11 junho, 2020



AMOR DE MÃE
Antologia Lusófona


Contos, Crónicas, Cartas & Poesias
Organização Isidro Sousa
Colecção Sui Generis


«Amor de Mãe» é um projecto literário que visa seleccionar textos sobre o Amor Materno ou dedicados às Mães, em Prosa e Poesia, de Autores Lusófonos, para publicá-los sob a forma de um livro, integrado na Colecção Sui Generis. Será considerado, no processo de selecção, qualquer género literário – conto, crónica, carta ou poesia – desde que os mesmos abordem, de algum modo, o tema proposto neste regulamento. Podem apresentar estórias fictícias ou tramas baseadas em factos reais: drama, romance, aventura, sátira, comédia, carta, fábula, peça de teatro, lenda, biografia, etc. Em poesia, podem apresentar poemas tradicionais, com ou sem rimas, e/ou prosa poética.

É este o repto que lançamos para a nova antologia da Colecção Sui Generis: «Amor de Mãe». E porque contamos ter a obra impressa em meados do Verão de 2020, o envio de textos para este projecto deverá ser feito no prazo de um mês. Data limite: 30 de Junho de 2020.


Contamos, então, com a sua participação em «Amor de Mãe».


Leia o Regulamento e não hesite em contactar o Coordenador
para dissipar qualquer dúvida que porventura possa existir.

E bom trabalho!





REGULAMENTO | CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO


1.    «Amor de Mãe» é um projecto literário integrado na Colecção Sui Generis, organizado e coordenado por Isidro Sousa, que visa seleccionar textos em Prosa e Poesia, escritos na Língua Portuguesa, de Autores Lusófonos que residam em qualquer parte do Mundo, independentemente das suas raças, crenças, filosofias de vida, orientações sexuais e identidades de género, para serem publicados num livro que deverá ter entre 100 e 300 páginas (mínimo e máximo). Só se aceitam participações que obedeçam a este Regulamento. Não é obrigatório que os textos sejam inéditos e a utilização do actual Acordo Ortográfico é facultativa.

2.    O tema dos textos é a Mãe, ou o Amor Materno, podendo ser estórias fictícias ou tramas baseadas em factos reais, e o género literário fica ao critério dos Autores: conto, crónica, carta, fábula, lenda, poesia, prosa poética, drama, comédia, sátira, biografia, teatro, etc. Todos os textos, quer em prosa quer em poesia, devem abordar, o Amor Materno – quer seja o amor dedicado às Mães, quer seja o amor de uma mulher enquanto Mãe.

3.    Cada Autor pode apresentar 1 (um) texto – em Prosa ou em Poesia – com o mínimo de 1 (uma) e o máximo de 2 (duas) páginas A4. Se participar com Poesia, pode apresentar 1 (um) Poema que ocupe até 2 (duas) páginas A4 ou 2 (dois) Poemas com o máximo de 1 (uma) página A4 cada um – se participar com sonetos, pode apresentar 4 (quatro) sonetos. Pode ser considerada a participação de um Autor nas duas modalidades – Prosa e Poesia – e a aceitação de um texto em prosa (conto) que ultrapasse 2 páginas A4, mediante comunicação do Autor e acordo prévio. Os textos, já revisados pelos Autores, estão sempre sujeitos a uma revisão final efectuada pela Sui Generis. Forma de envio: exclusivamente por email, em ficheiro do Word (sem qualquer formatação) anexado ao email, com letra Times New Roman, ou Arial, tamanho 12, espaçamento simples entre linhas e parágrafos. Rejeitam-se formatos de apresentação que sejam diferentes do Word.

4.    Os textos devem ter títulos próprios (diferentes do nome da Antologia) e ser enviados para o email letras.suigeneris@gmail.com com a referência «AMOR DE MÃE» na linha de assunto, até ao dia 30 de Junho de 2020. Os Autores podem assinar os textos com Nome ou Pseudónimo, devem declarar no corpo do email que aceitam as condições do Regulamento (caso contrário, as participações serão desconsideradas) e enviar uma nota biográfica na terceira pessoa do singular, até 5 linhas, e uma fotografia para efeitos de divulgação. Na nota biográfica deve ser mencionado, obrigatoriamente, o ano de nascimento e a localidade ou cidade onde reside. O Organizador reformulará as notas biográficas que ultrapassem o limite de 5 linhas e ignorará qualquer informação pessoal que as mesmas possam conter; privilegiará somente, para efeitos de publicação, descrições, gostos ou hobbies do Autor, ano e local de nascimento, localidade onde reside e respectivas obras publicadas.

