30 abril, 2017

DECIFRA-ME... OU DEVORO-TE! - POSFÁCIO DE SUZETE FRAGA



   
POSFÁCIO
  

Decifra-me... ou Devoro-te! é um medicamento altamente eficaz no tratamento de depressões, ignorância crónica, solidão e preconceito, seja qual for a estirpe dominante. Após um longo e trabalhoso processo de inspiração, uma das mentes mais geniais que eu tenho o privilégio de conhecer conseguiu, finalmente, produzir a combinação perfeita para a cura das maleitas acima referidas e não só! Quando consumido atempadamente, ou seja, antes do aparecimento dos primeiros sintomas, o organismo adquire imunidade vitalícia, não deixando espaço de manobra para tédios, frustrações e hipocrisia multirresistente.
Advertências: uma advertência apenas – altamente viciante! E eu que o diga! Em prol da Humanidade, mal recebi tão prestigiante convite, aceitei logo o desafio de ser uma das primeiras “cobaias” a testar os seus efeitos. Como qualquer medicamento, recomenda-se que não ceda à tentação dos empréstimos, pois nunca mais o recuperará. Quem quiser que compre! Não brinque com a sua saúde!

O que deve saber antes de usar e abusar de Decifra-me... ou Devoro-te!?

PRIMEIRO – Verifique se não se desmancha com facilidade. Depois de atacar A Estátua de Sal pode não ser capaz de reunir condições para passar ao Colar de Pérolas. E, nesse caso, é melhor nem chegar perto de A Armadura de Sancho». Esta contraindicação pode ser facilmente contornada se dividir as gargalhadas com outras pessoas.

SEGUNDO – Não beba, por favor! Sejam bebidas alcoólicas ou outro líquido qualquer (lógico, sólidos não dá muito jeito beber). Eu tentei e fiz uma grande porcaria, além de ficar com soluços, tal foi a desordem. O mesmo se aplica à comida.

TERCEIRO – Quando passar pelo Arrepio de Micaela procure estar acompanhado, caso contrário os calafrios podem teimar em não passar voluntariamente.

QUARTO – Confira o stock de lenços de papel e, se puder, um barco e umas galochas; acredite, vai precisar para o Totó.

QUINTO – Se não tem uma religião, espreite Mea Culpa. Quero saber se depois disso ainda continua ateu ou indeciso.

SEXTO – Inveja o aparente sucesso dos outros? Tome uma dose de A Máscara e vai ver o que é bom para a tosse!

SÉTIMO – Se é uma pessoa suscetível, vá com moderação ao Casarão. Da última vez que confirmei, só andava meio mundo a enganar o outro meio. Em caso de sobredosagem arrisca paranóia temporária.

OITAVO – Procure saber os resultados do seu eletrocardiograma antes de ir ter com A Mulher de Branco. Convém ter um coração forte como um touro.

NONO – Por favor, muita atenção neste ponto! Há um estudo que diz que quem toma café sem açúcar pode ser ou desenvolver tendências psicopatas. Por segurança, esvazie o açucareiro no seu café, antes ir para O Sonho. Eu uso os chocolates M&M’s, também são excelentes para suprir a carência de açúcar no organismo e assim evita males maiores.

Prazo de validade e instruções de conservação?

Validade: comprar antes que esgote e, para isso, vale tudo, desde atropelamentos, saques e brigas do tipo mulheres em época de saldos.
Conservar em lugar de destaque, mas sempre à mão. Por razões de segurança recuse sempre genéricos ou artigos de marca branca. Certifique-se que tem o logo Sui Generis.
Quaisquer outras dúvidas é favor dirigir-se à responsável por esta pílula milagrosa, Guadalupe Navarro, ou ao seu técnico assistente, Isidro Sousa. Eu, enquanto “cobaia”, posso garantir que nunca me senti tão bem.
Para finalizar: uma palavra de apreço à autora Guadalupe Navarro e os meus sinceros parabéns por esta magnífica obra. Estaria a ser mazinha se confessasse uma pontinha de inveja?... Pronto, um icebergue, tenho de ser sincera. É exímia na construção dos enredos. O seu nível de cultura geral é imbatível e o sentido de humor é qualquer coisa do outro mundo!
Resta-me agradecer a confiança depositada na minha humilde pessoa, para tamanha responsabilidade. Não preciso deixar votos de muito sucesso, tenho a certeza de que será um êxito estrondoso!
Parabéns, Guadalupe!

