31 maio, 2016

SALOIOS & CAIPIRAS - CARTAZES DE MAIO

Eis os cartazes que promoveram a antologia Luso-Brasileira «Saloios & Caipiras» nas redes sociais durante o mês de Maio. Este projecto literário, dedicado às Ruralidades portuguesa e brasileira, é organizado por mim e coordenado pela autora Marcella Reis. Integrado na Colecção Sui Generis, teve início no passado dia 16 de Março e o prazo para submissão de textos (contos, lendas, causos e poesias) foi prorrogado até ao dia 15 de Junho.















29 maio, 2016

O BEIJO DO VAMPIRO - AS PRIMEIRAS IMAGENS DA SESSÃO DE LANÇAMENTO

Eis algumas imagens (retiradas da página do Facebook do autor Luís Chagas) do lançamento da antologia «O Beijo do Vampiro», que realizou ontem, sábado, dia 28 de Maio, no Vlada Lounge, em Lisboa. O evento, apresentado por Sérgio Sola, contou com intervenções poéticas de Marcella Reis e Tito Lívio e acompanhamento musical pela guitarra de Alexandre Garrett, e teve uma forte e animada interacção entre todos os presentes. Agradeço as presenças e contributos de todos e deixo aqui um grande abraço ao Valdo Moreira, que nos disponibilizou este belíssimo espaço que é o Vlada Lounge. 









27 maio, 2016

O BEIJO DO VAMPIRO - LANÇAMENTO JÁ AMANHÃ - TODOS CONVIDADOS A ESTAREM PRESENTES


O BEIJO DO VAMPIRO – LANÇAMENTO: AMANHÃ
Sábado, 28 de Maio – 18,00 horas – Vlada Lounge

É já amanhã a sessão de lançamento de «O Beijo do Vampiro», uma antologia de contos vampirescos que reúne textos de 37 Autores Lusófonos – 22 Portugueses e 15 Brasileiros. Esta obra colectiva, integrada na Colecção Sui Generis e editada com a chancela EuEdito, a mesma editora que lançou «A Bíblia dos Pecadores», será apresentada por Sérgio Sola e o evento, além do alinhamento relacionado, apresentará momentos especiais (música, por exemplo). Não só os Autores participantes estão convidados, desde sempre, a dar-nos a honra da sua presença como todos os nossos/seus/vossos amigos, familiares, leitores, simpatizantes, outros colaboradores e autores participantes noutros projectos. Aos Autores de «O Beijo do Vampiro» que estejam presentes: tragam convosco todas as pessoas cuja presença considerem importante – este evento também é vosso; sintam-se totalmente à vontade para dirigirem os convites que desejarem. (Quem ainda não me confirmou a sua presença, agradeço que o faça por mensagem privada ou para o email letras.suigeneris@gmail.com). Com aqueles que se sintam impossibilitados de comparecer – por razões geográficas, por exemplo, como é o caso dos Autores que residem no Brasil), comunicarei nos próximos dias para os informar do envio dos seus livros; no entanto, acreditem, mesmo que fisicamente ausentes, nenhum de vós será ignorado ou esquecido.
Então, até amanhã! Conto convosco... ;)



37 AUTORES VAMPIRESCOS

Akira Sam
Amélia M. Henriques
Ana Paula Barbosa
Anderson Furtado
Andrea Reis
Angelina Violante
Antônio Guedes Alcoforado
Augusta Silva
Carlos Arinto
Daniel Damien
Estêvão de Sousa
Eugen Weiss
Fábio De Bari
Fernanda Kruz
Flávia Mendes
Guadalupe Navarro
Isidro Sousa
Ivan de Oliveira Melo
João Almeida
Jonnata Henrique
Jorge Manuel Ramos
José Teixeira
Leonor Matos
Leopoldo Pontes
Maicon Ferreira Vale
Marcella Reis
Maria Correia
Patheres de Sá Dias
Patrícia Alves
Pedras Nuas
Ricardo de Lohem
Sara Timóteo
Sérgio Sola
Sertorius
Suzete Fraga
Tito Lívio
Wagner S. G. Azevedo



24 maio, 2016

COMUNICADO DO AUTOR FERNANDO MORGADO

Comunicação que Fernando Morgado, vencedor do 4º Concurso Literário da Papel D'Arroz Editora e um dos 44 autores da antologia «A Bíblia dos Pecadores», acaba de divulgar nas redes sociais...


