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17 junho, 2019

OS VIGARISTAS – PREFÁCIO




PREFÁCIO


Desde que instituí a Colecção Sui Generis, planeei cuidadosamente cada projecto literário que viria a organizar para esta colecção. Cada vez que anunciava uma nova obra colectiva, há muito tempo que o tema proposto no regulamento havia sido estudado e estava bem definido. Cito como exemplo a antologia inaugural da colecção, A Bíblia dos Pecadores – Do Génesis ao Apocalipse... a ideia original surgira pela Páscoa de 2015 e foi sendo “cozinhada em lume brando” durante os meses subsequentes, até que o seu regulamento se tornou público em Agosto desse ano. De facto, prefiro amadurecer com bastante antecedência qualquer tema que proponho desenvolver, tal como gosto de preparar minuciosamente todas as etapas inerentes ao processo de produção e edição de cada livro. Uma regra bem vincada em todas as obras literárias, individuais e colectivas, que têm o selo Sui Generis. Ou em quase todas. A excepção ocorreu com Os Vigaristas... cuja concepção inicial resultou de um impulso.
Nessa época, vivia uma situação algo dramática e um tanto surreal no campo literário. A pessoa responsável por um conhecido grupo editorial, para o qual trabalhei entre Setembro e Novembro de 2015, dinamizando uma das quatro editoras que compunham a empresa, quis (tentou) apoderar-se, sem qualquer pingo de escrúpulos, da minha (primeira) obra colectiva: uma antologia independente que organizava em paralelo às funções exercidas na editora que, volvidos quatro meses, aquando da sua publicação, daria origem à Sui Generis: a já referida A Bíblia dos Pecadores. Defendi sempre, com unhas e dentes e a garra de um leão, o meu projecto; não permiti que me fosse arrebatado! Remando contra ventos e marés, a impressão do livro tornou-se uma realidade e chegou o dia, na cidade de Lisboa, da sua apresentação pública: 13 de Fevereiro de 2016.
Durante todo esse período, a referida pessoa, talvez frustrada por não ter conseguido apropriar-se do suor alheio, moveu-me uma perseguição sem tréguas. Entre ameaças veladas, calúnias e insultos, chamava-me nomes como “verme” nas redes sociais e insinuava publicamente que eu era “oportunista”, numa tentativa de desmoralizar-me e quiçá fragilizar-me. Já que não lhe fora possível usurpar a (minha) Bíblia, restava-lhe a via da vingança: aniquilar-me! Destruir-me moralmente e psicologicamente...
A perseguição culminou com uma grotesca tentativa de sabotagem à sessão de apresentação de A Bíblia dos Pecadores e, no dia seguinte, com a divulgação do 8º Concurso Literário promovido por uma das editoras do referido grupo editorial, intitulado O Oportunista – cada edição explorava temas diferentes. Como se isso não bastasse, a colectânea paralela ao concurso subordinava-se ao lema Em terra de cegos quem tem olho é rei... uma clara tentativa de voltar os autores contra mim... apelidando-os descaradamente de “cegos”. Só que, dessa vez, reagi. E a minha reacção primou pelo inesperado. Ao invés de acobardar-me ante a nova campanha (mais uma) de desmoralização pública, ousei enfrentar a fera – usando a literatura como arma! Foi desse modo, no mesmíssimo instante em que tive conhecimento do dito concurso e da dita colectânea associada ao certame, que decidi organizar, num momento claramente impulsivo (irreflectido?), uma antologia literária cujo tema seria dedicado àquele que eu (e uma imensidão de autores lesados pela mesma pessoa) considerava ser o real carácter da figura que me atormentava... o título nada tinha de oportunista, mas não poderia ser mais oportuno e revelador: Os Vigaristas.