Suzete Fraga

Póvoa de Lanhoso, 16 de fevereiro de 2017





25 abril, 2017

DECIFRA-ME... OU DEVORO-TE! - SÍNTESE DA OBRA



DECIFRA-ME... OU DEVORO-TE!


Decifra-me... ou Devoro-te! apresenta doze estórias de personagens bastante peculiares. Como, por exemplo, a bela Micaela, uma jovem um tanto maluca que, em primeira instância, pode mostrar-se confusa ou mesmo desequilibrada. Como o belo e bem-sucedido Afonso, cujo segredo, quando revelado, surpreende e choca, e a enigmática e esquiva Rosana, que revela não ser o que aparenta ser. E também Branca, a editora pouco ortodoxa que, depois de aplicar tantas falcatruas, recebe o golpe de misericórdia de quem menos espera. Ou António, cujo inusitado encontro com uma mulher misteriosa o fará embarcar numa viagem surreal. A obra apresenta ainda a tartaruga Totó que, recordando como foi parar ao jardim zoológico, revela as complexas relações de uma família.

Doze enredos absurdamente irreais, doze narrativas escandalosamente verosímeis. Doze tramas pelas quais desfilam diversos tipos de personagens que vivenciam todas as matizes de sentimentos. São textos escritos com uma sofisticada simplicidade... estórias que divertem, emocionam, surpreendem. E, ao serem decifradas, deleitam mentes devorando corações.

Guadalupe Navarro nasceu em Lima, Peru. Durante a infância, mudou-se, com os pais e os irmãos, para Londres, Inglaterra. E, numa fase posterior, para o Rio de Janeiro, Brasil. Bacharel em Filosofia, editou o seu primeiro livro, Poemas da Alma, em 2015. Decifra-me... ou Devoro-te! reúne todos os textos de sua autoria publicados em diversas antologias, em Portugal e no Brasil.




24 abril, 2017

«DECIFRA-ME... OU DEVORO-TE!» - TEXTO DE ISIDRO SOUSA PUBLICADO NA REVISTA DIVULGA ESCRITOR Nº 26 | ABRIL 2017

Revista DIVULGA ESCRITOR nº 26


DECIFRA-ME... OU DEVORO-TE!