 OS PRÉMIOS DA TRETA – GMH

Teresa Queiroz, ou Maria Teresa, ou Teresa Maria, ou Teresa Maria Queiroz, ou Papel, ou Pastelaria, ou qualquer outra coisa.
O desafio é claro!
Apelos e incentivos aos novos (inocentes) escritores/autores convidando a enviarem textos e (ou) poemas para a Coletânea X ou Antologia Y. Dizem que esses trabalhos vão ser lidos (?) e escolhidos (?), e posteriormente publicados nos referidos livros colectivos.
Que mais quer um caloiro no auge da ilusão? Esta é a grande oportunidade para deitarem pés aos caminhos da fama. Ilusão!
Dizem que vão selecionar os melhores – TRETA –, mas o que fazem é incluir todos, independentemente da qualidade literária. Interessa é que o maior número possível de incautos envie textos. São todos publicados (e se mais houvesse...). O negócio está no regulamento: cada autor selecionado tem que comprar 2/3 livros. Simples matemática; cada livro, de fraquíssima qualidade editorial e tipográfica, custa o luxo de 18/20 ou mais euros. Multipliquemos isto por todos os autores selecionados e vejam o sucesso económico da GMH.
O que ganham os autores? Notoriedade? Credibilidade? Futuro? – NADA!
Penso que não há, sequer, o cuidado de ler os textos. Senão, como se compreende que na mesma coletânea figurem textos de alta qualidade literária com outros que mais parecem redações do primeiro ciclo? O negócio está acima disso tudo!
Para este peditório eu também já dei!
Depois, vem o nível superior – os concursos!
A ilusão sobe e qualquer um sente o cheiro da exaltação: se ganhar, é-lhe atribuído um prémio – EDITAR O SEU PRÓPRIO LIVRO, sem qualquer custo. 
“Parabéns, foi o vencedor do concurso... Estamos entusiasmados por podermos editar O SEU LIVRO! Claro que a um escritor não devem ser exigidos prazos: a pressão é contrária à imaginação e à criatividade.” Blá-blá-blá-blá-blá-blá!!!
O que é o prémio, efetivamente?
Não sei! Ganhei o concurso “EI-LOS QUE PARTEM”, mas já não tenho direito ao prémio! Expirou! Mandaram-me um email em 29 de Abril a imporem o dia 15 de Maio como limite para apresentação do manuscrito. Fui despachado no mesmo embrulho em que também estão a Suzete Fraga e o Sérgio Sola. Desta vez fomos nós; antes, já outros escritores tinham recebido tratamento semelhante.
Sabem que mais? – Ainda bem! Estou feliz!
Um prémio destes, sem qualidade, sem cuidados mínimos, sem empenhamento editorial e promocional, seria sempre um presente envenenado.
Para este peditório eu não dou!
Penso, sinceramente, que devem ter muito cuidado com as iniciativas do GMH.
Estou plenamente solidário com o Sérgio Sola e a Suzete Fraga, ambos apanhados no mesmo comportamento por parte do GMH, e da Teresa Queiroz em especial.
Outras vítimas surgirão.
Obrigado por me terem lido: a bem de todos; a bem de si!

Fernando Morgado
(Obs.: faça deste texto o uso que melhor lhe parecer).


COMUNICADO DA AUTORA SUZETE FRAGA

Comunicação que Suzete Fraga, vencedora do 6º Concurso Literário da Papel D'Arroz Editora e uma autora sempre presente nos projectos Sui Generis, acaba de divulgar nas redes sociais...