Regulamento e cartazes publicitários não tardaram a surgir na Internet. Causaram forte impacte. E também alguma confusão... mas, acima de tudo, uma certa compreensão do que se passava. De tal modo que o autor Carlos Arinto indagou: «Ó Isidro, que história é essa de vigaristas e oportunistas?» Redargui frontalmente: «Assumo que se trata de uma resposta. Aquela mulher tem de entender, de uma vez por todas, que eu não me deixo intimidar!» E, de facto, nunca me intimidei perante a perigosidade de uma vigária mesquinha, de má índole. Tal como, também de facto, deixaria, daí em diante, de sentir-me importunado. A carapuça em boa hora tornada pública encaixara na perfeição na cabeça (maquiavélica) de alguém. Desde que passei a promover, numa base diária e sem qualquer hesitação, a nova antologia intitulada Os Vigaristas, a dita pessoa que tentara aplicar-me o golpe deu mostras de ter compreendido que muito dificilmente conseguiria extorquir-me – ou mesmo derrubar-me. Então, decidiu deixar-me em paz. Deu-me paz. A paz que eu tanto almejava.
O tempo ia correndo, outras situações sucedendo (alheias a este assunto mas que acabariam por interferir, de algum modo, na celeridade do projecto) e a “resposta” inicial pela via da literatura foi perdendo o interesse. Recuperada a paz outrora perdida, qualquer “vingança” deixaria de fazer sentido – porque, de facto, eu só queria laborar em paz... desenvolver os meus projectos em paz! Nada mais. Não tornei a preocupar-me com isso. No entanto, havia posto em marcha uma (nova) antologia cujo tema, fruto das circunstâncias e resultante de um impulso defensivo, não tardei a perceber ser deveras fascinante. A partir daí somente esse facto assumiria importância: o tema! E não obstante os imensos contratempos (de outras naturezas) que doravante surgiriam, desencadeando um longo atraso na produção e impressão do livro finalizado, o projecto, embora peque pela concretização tardia, resultaria numa belíssima e interessantíssima obra literária dedicada ao universo dos vigários e das suas vigarices.
Quanto ao tema... qual é a sua definição? De acordo com dicionários e enciclopédias, o vigarista é «alguém que se especializou a enganar outras pessoas». O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa diz sobre ele: «indivíduo que visa enganar outros por meios ardilosos ou de má-fé» e que «engana os mais incautos, servindo-se do conto-do-vigário para lhes tirar dinheiro». A Infopédia define-o como «indivíduo que explora outros por meios fraudulentos» e o Dicionário Online de Português resume-o a «pessoa que passa o conto-do-vigário». E os sinónimos, em qualquer dicionário, abundam: burlão, intrujão, trapaceiro, embusteiro, impostor, trafulha, charlatão, chantagista, farsante, trampolineiro, golpista, pilantra, falcatrueiro, vígaro, gatuno, ladrão, larápio, rapinante, vigário, entre outros.