5.    Cada Autor receberá uma breve comunicação acusando a recepção da sua participação, e a selecção dos textos será efectuada pelo Organizador, sendo o resultado global da selecção divulgado no prazo de duas semanas, após a data limite para recepção dos trabalhos. Não poderá haver mudanças ou correcções após a divulgação dos Autores seleccionados, assim como acréscimo ou remoção de conteúdo, salvo indicação contrária do Organizador. Todos os textos submetidos serão lidos e avaliados dentro do prazo determinado pela Sui Generis e todos os passos efectuados na produção desta obra colectiva (ou eventuais alterações ao Regulamento) serão sempre comunicados aos Autores.

6.    Não é solicitado qualquer pagamento como taxa de inscrição para participar nesta Antologia, nem serão ofertados exemplares da mesma, e o Autor participante está ciente de que não receberá valores monetários referentes a direitos de autor – em contrapartida, tem o direito de comprar livros à Sui Generis por preços especiais, em determinados períodos definidos pela Sui Generis, sempre com desconto de 10% sobre o PVP.

7.    A selecção de um texto ou poemas para integrar este projecto literário implica a aquisição de um exemplar da obra finalizada, com o referido desconto sobre o PVP indicado no Ponto 6.

8.    O pagamento do livro só será solicitado quando a sua produção estiver na fase final, mas antes de ser impresso, e deve ser feito até à data especificada pela Sui Generis. Se não recebermos qualquer notificação de um Autor seleccionado em tempo útil, ultrapassada a referida data entenderemos que esse mesmo Autor não teve interesse na sua participação.

9.    Se não tenciona adquirir um exemplar da obra finalizada, como prevêm os Pontos 7 e 8, não envie qualquer participação. Caso contrário, em caso de incumprimento dos Pontos 7 e 8, implica colocar o seu nome numa «lista negra» e jamais tornará a ser aceite/considerada qualquer participação do autor incumpridor em qualquer projecto (futuro) relacionado, directa ou indirectamente, com a Sui Generis.

10.          O PVP (preço de venda ao público) da Antologia será definido após a paginação do livro, tendo em conta o número de páginas da obra a ser editada, podendo ser de aproximadamente 15,00 euros (quinze euros, em moeda portuguesa). Normalmente, as Antologias Sui Generis têm entre 200 e 300 páginas e os respectivos valores, com desconto incluído no PVP, situam-se entre 15,00 e 16,00 euros; no entanto, se uma próxima (esta ou outra) Antologia tiver menos de 200 páginas, o respectivo valor será ajustado, podendo ser inferior.

11.          Autores participantes em «Amor de Mãe» podem adquirir quantos exemplares pretenderem, sempre com desconto de 10% sobre o PVP, desde que os mesmos sejam adquiridos directamente à Sui Generis, e nos períodos definidos pela Sui Generis.

12.          O livro estará à venda na livraria online Euedito e será enviado para várias instituições e plataformas de distribuição digital (Amazon, El Corte Inglés, Ingram, Kalaiki, Fnac, Casa del Livro, Libros.cc e Arnoia), através das quais poderá também ser adquirido, após a aprovação das mesmas. Exemplares adquiridos na livraria Euedito e noutras entidades não usufruem de qualquer promoção feita pela Sui Generis.

13.          O envio de qualquer texto para o email indicado no Ponto 4 implica (automaticamente) a aceitação de todas as normas deste Regulamento e a autorização dos direitos de publicação na antologia «Amor de Mãe», sem qualquer outra contrapartida além do desconto de 10% nos exemplares desta obra colectiva que os Autores possam querer adquirir, conforme especificado no Ponto 10.

14.          «Amor de Mãe» é uma Antologia Sui Generis, integrada na Colecção Sui Generis, e será publicada com a chancela Euedito. As Antologias Sui Generis, representadas pelo Organizador, e a editora Euedito não reservam a exclusividade ou os direitos dos trabalhos editados. Após a edição do livro, cada Autor pode utilizar livremente os seus textos noutras publicações que considere importantes.