COMUNICADO DE SUZETE FRAGA

Confesso-me comovida com a lábia desta senhora. Pergunto-me se teve aulas de hipocrisia e cinismo desde tenra idade. Se as teve, superou o mestre, seguramente.
Ponderei muito... quem me conhece sabe o quanto repudio “peixeiradas”, mas é como diz o ditado: «Quem não se sente não é filho de boa gente».
Escusa de pôr auréola, asas de anjo ou tomar banhinhos de água benta. É ridículo o seu efeito tão fugaz! Dá dó o nível de idiotice com que nos julga, chego a ter vontade de lhe enviar uma palete inteira de espelhos.
Como se atreve a mandar indiretas? Tenha a decência de mostrar as presas de cobra venenosa uma vez na vida! Ousa escrever que o prémio «... deverá ser acarinhado por quem o recebe, uma prioridade na sua carreira literária». Já parou para pensar nos motivos que levam três vencedores a renunciar a tão “fantástico prémio” – a edição de um livro? Podia falar da falta de respeito – não lhe dou a definição porque precisaria de uns cem anos para começar (só começar) a perceber minimamente o significado de tal palavra; honestidade e seriedade a mesma coisa.
Que fique claro: não me deve nada... por enquanto.
Eu renunciei ao prémio a que tinha direito. Não o quero!
Demorou meses – repito: meses!!! – a enviar o regulamento do prémio. Fê-lo apenas quando sentiu as minhas participações em queda. Alegou esquecimento. Eu pergunto: não terá sido uma vingança por ter manifestado desagrado com aquela capa foleira de «Boas Festas», aquela que parecia papel de embrulho infantil? Eu acho que foi. Até ofereceu estalos... indiretamente como sempre.
Relembro que o vencedor do concurso «O Poder do Vício» foi anunciado no início de novembro, salvo erro. No dia 23 de março, milagrosamente, cobriu-se de água benta e lá se dignou a desempenhar o papel que lhe competia, quatro meses depois, curiosamente uma semana após eu decidir lançar-me por conta própria. Porque trabalhar com gente falsa, de baixo nível, sem carácter mata-me a inspiração. Retira-me todo o gozo que a escrita sempre me proporcionou! Nisso, admito que é poderosa. Tiro-lhe o chapéu por isso. Quase conseguiu aniquilar o meu sonho. Quase!
Porém, há tantas editoras por aí, é só escolher.
E eu escolherei uma que seja competente e séria. Uma que não demore quatro meses a enviar um regulamento e um mês mais tarde, com uma desculpa esfarrapada, exige o manuscrito em quinze dias.
Jamais apressaria o meu “bebé” sob ameaça e jamais lho confiaria. Jamais!
Fique com o seu “prémio envenenado”!
E não diga «Parabéns a quem escreve e “se deixa ler”». Diga antes: parabéns a quem escreve e paga ao preço do ouro para não ser lido. Parabéns a nós que fazemos das tripas coração para ver umas páginas nossas no fundo de uma gaveta (capas foleiras têm esse efeito). Parabéns a nós que aprendemos a separar o “trigo do joio” e não nos deixamos abater por quem tanto se esforça por transformar sonhos em pesadelos.
Para mim, chega! De mim não leva nem mais um cêntimo.
Suzete Fraga

COMUNICADO DO AUTOR SÉRGIO SOLA

Comunicação que Sérgio Sola, vencedor do 5º Concurso Literário da Papel D'Arroz Editora e um autor sempre presente nos projectos Sui Generis, acaba de divulgar nas redes sociais:

PONTOS NOS IIS
(PRÉMIO REJEITADO E OUTROS ITENS – GMH)