A Vikipédia traça um perfil mais completo. Segundo esta enciclopédia virtual, o vigarista é «alguém especializado em enganar outras pessoas, passando a ser considerado um criminoso quando os seus actos têm consequências graves, como obter lucros ilícitos, ganhando dinheiro através de fraude, enganando, mentindo e encenando situações que levam os mais ingénuos ou gananciosos a acreditar que estão a fazer um bom negócio mas, na verdade, estão a ser ludibriados»; e ao contrário do que se possa pensar, «um vigarista tem boa aparência, transmite confiança, é esperto e tem a capacidade de assumir a aparência necessária para lidar com a situação do momento, tanto podendo ser do sexo masculino como feminino, sendo charmosos e persuasivos», frisando que «existem imensos tipos de vigaristas, sendo praticamente impossível descrevê-los a todos; normalmente, são descritos pelo tipo de vigarices que praticam, que podem ir desde variações de golpes centenários à criação de golpes originais e à utilização das novas tecnologias e mesmo à forma de tornear as leis. Os tipos mais comuns são os vigaristas de negócios, de empréstimos, de rua e da Internet.» A mesma enciclopédia, apresentando outros termos para definir os vigaristas, refere que no Brasil são também conhecidos por enganador, fraudador, estelionatário e 171 (número do artigo do Código Penal brasileiro para o crime de estelionato), e esclarece que a palavra “vigarista” deriva de “conto do vigário”, expressão usada para descrever de forma genérica qualquer tipo de história que pareça verdadeira mas que, de facto, não o é e tem como único objectivo induzir quem a ouve a desembolsar dinheiro.
Posta a explanação, eis a questão: quem não reconhece um vigarista? Na rua onde vive, no local de trabalho, no café, na discoteca, no baile da paróquia, na associação cultural, nas instituições, na empresa a que recorre para contratar um serviço, em qualquer lugar... Quem não conhece vigaristas daqueles bem simpáticos, dissimulados, sonsos, porém, cativantes, atenciosos, podendo mesmo ser fascinantes, com sorrisos manhosos, falinhas mansas e olhares de deleite, algo carismáticos, acima de qualquer suspeita, que no início fazem de tudo para “meter as pessoas no coração”, mas... quando menos se espera... eis a desilusão! Espetam-lhes a faca nas costas sem qualquer hesitação! «Quem de vós nunca se sentiu ludibriado... enganado... vigarizado? No contrato que assinou, no serviço que não recebeu, no dinheiro emprestado, nos “direitos” nunca vislumbrados, no amor jamais recebido, inclusive no casamento que não resultou (o famoso “golpe do baú”)... enfim, em tantas situações da vida quotidiana. Afinal, quem nunca se deixou levar pela Cantiga do Bandido?»
Era este o desafio que constava no texto introdutório ao regulamento de Os Vigaristas, difundido largamente na Internet, sendo ilustrado por cartazes publicitários apelativos. E o resultado, pese embora tardio, é a obra colectiva que agora se apresenta, constituída por Crónicas, Poemas e Contos do Vigário de 26 autores lusófonos, em que se incluem textos de dois grandes vultos da Literatura Portuguesa: Camilo Castelo Branco e Fernando Pessoa. Uma especial atenção ao mestre Pessoa, que legou-nos uma deliciosa e sagaz história, escrita em 1926 com o sugestivo título Um Grande Português e republicada três anos mais tarde já com o nome A Origem do Conto do Vigário – na qual ficciona a vida de Manuel Peres Vigário, um lavrador ribatejano que se terá aproveitado da ganância alheia para trapacear. Um conto preciosíssimo que não poderíamos deixar de incluir nas páginas desta tão sui generis antologia literária. Boas leituras!
Isidro Sousa