15.          Se porventura se verificar algum tipo de infracção na originalidade, autenticidade e autoria de um texto apresentado, será da exclusiva responsabilidade do respectivo Autor, ficando o Organizador e a Editora isentos de qualquer responsabilidade legal sobre a infracção cometida – nesse caso, o Autor em questão responderá perante a Lei por plágio, cópia indevida ou outro crime relacionado com direitos de autor.

16.          Recomenda-se que os Autores se mantenham atentos aos grupos «AMOR DE MÃE» e «LETRAS SUI GENERIS» no Facebook; através destes grupos, o Organizador estará em contacto permanente com os Autores participantes. Podem também seguir a Página e o Blogue abaixo indicados. Para esclarecimento de dúvidas ou informações adicionais, devem contactar por email.



Desde já, estão todos convidados a participar
nesta Antologia dedicada às Mães, ou ao Amor Materno.
Esperamos os vossos textos... em Prosa e/ou em Poesia.

Sejam bem-vindos... e bom trabalho!





AMOR DE MÃE
Organização e Coordenação: Isidro Sousa
Edições Sui Generis

Email – letras.suigeneris@gmail.com
Blogue – https://letras-suigeneris.blogspot.com
Livraria – https://www.euedito.com/suigeneris
Página – https://www.issuu.com/sui.generis

09 junho, 2020

SG MAG - EDIÇÃO Nº 10





 SG MAG | MAGAZINE LITERÁRIO
Edição nº 10 – Março 2020


Apresentamos o 10º número deste Magazine Literário, uma publicação Sui Generis que está ao dispor da Lusofonia e encontra-se disponível na plataforma ISSU. Neste endereço:


A presente edição, com 228 páginas, dá especial atenção, como sugere a capa, à temática do Carnaval, que se festejou durante o primeiro trimestre deste ano. A imagem da capa poderia sugerir uma sátira à Pandemia que acabou de afectar o Mundo inteiro, obrigando as pessoas a usar máscaras, mas não, não é... a imagem da capa apresenta mesmo uma máscara de Carnaval e a edição é, de facto, dedicada ao tema do Carnaval. E o longo espaço ocorrido entre a data dos festejos da festa carnavalesca e a apresentação desta edição, deve-se, em parte, ao período de Quarentena, ou confinamento obrigatório, que levou à interrupção / paragem forçada de todas as actividades.

Sobre o tema da edição, apresentamos um texto detalhado sobre a história do Carnaval ao longo dos tempos, nas páginas 73-84, que já servira de prefácio ao livro «Ninguém Leva a Mal», em foco nesta edição. Incluímos igualmente um caderno de poesia carnavalesca e algumas estórias com o mesmo tema. Destacamos ainda a nova antologia da Colecção Sui Generis, «Brisas de Outono», com o merecido destaque dos 65 autores que a integram noutras partes da revista. Sem olvidar os textos, de temas variados, espalhados ao longo da edição: contos, minicontos, cartas, crónicas, opinião e poemas.

Agradecemos todas as contribuições que tornaram possível esta edição e marcamos encontro na próxima. Até lá... boas leituras!

LINK DIRECTO PARA ESTA EDIÇÃO:


COLABORAÇÕES:
(Autores que participam na presente edição:)

Alexandra Patrocínio
Ana Martins
Antônio C. S. Santos
Armindo Gonçalves
Clau Mendes
Cristina Sequeira
David Sousa
Dias Campos
Domingos Bala
Erick Bernardes
Isabel Martins
Isidro Sousa
Janice Reis Morais
Joyce Lima
Jorge Pincoruja
Julizar Dantas
Lira Vargas
Leandro Sousa
Lucinda Maria
Luiz Roberto Judice
Macvildo Bonde
Manuel Amaro Mendonça
Maria Angélica Rocha Fernandes
Maria de Fátima Soares
Marisa Luciana Alves
Mary Rosas
Maurício Cavalheiro
Mikael Mansur Martinelli
Natália Vale
Oceano Albuquerque
Paula Homem
Ricardo Solano
Rita Queiroz
Rogério Dias Dezidério
Ronaldo Magalhães
Rosa Marques
Roselena de Fátima Nunes Fagundes
Rozemar Messias
Sandra Boveto
Tiago Sousa
Tauã Lima Verdan
Thiago Guimarães Corrêa.