Com a entrega hoje dos exemplares a que tinha direito («Um Dia de Loucos» e «Labirintos da Mente»), por os ter pago, termina aqui a minha ligação ao Grupo Editorial Múltiplas Histórias.
Queria, em primeiro lugar, chamar a atenção para alguns pontos que julgo conveniente saber-se. Não fiz parte do júri do concurso «O Oportunista» da editora Papel D’Arroz. Digo isto porque o meu nome estava no regulamento como integrando o júri. É falso! Não participei. Também tinha o meu nome associado à colectânea «Jardim de Palavras» – Orquídea Edições – de poesia, enquanto júri! Nada mais falso, não participei! Julgo de todo inconveniente esta associação... nomes de autores que nada têm a ver com os projectos.
Posto isto, julgo também ser, de alguma forma útil, divulgar o seguinte: No dia 29 Abril recebi um email, completamente despersonalizado, a exigir a entrega do manuscrito para edição, da minha obra resultante do prémio que ganhei, até dia 15 de Maio passado. Rejeitei, pois duas semanas não me permitiam terminar o que quer que tivesse para terminar. Afirmo e reafirmo que ultrapassei qualquer prazo imaginável... mas o que é facto é que nunca tal me foi exigido e mesmo que tivesse tudo pronto, rejeitaria na mesma... duas semanas não é um prazo para entregar um manuscrito de primeira obra, estivesse ele acabado ou não!! Por outro lado, não aceitei que, depois de ter colaborado, gratuitamente, como júri de dois concursos e de um campeonato de escrita criativa (apenas e só estes!!), não tivesse direito a uma palavra antes deste ultimato! Sim, porque considerei um ultimato. Sei que o Fernando Morgado e a Suzete Fraga, dois outros premiados, rejeitaram também os seus prémios. Isto depois de ter havido controvérsias com outros autores... estranho! Ou talvez não! Eu, enquanto autor e não tendo qualquer tipo de contrato de exclusividade com alguma editora, reservo-me o direito de escrever para quem eu queira e para que editora eu queira!
Quando as pessoas se valem do sonho dos outros para ganhar a vida, está tudo explicado...
Posto isto, pensem o que quiserem... queria apenas deixar estas palavras... para quem as quiser ler.

O meu muito obrigado!
Sérgio Sola


22 maio, 2016

O BEIJO DO VAMPIRO - SESSÃO DE LANÇAMENTO NO VLADA LOUNGE - SÁBADO, 28 DE MAIO - 18 HORAS

Noite de sábado, 21 de Maio. Algumas fotos no Vlada Lounge, o belíssimo local onde iremos fazer a sessão de lançamento de «O Beijo do Vampiro» no próximo sábado, dia 28, pelas 18 horas. Situa-se na Rua Rosa Damasceno, Nº 8 (entre o Mercado de Arroios e o Metro da Alameda), em Lisboa. Abre todos os dias, excepto segundas-feiras, até às 02h00 da manhã; sextas e sábados, até às 04h00.


















20 maio, 2016

O BEIJO DO VAMPIRO - CHEGOU ÀS MINHAS MÃOS

A fotografia não está grande coisa, foi tirada por um telemóvel com pouca definição (fraquinho mesmo), mas dá para ver que «O Beijo do Vampiro» já chegou às minhas mãos...


18 maio, 2016

A ODISSEIA DE DIOGO - INTRODUÇÃO AO CONTO

Agora que, finalmente, «O Beijo do Vampiro» já está impresso e a sessão de lançamento agendada para 28 de Maio, deixo aqui um pequeno excerto (na verdade, a introdução) do meu texto incluído nesta antologia vampírica. Espero que gostem. Qualquer comentário ou crítica será apreciado...

***

A ODISSEIA DE DIOGO

Isidro Sousa

A juventude exalada pelos poros do meu corpo circula paulatinamente, desde sempre inalterável, por entre o mundo que me rodeia, porém, alma humana na minha pessoa deixou de existir há muito tempo, o que não me permite envelhecer, preservando a eterna aparência de efebo imaculado.