OS VIGARISTAS
Crónicas, Poemas e Contos do Vigário
Autores: 26 Autores
Organização: Isidro Sousa
Colecção Sui Generis
Editora Euedito


ISBN: 978-989-8896-08-7
Depósito Legal: 435955/17


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30 março, 2019

DEVASSOS NO PARAÍSO – PREFÁCIO




PREFÁCIO


Sensualidade e erotismo são dois temas que se acham presentes nas artes desde tempos remotos, tendo para a maioria das pessoas significados similares já que se esbarram constantemente como sinónimos por serem ambos associados à volúpia (prazer sexual, luxúria, deleite) ou à lubricidade (lascívia, sensualidade, libidinagem). No entanto, existem diferenças entre eles.
A sensualidade é uma qualidade humana relacionada com os sentidos. Através da visão, da audição, do olfacto, do tacto e do paladar podemos perceber a realidade ao nosso redor – embora a visão tenha um papel fundamental, os outros sentidos também são activados com intensidade. Considera-se que algo é sensual quando desperta o interesse de alguém de maneira especial e intensa, e abundam os elementos que tornam algo sensual: alguns movimentos, certas formas, uma atmosfera envolvente, uma música de fundo, um perfume, etc. Além disso, conota-se frequentemente o sensual ao erotismo e à sexualidade pois imensos estímulos provocam desejo, atracção. Porém, o sensual opõe-se ao usual e ao vulgar; o prazer que se sente é subtil, difícil de descrever e muito subjectivo.
O erotismo, por sua vez, é uma manifestação da sexualidade cujas características variam segundo a sociedade que se tome como modelo. Apesar de definido num primeiro instante como “paixão de amor”, é necessário salientar o seu carácter revalorizador das formas próprias da sexualidade, tanto na vida pessoal e social como nas manifestações culturais. Sendo mais objectivos: o erotismo é o estímulo sexual sem apresentar o sexo de forma explícita; embora possa significar também uma representação explícita da sexualidade, podendo ser relacionado com o amor lascivo, designa, de um modo geral, não só um estado de excitação sexual mas também a exaltação do sexo no âmbito das artes (literatura, pintura, escultura, dança, etc). E é através desse apelo artístico que o conteúdo erótico se diferencia, nalguma medida, da pornografia.
Há traços singulares entre o erotismo e a pornografia que nos possibilitam estabelecer uma diferenciação aceitável. Uma das diferenças mais comuns diz respeito ao teor nobre do erotismo (que possui componentes abertamente sensuais, e do ponto de vista cultural é valorizado na sua dimensão estética) em oposição ao carácter vulgar da pornografia. O que lhe confere esse grau de nobreza é o facto de o erotismo não se vincular directamente ao sexo, enquanto a pornografia, na qual tende a haver uma maior preocupação sexual do que estética, encontra no sexo explícito o seu espaço privilegiado. Dessa forma, o erotismo, que tem sido fonte de inspiração constante na literatura e nas artes, estará mais próximo do sexo implícito (portanto, aceitável) e a pornografia do sexo obsceno, directo, explícito e comercializável, sem nenhuma magia.
A reflexão sobre o erotismo nasce com a civilização. Já em Platão está presente um dos aspectos mais fecundos da reflexão erótica: a função libertadora de Eros, problema que foi retomado pela psicanálise ao descrever o seu aspecto libertador para o indivíduo e para a sociedade, bem como para ressaltar o seu carácter de confronto com o sistema.
As primeiras representações artísticas de clara intenção erótica foram realizadas pelos Gregos e Romanos. Surgem na ornamentação de vasos de cerâmica, em pinturas murais, como nos frescos da Villa dos Mistérios em Pompeia, e nas esculturas inspiradas em cenas mitológicas de jogo amoroso. Nas paredes de Pompeia existem inúmeras pinturas eróticas – um exemplo notável é o do bordel com desenhos dos vários serviços sexuais oferecidos, em cima de cada porta. Encontram-se também figuras fálicas nas calçadas desta antiga cidade do Império Romano (destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio no ano 79), que mostram a direcção para o prostíbulo e casas de entretenimento.
