30 junho, 2018

PRISIONEIROS DO PROGRESSO – LANÇAMENTO NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE PORTO SANTO

Imagens da sessão de apresentação de «Prisioneiros do Progresso», o segundo livro de poesia de Rosa Marques que integra a Colecção Sui Generis, editado com a chancela Euedito, que decorreu no passado dia 22 de Junho, na Biblioteca Municipal de Porto Santo, com o apoio da autarquia local. A obra foi apresentada pela professora Luz Freire e pela Dra. Lucília Sousa, e a autora teve presentes na sessão alguns exemplares do seu primeiro livro, «Mar em Mim», que foi reeditado no primeiro trimestre deste ano.





































A maioria destas fotografias foi gentilmente cedida pela Foto Colombo, e outras imagens foram recolhidas nas páginas do Facebook de Manuel Araújo, amigo da autora, e da professora Luz Freire.


Parabéns, Rosa Marques! Pela nova obra e pelo belo evento...



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22 junho, 2018

PRISIONEIROS DO PROGRESSO – PREFÁCIO




PREFÁCIO

  
É com bastante satisfação que assumo, novamente, o papel de editor e torno a prefaciar um livro de Rosa Marques: a sua segunda obra poética, que reflecte fortes preocupações de âmbito social. Se Mar em Mim, o primeiro livro, apresenta temas que lhe são caros e a tocam particularmente a nível pessoal, sendo a maioria dos poemas dedicada à Natureza, às ilhas do seu coração (Madeira e Porto Santo) e ao mar com o qual sempre conviveu, este novo Prisioneiros do Progresso debruça-se sobre questões assaz alarmantes que vão muito além do foro pessoal: afectam todos os seres! Porque Rosa Marques, sendo uma pessoa humana e sensível, é igualmente uma autora atenta, consciente e desassossegada. Preocupa-se com os seus sonhos, com a sua própria vida e a vida dos seus, mas também se inquieta com as vidas e as condutas de outrem... com a sociedade egoísta e materialista em que vive e o mundo cada vez mais mecânico e desumano que a rodeia.
O contacto entre nós estabelecido em 2015 ultrapassou, desde cedo, a mera relação editorial: foi adentrando, de modo crescente, no campo da amizade, gerando-se, de dia para dia, um apreço salutar entre autora e editor construído com pequenas/grandes cumplicidades. Não senti, talvez por isso mesmo, qualquer estranheza quando ela manifestou, alguns meses após ter publicado Mar em Mim, a intenção de editar outro livro de poesia. Não obstante, a temática dos poemas que constituiriam o novo livro deixou-me, numa fase inicial, um tanto apreensivo...
Neste pequeno universo literário em que grande parte das obras poéticas apresentam conteúdos que obedecem (quase) sempre a desejos e anseios de ordem pessoal, editar um livro de poesia totalmente dedicado a assuntos sociais, tecnológicos, ambientais e humanitários pareceu-me uma ideia arrojada, e até arriscada. Não que estes temas não sejam merecedores de atenções reflectidas, também, a nível poético. Pelo contrário: é de louvar! Mas surgiu-me logo uma questão deveras pertinente: quem desejaria adquirir um livro cujos poemas se preocupam, em exclusivo, com as tecnologias que isolam cada vez mais o ser humano e o fazem olhar somente para o próprio umbigo, com as sociedades crescentemente globalizadas, impiedosas e desumanas, resultantes de um progresso acelerado e descontrolado, com toda a humanidade que habita o planeta Terra em perigo? Isto porque, na minha visão de editor, embora privilegie sempre a qualidade das obras literárias, há outros investimentos imprescindíveis à produção de um livro que carecem de retorno, investimentos financeiros, e esse retorno nem sempre poderá ser breve, ou tão breve como se desejaria.