por Isidro Sousa

Numa tarde abrasadora, em pleno esplendor de Agosto do ano 2015, a autora Guadalupe Navarro surgiu no meu percurso literário. Embora o seu nome fosse familiar, de uma obra poética em que ambos participáramos no início desse Verão, nunca havíamos trocado uma palavra. Ela abordou-me pelas redes sociais, solicitando esclarecimentos sobre a antologia A Bíblia dos Pecadores, cujo regulamento acabara de tornar público. Elucidada sobre a essência do projecto, que só abrangia textos em prosa, volveu algo assim: «Eu sou poetisa, não escrevo prosa.» Lamentou o facto de a nossa Bíblia de Pecadores não contemplar poesia, reiterando o seu interesse em participar numa obra colectiva tão instigante.
Exploradas todas as possibilidades, sem todavia conseguir contornar essa limitação, Guadalupe Navarro acabou por considerar «Posso tentar escrever um texto; talvez uma crónica...» e mencionou a ideia que, nesse preciso momento, se lhe delineava na mente, sobre Sodoma e Gomorra. Recordando que, meses atrás, eu também experimentara escrever poesia para uma antologia poética, e fi-lo com êxito, incentivei-a de imediato: «Se sente vontade de escrever uma estória, não hesite!» Ainda renitente, mostrando-se receosa em adentrar num terreno desconhecido, aceitou o desafio, porém, salvaguardando que não se comprometeria.
Nos dias subsequentes, à medida que ela cimentava pedra sobre pedra naquela muralha em que se transformaria o texto, expunha-me ideias, dava conta de avanços e recuos, receios e dificuldades, buscando sempre uma palavra esclarecedora que facilitasse o contorno de obstáculos literários. Até que decidiu mostrar as páginas que já redigira, ansiando que eu lhe transmitisse uma opinião sincera.
Mal li os parágrafos iniciais, gargalhei. A trama, sobre a bíblica esposa de Lot em estátua de sal transformada quando fugia do fogo devastador disparado do céu sobre Sodoma, achava-se incompleta, todavia, vislumbrei logo que se tratava de uma sátira inteligente, divertidíssima – uma relíquia! Era difícil conter-me; as gargalhadas prevaleciam. Se até aí, porque desconhecia a escrita de Guadalupe Navarro, receava transmitir alguma indicação, para não constrangê-la ou melindrá-la, nesse instante a minha posição alterou drasticamente. Fui peremptório: «Tem de concluir o texto! Sem qualquer hesitação! É uma ordem! Força, Guadalupe!»
Entusiasmada, mergulhou com ainda mais afinco nesse universo da prosa tão temeroso quão desafiante. Finalizou o trabalho. Quando me chegou às mãos, li-o e reli-o; ainda hoje não canso de o reler. A autora nem acreditava no fascínio que a sua estreia na prosa me despertara! Refiro-me a A Estátua de Sal, a mesmíssima sátira sobre o episódio da destruição de Sodoma, abordando a falta de hospitalidade, os excessos e a imoralidade que grassava nessa cidade remota, bem como as incursões incestuosas daquelas filhas que, julgando-se sozinhas no mundo, embriagam e seduzem o pai para, com ele, gerarem descendência. Essa estória, publicada em 2016 na antologia inaugural da Colecção Sui Generis, está compilada nas primeiras páginas do segundo livro da autora, Decifra-me... ou Devoro-te!, editado recentemente pela Sui Generis.
Daí em diante, a nossa cumplicidade, entre mim e a autora, acentuar-se-ia de dia para dia, embora não houvesse convívio presencial, somente comunicação virtual pelas redes sociais; e a amizade crescendo, solidificando, uma confiança mútua enraizando-se. Guadalupe interessou-se por todas as obras colectivas que eu viria a organizar na área da prosa, participando nelas com regularidade. Nessa época (a Sui Generis ainda inexistia), concebi outra antologia para a editora que então dinamizava, intitulada Boas Festas, dedicada ao Natal. A estória natalina (O Arrepio de Micaela, também incluída em Decifra-me... ou Devoro-te!), num registo diferente do texto anterior, que a autora fez chegar às minhas mãos despertou-me igualmente a atenção. E ela foi mergulhando, de modo crescente, no universo da prosa. Mostrava-me, inclusive, textos destinados a projectos de outras editoras. Fosse qual fosse o tema envolvido em novas antologias, ela fabricava imediatamente uma trama, visando participar. E que tramas apresentava! Uma imaginação fértil, prodigiosa, que surpreende constantemente. A sua capacidade de criar enredos complexos, quer sejam dramáticos ou humorísticos, aliada ao elevado grau cultural (os conhecimentos sobre História são soberbos), é incrível. E desenvolve cada tema com vontade férrea, inigualável, nunca vacilando perante obstáculos, só respira quando finaliza cada trama. Foi desse modo – atrevo-me a dizê-lo – que Guadalupe Navarro se viciou na construção de narrativas. Ao ponto de deixar para segundo plano a escrita poética, em prol da prosa. Um universo verdadeiramente irresistível que a emaranhou nas suas teias. Que a desafiou. Envolveu. Fascinou. Aprisionou! E muita água deslizou sob a ponte desde que ousou aventurar-se na espantosa e deslumbrante Estátua de Sal.
Meses volvidos, em maré de confidências, ela revelaria pormenores da vida pessoal que vi reflectidos no perfil de algumas personagens; falaria também, despida de quaisquer complexos ou constrangimentos, sobre a paralisia cerebral de que é portadora e a forte depressão que a afectava na época em que me abordara. Naquele abençoado Verão de 2015 em que vários sonhos desencadearam o primeiro passo rumo à realidade... Frisou publicamente o quão bem o meu incentivo (a escrever prosa) lhe fizera, ajudando a superar essa fase menos boa – às vezes, basta um estímulo, um simples empurrãozinho para se ultrapassar o receio de falhar. Além disso, a solidariedade por ela manifestada, em momentos críticos da minha trajectória editorial, para contornar situações assaz delicadas, contribuiu mais ainda para aprofundar uma vera amizade, tornando-nos confidentes literários. E daí a considerar a possibilidade de editar uma obra pela Sui Generis, compilando textos redigidos ao longo dos últimos tempos, foi um salto. Na realidade, um livro que marca um ciclo bastante significativo, verdadeiramente sui generis, no percurso da autora.