Na Idade Média, estas representações inscreveram-se com frequência na estrutura geral dos edifícios civis e religiosos, esculpidas em mísulas, capitéis e gárgulas. Em paralelo, entre os séculos X e XIII, a arte hindu desenvolveu uma forma de ornamentação escultórica de carácter religioso centrado no tema do maithuna, ou casal de deuses realizando o acto sexual em diversas posições, símbolo da união da alma com a divindade. A introdução dessa perspectiva na pintura e na escultura facilitou, a partir da Renascença, o diálogo erótico entre o espectador e a obra, mas só no século XX o erotismo adquire uma autêntica definição como tema independente, através das obras de Aubrey Beardsley, Gustav Klimt, Henri Matisse e Pablo Picasso, entre outros.
No campo da literatura, ao analisar as diversas obras que têm como tema central ou se inspiram no erotismo é preciso distinguir as de ficção poética ou narrativa e as que possuem um sentido gnómico ou didáctico. A esta última categoria pertence o Kama Sutra, por exemplo. Por sua vez, o Cântico dos Cânticos (ou Cantares de Salomão), livro da Bíblia, está repleto de uma profunda dimensão erótica, dando voz a «dois amantes que se elogiam e se desejam com convites para o prazer mútuo».
A poesia erótica encontrou no mundo romano uma nova amplitude ao incorporar elementos da linguagem coloquial que facilitaram a expressão da sensualidade. Durante a Idade Média, esse género evoluiu para uma liberdade cada vez maior, sobretudo na poesia dos goliardos (clérigos pobres, desamparados pela Igreja Católica, de espírito transgressivo e provocador), ao mesmo tempo que surgia, quase contemporaneamente, a poesia do amor cortês, em que a inspiração erótica acontece de uma forma altamente sublimada e codificada segundo certas regras, fiel reflexo da sociedade feudal e cavalheiresca na qual se desenvolve. No Renascimento e no Barroco a poesia erótica atinge o seu último momento de esplendor, pois nos séculos seguintes perderia a sua especificidade como género distinto da poesia amorosa.
Já nos séculos XIX e XX o género erótico é cultivado por um extraordinário número de escritores que mostra uma vitalidade que outros tipos de narrativa não têm tido. Nestes últimos séculos, alguns dos autores mais famosos desse género foram Alfred de Musset, George Sand, Oscar Wilde, Henry Miller, Anaïs Nin, Georges Bataille, entre outros.
Pessoalmente, escrevi o primeiro texto erótico, sob a forma de conto, no ano 2001, para o publicar na revista Korpus – tendo-se seguido largas dezenas de contos eróticos para outras publicações, jornais e revistas, nas quais publiquei regularmente até ao ano 2012. Desde então, o erotismo jamais abandonaria a minha escrita... quer sendo abordado explicitamente ou com bastante subtileza, todavia, caminhando sempre de braço dado com a sensualidade – quando não se vislumbra erotismo nalguma das minhas narrativas, a sensualidade impõe a sua presença, mesmo no drama mais profundo ou num texto de carácter policial. De facto, tanto o erótico quanto o sensual, dependendo do contexto em que sejam tratados, são temas que, na escrita literária, me fascinam de um modo quase insano. Por essa mesma razão, mas não só, seria inevitável, depois de ter explorado diversas temáticas de diferentes naturezas noutros projectos literários, organizar uma obra colectiva com a presença dominante destes dois ingredientes, o sensual e o erótico, ou com a junção de ambos, mesclando-os, a sensualidade erótica, nas suas narrativas, independentemente das abordagens que cada autor lhes confere – ora explícitas, ora subtis ou mesmo latentes, consoante as sensibilidades de quem escreve. Resultou numa antologia de Contos Sensuais e Eróticos que reúne contos e/ou pequenas estórias de trinta autores lusófonos, cujo título, Devassos no Paraíso, reflecte magistralmente os conteúdos da obra. Uma nova antologia na Colecção Sui Generis plena de sensualidade e erotismo, que irá proporcionar, seguramente, prazenteiras leituras. Pois então... boas leituras!