A revista SG MAG, fundada em Janeiro de 2017, é uma edição Sui Generis. A sua linha editorial foca-se (assumidamente) em projectos Sui Generis e nos autores, e respectivas obras, que de algum modo fazem parte da família Sui Generis – sendo sempre bem-vindos todos aqueles que só agora conheçam ou travem contacto com a Sui Generis e desejem participar no universo Sui Generis.
A revista tem periodicidade trimestral e distribuição gratuita, sendo publicada em formato electrónico na plataforma ISSUU. No endereço abaixo indicado.


Novas colaborações/participações para as próximas edições devem ser enviadas para o email abaixo indicado – acompanhadas (sempre) por uma nota biográfica – até 5 linhas – e respectiva fotografia, que tenha o rosto visível.

Boas leituras!

SG MAG | REVISTA LITERÁRIA
Grupo SG Magazine:
Email: sg.magazin@gmail.com


01 outubro, 2019

BENDITA MANJEDOURA! - REGULAMENTO



BENDITA MANJEDOURA!
O Berço da Esperança

Antologia de Natal
Contos, Crónicas, Cartas & Poesias
Organização Isidro Sousa
Colecção Sui Generis



«Bendita Manjedoura!» é um projecto literário que visa seleccionar textos dedicados à Natividade, que dêem especial enfoque à Manjedoura que acolheu o Deus-Menino, em Prosa e Poesia, de Autores Lusófonos, para publicá-los sob a forma de um livro, integrado na Colecção Sui Generis. Será considerado, no processo de selecção, qualquer género literário – conto, crónica, carta ou poesia – desde que os mesmos abordem, de algum modo, a ambiência em que ocorreu o tão esperado (e inesperado) nascimento do Messias. Podem apresentar estórias fictícias ou tramas baseadas em factos reais: drama, romance, aventura, sátira, comédia, carta, fábula, peça de teatro, lenda, biografia ou mesmo policial. Em poesia, podem apresentar poemas tradicionais, com ou sem rimas, e/ou prosa poética.

É nosso objectivo organizar uma Antologia de Natal, que se debruce sobre a Natividade, com textos de todos os Autores Sui Generis – Autores que participaram (ou submeteram participações) em, pelo menos, uma Antologia Sui Generis, desde 2015. Neste projecto não existe a obrigação de os Autores Sui Generis adquirirem a obra finalizada, embora o possam fazer (se e quando desejarem). Novos Autores que enviem, pela primeira vez, participações para uma obra Sui Generis são bem-vindos – devendo estes adquirir, obrigatoriamente, um exemplar do livro finalizado.

«Bendita Manjedoura!» é (será) a nossa 5ª Antologia de Natal. Depois de termos organizado «Boas Festas» (2015), «Graças a Deus!» (2016), «Tempo de Magia» (2017) e «Luz de Natal» (2018), propomos – inspirando-nos no poema «O Berço da Esperança» de Gabriel Felipe Lago Vieira (incluído em «Luz de Natal») – que os textos candidatos à antologia «Bendita Manjedoura!», para o Natal de 2019, em vez de falarem directamente em festas de Natal e/ou na magia que caracteriza ou envolve a época natalina, enalteçam de algum modo, directa ou indirectamente, ou louvem, de alguma maneira (ainda que subtilmente), o local humilde e singelo onde ocorreu o nascimento do Filho de Deus... numa estrebaria em Belém... especialmente a Manjedoura que, acolhendo o Deus-Menino, se transformaria (ainda que simbolicamente) no “Berço da Esperança”.


Bendita Manjedoura!
Em ti se deitou a luz da humanidade.

Bendita Manjedoura!
Em ti se achou o filho da piedade.


Naqueles tempos, naquela província romana chamada Judeia, o despótico governo de Herodes, O Grande – rei da Idumeia, Judeia, Samaria e Galileia – e a crescente tirania do Império Romano tornavam as condições de vida cada vez mais insuportáveis. Isso fez que os Judeus buscassem refúgio na esperança de um Messias pessoal... ou seja, ansiavam pelo prometido Libertador da casa de David, que os livraria do jugo do odiado usurpador estrangeiro, poria fim ao ímpio domínio romano e, em seu lugar, estabeleceria o seu próprio reino de paz e justiça. Foi desta forma que as esperanças dos Judeus tornaram-se gradualmente centradas num Salvador... que os libertaria daquele pesado jugo.