Mas Rosa Marques, expondo-me a sua inquietude e a razão dos temas abordados, logo me tranquilizou. A qualidade dos poemas, aliada à sensibilidade e à simplicidade que a caracterizam, também. São largas dezenas de textos escritos em momentos diferentes, que registam sentimentos de angústia e aflições em diversos períodos da vida da autora, revelando mágoas, descontentamentos e revoltas, não havendo, inicialmente, o objectivo concreto de serem reunidos num livro; em certa altura, porém, a autora constatou que esses mesmos textos poéticos seriam suficientes para formarem um volume. E à medida que chegavam às minhas mãos, para que a obra fosse organizada, convencia-me, cada vez mais, de que este novo livro seria, além de interessante, um excelente desafio/alerta pela via da poesia... e muito oportuno nos tempos que correm! Tal como atestam os versos introdutórios de Prisioneiros do Progresso, o (primeiro) poema que empresta o seu título ao livro: Deslumbrado com o grau de desenvolvimento que já conseguiu atingir / O homem não “sabe”, não quer mais parar... / Egocêntrico, cada vez mais sedento de explorar... de modificar... / Numa sede crescente de progredir... mesmo consciente de que está a destruir...
De acordo com o pensamento da autora e as palavras que me transmitiu, o homem tem causado danos irreversíveis no nosso planeta, que colocam em risco toda a humanidade. Esvaziando-o das substâncias que o tornam equilibrado e habitável, sobrecarregando-o de produtos altamente poluentes e que estão a destruir a atmosfera... dando origem ao aquecimento global, ao efeito estufa, etc. Mesmo consciente de que age mal, ele dá (continua a dar) largas à insensatez. Além de promover um progresso descontrolado que poderá ter consequências nefastas para todos os seres vivos que habitam a Terra, mantém-se indiferente aos danos que desencadeia, ao esgotar, egoisticamente, os recursos naturais do planeta sem pensar nas gerações vindouras. Tudo isso numa ânsia de saciar desejos sem limites, com sede incontrolável de desenvolver, de evoluir sempre e cada vez mais, sem olhar a meios para atingir os fins, e insensível para o inevitável desfecho que poderá ser catastrófico. A situação é alarmante!, frisa a autora. Destruindo o seu próprio habitat, o ser humano caminha a largos passos para o abismo da destruição, da anulação de si mesmo.
No entanto, o homem do século XXI, apesar de todo o desenvolvimento que alcançou, não é feliz. Tornou-se um ser insensível, sem lei, materialista e tecnológico, fruto desse progresso descontrolado que anula os bons valores éticos e morais que regem a vida, descurando a parte espiritual, a mais importante para uma vida feliz e saudável... daí todo o desequilíbrio. Existe uma insatisfação crescente, que ele procura colmatar com mais desenvolvimento... conquistando mais bens materiais. Esta sede desmesurada de poder e de conquista está originando uma cegueira geral para a verdadeira realidade, para o estado em que o mundo se encontra, para a necessidade de se valorizar a vida humana... e menos a parte material. Criando seres insensíveis e indiferentes...
A solidão entre os seres, a falta de afecto, a ausência de valores, as desigualdades sociais, o desprezo pela vida humana, a ambição desmedida, a desordem nas sociedades, as guerras e a pobreza, as alterações climáticas provocadas pela mão humana, enfim, o caos no mundo e a (consequente) desumanização que se tem verificado e acentuado a cada dia são algumas das imensas inquietações bem vincadas nos 67 poemas incluídos neste livro, que remetem, constantemente, para a necessidade de moderar e controlar o desenvolvimento a nível mundial, educando, sensibilizando e consciencializando os seres humanos para uma maior responsabilidade, o que permitirá reduzir os malefícios que a todos afectam.
Sem mais delongas, deixo-lhes nas mãos este Prisioneiros do Progresso, uma belíssima obra poética que, para além do prazer que a sua leitura irá seguramente proporcionar, poderá despertar consciências para certas realidades que nos rodeiam, cumprindo também, desse modo, uma função pedagógica.

Isidro Sousa





Título: PRISIONEIROS DO PROGRESSO
Autora: Rosa Marques
Prefácio: Isidro Sousa
Colecção Sui Generis
Editora Euedito

Editores:
Isidro Sousa (Sui Generis)
Paulo Lobo (Euedito)

ISBN: 978-989-8896-02-5
Depósito Legal: 434950/17
Páginas: 120 páginas




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16 junho, 2018

PRISIONEIROS DO PROGRESSO - CONVITE PARA A SESSÃO DE APRESENTAÇÃO NO DIA 22 DE JUNHO




PRISIONEIROS DO PROGRESSO
Uma edição Sui Generis...