Isidro Sousa




DEVASSOS NO PARAÍSO
Contos Sensuais e Eróticos
Autores: Vários Autores
Organização: Isidro Sousa
Colecção Sui Generis
Editora Euedito

ISBN: 978-989-8896-03-2
Depósito Legal: 434951/17


Encomendas do livro à Sui Generis através do email abaixo indicado. Pode ser adquirido directamente na Livraria Euedito, Amazon, El Corte Inglés, Livros.cc e noutras plataformas de distribuição digital.

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15 outubro, 2018

DEVASSOS NO PARAÍSO – SÍNTESE DA OBRA E FICHA TÉCNICA DO LIVRO




DEVASSOS NO PARAÍSO
Contos Sensuais e Eróticos
Organização Isidro Sousa
Colecção Sui Generis




Síntese da obra:

Sensualidade e erotismo são dois temas que se acham presentes nas artes desde tempos remotos, tendo para a maioria das pessoas significados similares já que se esbarram constantemente como sinónimos por serem ambos associados à volúpia (prazer sexual, luxúria, deleite) ou à lubricidade (lascívia, sensualidade, libidinagem). Mas existem diferenças. Considera-se algo sensual quando desperta o interesse de alguém de maneira especial e intensa, e abundam os elementos que tornam algo sensual: alguns movimentos, certas formas, uma atmosfera envolvente, uma música de fundo, um perfume, etc. Além disso, conota-se frequentemente o sensual ao erotismo e à sexualidade pois vários estímulos provocam desejo, atracção. Porém, o sensual opõe-se ao usual e ao vulgar; o prazer que se sente é subtil, difícil de descrever e muito subjectivo. O erotismo, por sua vez, é uma manifestação da sexualidade cujas características variam segundo a sociedade que se tome como modelo. Apesar de definido num primeiro instante como “paixão de amor”, é necessário salientar o seu carácter revalorizador das formas próprias da sexualidade, tanto na vida pessoal e social como nas manifestações culturais. Sendo mais objectivos: o erotismo é o estímulo sexual sem apresentar o sexo de forma explícita; embora possa significar também uma representação explícita da sexualidade, podendo ser relacionado com o amor lascivo, designa, de um modo geral, não só um estado de excitação sexual mas também a exaltação do sexo no âmbito das artes. E é através desse apelo artístico que o conteúdo erótico se diferencia, nalguma medida, da pornografia.

Porque o erótico e o sensual são temas que fascinam, na escrita literária, imensos autores, organizou-se uma obra colectiva com a presença dominante destes dois ingredientes, ou com a junção de ambos, mesclando-os nas narrativas, independentemente da abordagem que cada autor lhes confere: ora explícita, ora subtil ou mesmo latente, consoante a sensibilidade de quem escreve. Resultou numa antologia de Contos Sensuais e Eróticos que reúne textos de 30 autores lusófonos, cujo título, «Devassos no Paraíso», reflecte magistralmente os conteúdos da obra.






Ficha Técnica:

DEVASSOS NO PARAÍSO
Contos Sensuais e Eróticos
Organização e Coordenação: Isidro Sousa
Colecção Sui Generis
Editora Euedito

ISBN: 978-989-8896-03-2
Depósito Legal: 434951/17

1ª Edição – Dezembro 2017
Páginas: 274 páginas

   
30 AUTORES:
(selecção final)


Amélia M. Henriques
Ana Maria Dias
António Manuel Gonçalves
Apolo
Carlos Arinto
Carlos Asa
Carmine Calicchio
Cássio Rocha
Catalão Marçal
Diamantino Bártolo
Estêvão de Sousa
Everton Medeiros
Florizandra Porto
Gil Ferreira
Guadalupe Navarro
Isidro Sousa
Jander Gomez
João Tiago da Silva
Jonnata Henrique
Jorge Pincoruja
José Porto
Lírio de Xangai
Lúcia José
Petchella
Ricardo Solano
Rosa Marques
Sakura Shounen
Sara Timóteo
Selva Alves
Suzete Fraga





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30 junho, 2018

PRISIONEIROS DO PROGRESSO – LANÇAMENTO NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE PORTO SANTO

Imagens da sessão de apresentação de «Prisioneiros do Progresso», o segundo livro de poesia de Rosa Marques que integra a Colecção Sui Generis, editado com a chancela Euedito, que decorreu no passado dia 22 de Junho, na Biblioteca Municipal de Porto Santo, com o apoio da autarquia local. A obra foi apresentada pela professora Luz Freire e pela Dra. Lucília Sousa, e a autora teve presentes na sessão alguns exemplares do seu primeiro livro, «Mar em Mim», que foi reeditado no primeiro trimestre deste ano.





































A maioria destas fotografias foi gentilmente cedida pela Foto Colombo, e outras imagens foram recolhidas nas páginas do Facebook de Manuel Araújo, amigo da autora, e da professora Luz Freire.


Parabéns, Rosa Marques! Pela nova obra e pelo belo evento...



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