vigaristas», «Crimes Sem Rosto» e «Anjos &
Demónios», mas comunico aqui que estas serão também editadas brevemente. Muito
brevemente.
Por fim, quanto a mim... O objectivo da sessão não era falar sobre mim
ou projectos individuais, e sim sobre as obras colectivas que – todas elas –
incluem, como sempre, textos de minha autoria. Em «Ninguém Leva a Mal»
publiquei a narrativa intitulada «Os Amigos de Malachi», uma estória com contornos
policiais ambientada numa noite festiva de Halloween, evento este considerado,
nalgumas comunidades, um Carnaval fora de época, ao qual muito se assemelha
(alguns personagens explicam isso), razão pela qual incluí o texto numa Antologia
de Estórias Carnavalescas; em «Torrente de Paixões», publiquei um poema
bastante sensual e apaixonante, com rimas, que ocorre numa lagoa; em «Sexta-feira
13» aventurei-me numa trama diferente do meu registo habitual, procurando experienciar
a temática do terror, que narra o reencontro carnal de um homem desencantado da
vida com a esposa que assassinara quando a surpreendera nos braços do amante,
sendo que, na verdade, essa mulher é um succubus, isto é, um demónio feminino;
por último, em «Saloios & Caipiras» apresento «O Segredo de Leonardo», que
narra as vicissitudes pelas quais passam dois belos catraios do campo, prestes
a atingirem a maioridade, que tudo fazem para manter oculto de olhares
inconvenientes um sentimento amoroso condenado pela sociedade, mergulhando
tanto em ambientes áridos e agrestes como selvas de calhaus e pedregulhos para
se protegerem, como em esconderijos bucólicos mais agradáveis ou deslumbrantes
no seio da verdejante Natureza serrana, durante a longínqua época da Revolta
dos Cravos. Espero que os apreciem e transmitam a vossa opinião sobre os mesmos...
quer gostem, ou não gostem. As críticas negativas, como referi durante a
sessão, também são sempre bem-vindas, desde que sejam construtivas. Porque
fazem-nos crescer!
Tal como espero que apreciem cada uma das obras colectivas (no seu todo)
agora apresentadas, assim como todos os textos... de cada autor. Leiam,
comentem, critiquem, divulguem, recomendem, manifestem-se do modo que desejarem...
Os autores agradecem. E eu, em nome da Sui Generis, também.
E, mais uma vez, um especial agradecimento a todos os autores que
estiveram presentes, ao Vítor Hugo Moreira pelo seu importante apoio nesta
sessão de apresentação e à Casa Bô por nos ter cedido, sem qualquer restrição e
desde o primeiro instante, o espaço cultural para que as nossas obras –
Antologias Sui Generis – fossem apresentadas.
Isidro Sousa
NOTA FINAL:
As páginas iniciais (cerca de trinta) de qualquer um destes livros, que
incluem ficha técnica, índice, prefácio e alguns textos, estão publicadas nesta
página:
Também pode encontrar mais informações sobre estas e outras obras Sui
Generis no último número da revista SG MAG. Neste link:
Os livros estão à venda na livraria online da Euedito. Neste endereço:
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