Decifra-me... ou Devoro-te! principia com o magnífico A Estátua de Sal, primeiro texto em prosa de Guadalupe Navarro, destinado à antologia inaugural da Colecção Sui Generis, e finaliza com Mea Culpa, um drama igualmente inspirado em episódios bíblicos, concebido propositalmente para o segundo volume da mesma antologia, A Bíblia dos Pecadores. Entre o primeiro e o derradeiro texto, desfilam uma dezena de contos e crónicas de igual modo marcantes – estórias totalmente distintas, do drama à aventura, recheadas de humor e uma certa malícia, ou mesmo sarcasmo, redigidas com uma simplicidade sofisticada e, não raras vezes, uma ironia refinada, para as diversas obras colectivas, em Portugal e no Brasil, em que a autora participou. São estórias aparentemente simples, mas que se revestem de uma sensibilidade e uma intensidade profundas, explorando, todas elas, universos verdadeiramente sui generis.
E o que dizer da galeria de personagens? Magistral! Maioritariamente femininas, as personagens destas tramas são figuras singulares, especiais, numa primeira vista um tanto “malucas”, mas que se revelam seres humanos incríveis, salvo raras excepções, dotadas de grande humanidade, as fragilidades mesclando com fortes personalidades, mostrando fraquezas, mas também a força interior que delas emana.
Como a bela Micaela e os seus sintomáticos arrepios enquanto se embrenha nos afazeres para o Natal ou a sensível e solitária Mónica, em A Máscara, a filha rejeitada que busca forças no talento para colmatar o desprezo familiar e se enamora pelo homem errado. E também a espevitada Ludmila e as suas deambulações vampíricas, em O Sonho, a enigmática Rosana cujo misterioso retorno à sua cidade natal desperta atenções porventura indesejadas, em Riacho, e a atrevida e sofisticada Olga, que se envolve carnalmente, em Mea Culpa, com um membro do clero para tentar compreender uma antepassada por todos considerada a mula sem cabeça da sua região. Sem olvidar a deliciosa discussão com Santo António da exuberante narradora de O Colar de Pérolas, que diverte com as peripécias libidinosas da madame inglesa que “virou duquesa” e escandalizou a sociedade do seu tempo ao desencadear um evento insólito, deveras incomum, que envolvia “homens sem cabeça”, e ainda a destemida e imperturbável Rosa Martina, em A Armadura de Sancho, que viaja pelos confins da História e convive com espectros enquanto planeia instituir o dia especial (ou internacional) dos fantasmas, desvendando a origem de alguns mitos ou superstições. E a histérica e inescrupulosa editora Branca de O Casarão, autêntica “amiga do alheio” inspirada em certas realidades que grassam no meio literário e afectaram, de algum modo, a autora, é igualmente digna de registo. Ou de atenção!
Se as mulheres que embelezam estas estórias fascinam, magnetizam, emocionam, fazem vibrar, as figuras masculinas, embora em desigualdade numérica, são também envolventes, sedutoras, carismáticas. Veja-se o executivo, jovem e elegante, que procura achar, em O Lado Obscuro de Afonso, a mulher que a sua falecida avó consideraria ser “uma moça decente” para casar, mas alimenta uma vivência sórdida, doentia, na clandestinidade, algo inimaginável numa mente aparentemente sana. Ou o discreto e charmoso António em A Mulher de Branco que experimenta, após uma noite de diversão entre amigos, ainda que casualmente, um encontro surreal, deveras inusitado, numa instigante narrativa que aborda o universo fantástico, onde referências mitológicas marcam presença, como Daphne, a bela e estonteante ninfa em frondoso loureiro transformada para escapar à perseguição desenfreada de Apolo, o deus da beleza que lhe inspira profunda aversão.
A propósito, realçam-se referências às mitologias mas não só; os frequentes contextos históricos também se destacam nestas peças literárias, com inúmeras menções devidamente enquadradas a reis e rainhas, príncipes e princesas, imperadores, pontífices e a outras personalidades emblemáticas ao longo dos tempos, que denunciam o arraigado conhecimento, o elevado grau cultural da autora, de que se socorre, vastas vezes, para caracterizar cenários, personagens ou as ambiências que as rodeiam.
E não se pense que é tudo! O mundo infantil, aliado ao reino animal, é recordado em Totó. Através da visão de uma adorável tartaruga, exilada num jardim zoológico após um acidente lhe ter danificado o casco, vamos conhecendo, numa narrativa profundamente nostálgica, uma saudade de corroer a alma, as complexas relações da sua família de acolhimento por tantos anos, que a adoptou como membro, onde se incluem três crianças que a adoram, particularmente a menina mais nova que “não é bem igual aos outros” e terá em si reflectido algo de autobiográfico, a quem a autora empresta vivências ou emoções nitidamente pessoais.
As doze estórias que compõem as cento e cinquenta páginas de Decifra-me... ou Devoro-te! são divinas, irresistíveis, autênticos bálsamos para a alma. Estórias despretensiosas que numa primeira instância podem afigurar-se bastante simples, porém, revestidas de uma sofisticada complexidade; algumas aparentemente sem nexo mas de uma profundeza intensa, de um humanismo sem igual, ricas na nobreza de sentimentos, nos afectos ou nas relações interpessoais, bem como nos contextos em que são inseridas, nas ambiências envolvidas. Estórias enigmáticas, magistrais, em que cada protagonista, cada personagem, cada enredo convida à leitura... à viagem, ao mergulho no seu universo, ao desafio de desvendá-la.
Estórias arquitectadas e levadas a cabo por uma alma sensível, cativante, mulher guerreira, autora talentosa, um ser humano deslumbrante que, independentemente de vicissitudes do foro pessoal, contagia todos, à sua volta, com a magia das palavras que agora dispersa ao mundo nas páginas deste livro: Decifra-me... ou Devoro-te! Palavras que deliciam, seduzem, envolvem. Palavras que prendem, anestesiam, deleitam. Palavras que, atingida a derradeira linha de cada trama, deixam sempre um sabor a pouco.
Decifra-me... Ou Devoro-te! Pois então, decifrem-no! Não sejam devorados... pelo pecado da ignorância.