Os meus longos cabelos castanho-claros mantêm o exacto comprimento que atingiram naquela virtuosa, longínqua e saudosa adolescência, sem alterar um milímetro – desde então, o crescimento extinguiu-se e a regeneração, se ousar cortá-los, é rápida. Os meus olhos, outrora esverdeados, adquiriram um intenso brilho escarlate, tornando-se demasiado sensíveis à luz diurna, o que faz de mim um ser noctívago – vivo noite após noite, como uma ratazana, à cata do alimento indispensável à minha existência desventurada e durmo, durante o dia, em caves de fábricas abandonadas ou de prédios devolutos e em galerias subterrâneas que vou descobrindo nas diversas cidades por onde me desloco. E sempre que acordo, ao escurecer, sinto imensa secura de sangue – este precioso líquido imprescindível à minha sobrevivência é o meu exclusivo alimento, podendo ser tanto de pessoas como de animais. Tudo isso, somado à posterior alva tonalidade da minha epiderme, a roçar a palidez e de causar temor ao susto, só disfarçável com suaves maquilhagens, é fruto da indesejável enfermidade que me fustigou e não mais me repudiou – o meu organismo achou-se maculado por um vírus raríssimo, um bicho demoníaco cujo contágio é inevitável se alguém ingerir o meu sangue; foi justamente desse modo, ingerindo sangue infestado, aquando dos meus verdes e inocentes quinze anos de idade, que contraí inesperadamente, da noite para o dia, essa rara doença, todavia, eu jamais, em sã consciência, transmitirei qualquer infecção relacionada porque, além de ser penoso sentir sede de sangue todas as noites, esta maldição transforma desgraçadamente o ser humano num morto-vivo ambulante, condena-o a suster irremediavelmente uma vida nas trevas fenecida, embora o seu coração permaneça vivo, continuando a bater. O único aspecto decorrente desta moléstia que certos desalmados poderão considerar positivo é a quase imortalidade, ou seja, a longevidade, já que o meu organismo não expirará facilmente como o de qualquer ser humano, excepto se for destruído pelo Sol – não devo nem posso, em circunstância alguma, expor-me a raios solares; caso contrário, o meu corpo incendiar-se-á, explodindo como combustível numa poma de fogo. Além disso, não obstante a minha aparente debilidade, possuo uma força sobre-humana, uma cicatrização ultra-rápida e sou detentor de poderes telepáticos extremamente proveitosos para que me possa alimentar sem que as minhas vítimas se lembrem do ocorrido na hora seguinte.

Nos primórdios desta malfadada existência, eu não conseguia controlar a minha sede de sangue e destruí inúmeras vidas inocentes. Procurei em vão, em momentos de assaz desespero, alimentar-me de comida humana, só que esta revelou-se-me nociva; rendi-me então, inevitavelmente, à fatal evidência da minha obscura subsistência – contudo, fui descobrindo um meio-termo, o ambicionado equilíbrio entre as minhas privações e a vida de outrem, e, hoje em dia, bebo somente a quantidade necessária que me permita sobreviver, sem matar mais alguém. Afortunadamente, para mim, o monstro que me transformou numa entidade das trevas foi exterminado há vários séculos: a Santa Inquisição, que de santa só exibia o nome, capturou-o no ainda lusco-fusco de um iminente alvorecer, conseguiu neutralizar a sua energia satânica, crucificou-o no topo de uma montanha e, quando, por fim, o Sol nasceu e os seus raios o atingiram, ele foi totalmente incinerado. Devo referir que os vampiros são criaturas profundamente carentes e solitárias devido ao seu isolamento da sociedade e apaixonam-se, com frequência, pelos seus alvos. Isso sucedeu com o meu malfeitor, sendo devido a esse insalubre arrebatamento que ele me esculpiu numa réplica de si mesmo, restringindo-me a uma forçosa vivência indesejada. Ele garantia que me amava, mas judiou de mim durante décadas por ter um amor distorcido. Além disso, era ciumento e barbaramente violento! Por conseguinte, eu é que sofria as suas torturas. Após ele ter sido aniquilado pelo Santo Ofício, suspirei de alívio, sentindo-me finalmente livre da sua possessão! Libertei-me, todavia, nunca tive o privilégio – ou direi o drama? – de amar alguém. Mas, quiçá, um dia isso pode acontecer...

Nos tempos modernos, uso frequentemente roupas negras, botas de couro pretas e um casaco com capuz igualmente escuro, para disfarçar a minha verdadeira natureza. Movimento-me em zonas urbanas onde existem estabelecimentos de diversão nocturna, procurando bêbados que saem de restaurantes, bares ou discotecas. Recorrendo sempre ao meu poder mental, induzo telepaticamente para que as potenciais vítimas rumem a becos ou ruelas sombrias onde eu me possa alimentar tranquilo. Bebo apenas o sangue suficiente de cada vítima e, antes de abandonar o indivíduo em questão e ir embora, utilizo a minha saliva cicatrizante para lhe sarar os ferimentos da mordida e apago-lhe da memória o que acabou de ocorrer – apesar de a mordedura vampírica, ao contrário do que os humanos possam julgar, ser prazenteira para a pessoa que é atacada, porque liberta-lhe na corrente sanguínea hormonas sexuais. Não é raro a vítima usufruir de um potente orgasmo enquanto é sugada. Por vezes, homens mais assanhados tentam possuir-me à força. Ainda bem que sou portador de uma energia sobre-humana, caso contrário seria violado cada vez que me alimentasse!