Sessão de apresentação: 22 de Junho de 2018
Local: Biblioteca Municipal de Porto Santo


Título: Prisioneiros do Progresso
Autora: Rosa Marques
Prefácio: Isidro Sousa
Colecção Sui Generis
Editora Euedito

ISBN: 978-989-8896-02-5
Depósito Legal: 434950/17





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10 junho, 2018

SG MAG | TODOS OS NÚMEROS PUBLICADOS | COLABORAÇÕES PARA A PRÓXIMA EDIÇÃO



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Uma edição Sui Generis


Revista trimestral em suporte digital com distribuição gratuita.

Colaborações, Publicidade e Divulgação de Livros para a Edição nº 5...
enviar para o e-mail indicado no final deste post.


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06 junho, 2018

SG MAG | EDIÇÃO Nº 4 JÁ ESTÁ DISPONÍVEL



SG MAG | MAGAZINE LITERÁRIO
Edição nº 4 – Maio 2018


Já está disponível, na plataforma ISSUU, a 4ª Edição da revista literária SG MAG. Nesta página:

Link directo para a edição:

Nesta edição – que tem 256 páginas – destacamos a autora Sandra Boveto. Além de a capa lhe ser dedicada, publicamos uma longa entrevista com esta autora brasileira que reside em Maringá, Estado do Paraná, cujo ponto de partida é o lançamento do seu primeiro livro, uma obra de temática infantil intitulada «O Mundo Exclamante», dedicada ao seu filho, e também um conto literário de sua autoria e diversos excertos sobre o conjunto da sua obra.

Colaboram, na presente edição, diversos autores com: crónicas, reportagens, opinião, contos literários, poesia, crítica literária, etc. Eis os nomes, por ordem alfabética, dos autores participantes:

Estêvão de Sousa
Everton Medeiros
Guadalupe Navarro
Isabel Martins
Isidro Sousa
José Franbcisco Tavares Rolo
Lucinda Maria
Manuel Amaro Mendonça
Marilin Manrique
Marizeth Maria Pereira
Maurício Cavalheiro
Paulo Galheto Miguel
Rafa Goudard
Renata Loyolla
Ricardo Solano
Rosa Marques
Sandra Boveto
Sara Timóteo
Teresa Morais

Esta edição, além de dar um especial destaque à cultura peruana, que se encontra retratada nos textos de Estêvão de Sousa e de Guadalupe Navarro (ele Português, ela natural do Peru), e de fazer uma análise profunda à obra de Stephen King (texto de Sara Timóteo), apresenta também reportagens sobre lançamentos e reedições de livros e vários títulos nos destaques literários. Além de recentes antologias Sui Generis, são destacadas obras dos autores:

Diamantino Bártolo
Estêvão de Sousa
Everton Medeiros
Jeracina Gonçalves
Lucinda Maria
Manuel Timóteo de Matos
Maria Alcina Adriano
Maria de Fátima Soares
Rosa Marques
Sandra Boveto
Sara Timóteo
Teresa Morais

A revista SG MAG, fundada em Janeiro de 2017, é uma edição Sui Generis. Tem periodicidade trimestral e distribuição gratuita, sendo publicada em suporte digital na plataforma ISSUU. No endereço abaixo indicado.

Boas leituras!


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04 junho, 2018

PRISIONEIROS DO PROGRESSO - LANÇAMENTO NO DIA 22 DE JUNHO - NA ILHA DE PORTO SANTO




PRISIONEIROS DO PROGRESSO
Lançamento no dia 22 de Junho...


A sessão de apresentação de «Prisioneiros do Progresso», o segundo livro de poesia da autora Rosa Marques, irá realizar-se no próximo dia 22 de Junho de 2018, pelas 18 horas, na Biblioteca Municipal de Porto Santo. O evento conta com o apoio do Gabinete da Cultura e a obra será apresentada pela professora Luz Freire e pela Dra. Lucília Gomes de Sousa.

Todos aqueles, ou aquelas, que se encontrem, por estes dias, na ilha de Porto Santo, estão, desde já, convidados a assistir! Contamos com a vossa presença...


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