Este texto foi adaptado do prefácio do livro «Decifra-me... ou Devoro-te!» e publicado na revista «Divulga Escritor Nº 26, de Abril/Maio de 2017. Nas páginas 88-91. Disponível neste link: https://issuu.com/smc5/docs/26_divulga_escritor_revista_liter__/88





23 abril, 2017

DECIFRA-ME... OU DEVORO-TE! – ENTREVISTA DE GUADALUPE NAVARRO NA DIVULGA ESCRITOR



Entrevista de Guadalupe Navarro, concedida à revista Divulga Escritor, sobre o seu segundo livro «Decifra-me... ou Devoro-te!», editado em Portugal pela Sui Generis, mas que também está a ser impresso no Brasil e terá a edição ebook, em suporte Kindle, brevemente na Amazon.

Para ler a entrevista completa, clique neste link:






22 abril, 2017

«DECIFRA-ME... OU DEVORO-TE!» JÁ ESTÁ IMPRESSO



Tenho o prazer em anunciar que o livro «Decifra-me... ou Devoro-te!», de Guadalupe Navarro, ficou impresso em Março, mas não o recebi em Lisboa porque estava de mudanças. Pedi à editora que o mantivesse nas suas instalações. Mas já o tive nas mãos... Mal cheguei ao Porto, o editor Paulo Lobo fez questão de levar-me pessoalmente um exemplar. Está lindíssimo, a qualidade de impressão e acabamentos é excelente. Mas só nos próximos dias irei recebê-los... e enviarei então, por correio, os exemplares que foram encomendados.

Este é mais um projecto belíssimo, a segunda obra literária de Guadalupe Navarro, que tenho um gosto enorme de apresentar. É um livro de contos e crónicas, doze textos soberbos, e conta com o Prefácio escrito por mim e o Posfácio assinado por Suzete Fraga. Lamento não o ter promovido ainda, as condições não me permitiram; vou dar-lhe (também) toda a atenção que merece no decorrer dos próximos dias. E mesmo que a autora esteja ausente (reside no Brasil), terei uma grande satisfação em apresentá-lo na próxima sessão que vamos organizar no Porto, em conjunto com as várias antologias.

Devo referir ainda que... embora este livro seja editado pela Sui Generis e impresso em Portugal, está a ser feita uma segunda impressão no Brasil, que deverá ficar pronta a qualquer momento (sobre os livros impressos no Brasil, podem comunicar directamente com a autora). Quem o desejar adquirir... em Portugal pode ser encomendado à Sui Generis ou na livraria da editora Euedito; no Brasil, pode ser solicitado directamente à Guadalupe Navarro ou adquirido nalguma das plataformas que se encontram anunciadas no cartaz abaixo publicado, onde já se encontra à venda.

Além da impressão no Brasil, haverá também o ebook na Amazon, em suporte Kindle, que deverá ficar disponível brevemente na Amazon.