Mas agora chega de lengalenga porque a fome começa já a importunar os meus neurónios...

(...)


in «O Beijo do Vampiro»
Esta antologia já está à venda
Pedidos através do email letras.suigeneris@gmail.com

17 maio, 2016

VLADA LOUNGE - UM ESPAÇO DE ELEIÇÃO


São quase 4:30 da manhã. Regressei há poucos minutos a casa; estive no Vlada Lounge até agora. O Vlada fecha às 02h00 durante a semana; mas o ambiente estava tão agradável que ficámos lá dentro - mesmo após a porta fechar - até esta hora. Onde, por sinal, reencontrei «velhos» amigos... e o convívio e a conversa foram tão agradáveis...

Felizmente, o Vlada Lounge situa-se perto da minha (nova) residência. Na rua paralela, a cerca de 100 metros. Já se tornou o meu local de eleição. Mal o conheci, um espaço bastante revivalista, foi amor à primeira vista. Por isso mesmo, marquei lá a sessão de lançamento da antologia «O Beijo do Vampiro». Tenho a certeza de que vocês, quando o conhecerem, também vão gostar.

Vou lá todos os dias... beber café quando acordo, beber café a meio da tarde, beber café após o jantar... e beber umas cervejas mais à noite. Além de o espaço ser muito bonito e agradável, o ambiente é muito bom. Tornou-se a minha segunda casa...

A todos os autores, amigos e leitores que se encontrem na Grande Lisboa e desejem beber um café comigo (ou alguma outra bebida): sintam-se à vontade! Basta combinar... A quem não esteja em Lisboa mas tencione vir a Lisboa, sinta-se à vontade na mesma... terei muito gosto!... Como referi, resido muito próximo do Vlada. E será este local o palco de qualquer encontro que possa vir a marcar. Terei sempre muito gosto... Are baba!


16 maio, 2016

O BEIJO DO VAMPIRO - LANÇAMENTO NO VLADA LOUNGE


O BEIJO DO VAMPIRO
Antologia de Contos Vampirescos
Organização Isidro Sousa
37 Autores - 284 páginas
Uma edição Sui Generis com chancela EuEdito

Sessão de Lançamento: sábado, 28 de Maio, pelas 18 horas
Local: Vlada Lounge - Rua Rosa Damasceno, Nº 8, Loja A

Mais informações em Edições Sui Generis:
http://letras-suigeneris.blogspot.pt


15 maio, 2016

O BEIJO DO VAMPIRO - CONVITE PARA A SESSÃO DE LANÇAMENTO

O BEIJO DO VAMPIRO
Antologia de Contos Vampirescos
Organização Isidro Sousa
37 Autores - 284 páginas
Uma edição Sui Generis com chancela EuEdito
Sessão de Lançamento: sábado, 28 de Maio, pelas 18 horas
Local: Vlada Lounge - Rua Rosa Damasceno, Nº 8, Loja A
Ponto de referência: entre o Metro da Alameda e o Mercado de Arroios

14 maio, 2016

SEXTA-FEIRA 13 - ESBOÇOS PARA A CAPA


Desconheço a técnica e todo o processo de criação, mas partilho com vocês estas imagens que surrupiei da página do Artur Mósca, o designer que concebeu a capa da antologia «Sexta-Feira 13». E transcrevo um comentário que o próprio Artur Mósca deixou registado algures no Facebook, a propósito da capa de «Sexta-Feira 13»:

«Aa ideia com que parti para a pintura era uma "succubus", criatura demoníaca de aparência feminina que seduz os homens e lhes suga a energia vital. Achei apropriado pois normalmente tem um misto de terror com sensualidade. Depois misturei um pouco com a mulher de branco caracterizada pelo véu e a sugestão de sangue para ficar um pouco mais aterrorizadora e não tão fantasmagórica.»

Se deseja mais informações sobre este designer gráfico ou para conhecer melhor o seu trabalho, consulte as suas páginas:

Página pessoal no Facebook: https://www.facebook.com/artur.filipe
Página na Internet: http://www.arturmosca.com/