«ALMAS FERIDAS»: MAIS UMA REIMPRESSÃO E NOVA APRESENTAÇÃO NA FEIRA DO LIVRO DA PÓVOA DE LANHOSO



Algo importante que não pude comunicar antes, por força das circunstâncias: o livro «Almas Feridas», de Suzete Fraga, teve direito a uma nova reimpressão, na última semana de Março – a imagem que acompanha este post (em cima) é a foto real que a editora EuEdito divulgou, quando recebeu esta nova remessa de livros nas suas instalações

É a terceira reimpressão da primeira edição de «Almas Feridas», ou seja, esta obra já foi impressa quatro vezes, desde o passado mês de Dezembro. E porque a edição inicial não sofreu qualquer alteração nos conteúdos, mantemos a expressão «reimpressão da primeira edição». Dizer «quarta edição» do livro seria abusivo... publicidade enganosa. Porque, de facto, não é uma nova edição; é uma reimpressão.

Um êxito estrondoso que tem vindo a surpreender cada vez mais. Êxito esse que se deve ao forte empenho da autora em promover a sua obra... algo que todos os autores deviam fazer em vez de se queixarem que vendem pouco e esperarem que as editoras lhes vendam os livros. Nos tempos que correm, se os próprios autores não se empenharem na promoção das suas próprias obras, não esperem «vendas milagrosas» por parte das editoras. Estas podem vender alguns exemplares, claro que sim, mas não contem com muito...

A propósito, foi feita uma nova apresentação de «Almas Feridas» (ver fotos em baixo), na mesma altura em que se fez esta quarta impressão, aquando da Feira do Livro da Póvoa de Lanhoso, em finais de Março, que teve o apoio (pelo menos o apoio logístico) de entidades oficiais, nomeadamente da Câmara Municipal da Póvoa do Lanhoso, onde a autora reside.

Parabéns, Suzete Fraga! Continua assim, que estás no bom caminho...









MUDANÇA PARA O NORTE DO PAÍS E PRÓXIMOS LANÇAMENTOS NA CIDADE INVICTA


Boa tarde! A razão da minha ausência nas redes sociais durante as últimas semanas deve-se ao facto de – na sequência de situações pessoais (que não vou expor publicamente) – ter sido necessário mudar de residência para outra cidade... estou, presentemente, no Norte, mais concretamente na cidade do Porto. Consequentemente, fiquei mais próximo da nossa editora, sediada em Gaia, o que irá facilitar bastante o andamento dos nossos projectos. Durante este período de mudança (entre empacotar coisas, deixar a casa onde residia, viajar, achar nova residência, instalar-me, aceder novamente às ferramentas de trabalho, etc), fiquei impossibilitado de trabalhar em condições e também sem o normal acesso às comunicações. Só há relativamente poucos dias consegui instalar-me devidamente, na nova residência e na nova cidade, e pude ter acesso, finalmente, ao meu computador de trabalho (um pc de secretária), onde tenho todos os ficheiros e os projectos literários, que esteve empacotado mais de duas semanas. Com tantos assuntos relacionados com a Sui Generis que entretanto se foram acumulando, estou a retomar, gradualmente, todas as tarefas que fui forçado a interromper. Dentre elas, os livros que tencionava imprimir em Março, como havia transmitido anteriormente. Aliás, avançar imediatamente com a impressão dos livros foi a primeira coisa com a qual me preocupei, mal conseguir ficar devidamente instalado. Neste momento, já estão a ser impressas quatro antologias (as mais atrasadas, que são as prioritárias), as mesmas que se podem ver nesta imagem: «Ninguém Leva a Mal», «Torrente de Paixões», «Saloios & Caipiras» e «Sexta-Feira 13». No decorrer dos próximos dias, transmitirei informações concretas sobre cada um destes projectos... e também darei conta dos outros, que não menciono agora neste post mas que são igualmente importantes e nenhum deles está esquecido. Escusado será dizer que, tendo em conta a nova residência, a próxima sessão de apresentação (destas quatro obras) irá ocorrer no Norte, numa sessão conjunta, em local e data que tenciono comunicar brevemente (estou a visitar locais, estabelecer contactos, verificar possibilidades de organizar um evento nalgum dos espaços que já visitei, e também a descobrir/conhecer outros...). Durante os próximos dias, comunicarei um pouco mais sobre cada um destes projectos. Desde já agradeço a vossa compreensão e desejo-lhes um bom fim-de-semana.