De acordo com a Bíblia Sagrada, esse tão desejado Salvador nasceu em Belém, a cidade de David, na época do imperador César Augusto e durante o reinado de Herodes, O Grande, que os Romanos haviam designado para governar a Judeia. Só que... ao invés de provir da casta reinante e de ter nascido em berço de ouro... (os Judeus esperavam que o futuro Libertador fosse um príncipe da casa sacerdotal reinante, desde os tempos dos Macabeus)... o tão esperado Messias nasceu, de acordo com os evangelhos de Lucas e Mateus, em Belém, uma pequena cidade a poucos quilómetros do Sul de Jerusalém, de uma mãe virgem... uma jovem (do povo) chamada Maria.

O evangelho de São Lucas narra que o anjo Gabriel anuncia a uma jovem ainda virgem que ela irá conceber o Filho de Deus, ao qual porá o nome de Jesus. Mais tarde, quando Maria está perto de dar à luz, ela e seu esposo, o carpinteiro José, viajam de Nazaré, onde vivem, para Belém, a terra ancestral de José, para se recensearem, cumprindo assim a obrigação de comparecerem a um censo ordenado pelo Imperador Romano. Devido a um decreto de César Augusto, todas as pessoas que viviam no mundo romano, subjugadas ao Poder Romano, tiveram que se registar nas suas respectivas cidades, sendo que José era de Belém – estes censos ocorreram para facilitar aos Romanos a contagem do povo e a respectiva cobrança dos impostos.

Durante a viagem, Maria entrou em trabalho de parto e o casal, não encontrando um lugar para se hospedar na cidade de Belém ou arredores, abrigou-se num estábulo. E foi aí que Maria deu à luz e fez de uma simples manjedoura o berço para deitar o seu filho recém-nascido...


Bendita Manjedoura!
Em ti se deitou a esperança das nações.

Bendita Manjedoura!
Em ti se achou o dono dos corações.


Anjos anunciam o nascimento do Messias a humildes pastores que guardam os seus rebanhos na região; estes deslocam-se a Belém para adorar o Deus-Menino e encontram-nO deitado numa simples manjedoura. Eis as palavras narradas no Evangelho de São Lucas:


«Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David, a fim de recensear-se com Maria, sua mulher, que se encontrava grávida. E quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoira, por não haver para eles lugar na hospedaria. Na mesma região, encontravam-se uns pastores, que pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante a noite. O anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu em volta deles, e tiveram muito medo. Disse-lhes o anjo: “Não temais, pois vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias, Senhor. Isto vos servirá de sinal para o identificardes: Encontrareis um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoira”.» (Lucas 2,4-12)


Após o anúncio, juntou-se ao anjo do Senhor uma “multidão do exército celeste”, louvando a Deus e dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do Seu agrado» (Lucas 2, 14). Quando os anjos se afastaram em direcção ao Céu, os pastores resolveram fazer como lhes pedira o anjo: «Foram apressadamente [a Belém] e encontraram Maria, José e o Menino, deitado numa manjedoura. E, quando os viram, começaram a espalhar o que lhes tinham dito a respeito daquele Menino. Todos os que ouviram se admiraram do que lhes disseram os pastores. Quanto a Maria, conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração. E os pastores voltaram glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, conforme lhes fora anunciado» (Lucas 2, 16-20).


Absurda história! Descabido rumor!
Será que pobre nascera o nosso Senhor?

Absurda história! Descabido rumor!
Viera o Ungido sem qualquer esplendor?


Geralmente, considera-se significativo que a mensagem tenha sido dada a pastores, que estavam no fundo da pirâmide social na Palestina daquele tempo. Os pastores eram gente humilde, desprezados pelos fariseus por ignorarem a Lei e constante objecto das suas suspeitas de se tornarem legalmente impuros por deixarem ir o gado para o território dos pagãos ou por lhes comprarem alimentos. É a esses pobres que, segundo Lucas, o Messias é anunciado pela primeira vez.


Cidadãos e plebeus espalharam o boato,
imperadores e soberanos escutaram a falação:
o enviado dos céus nasceu em lugar ingrato,
colocado onde o boi e o cavalo comem ração!


Ainda neste cenário, outro evangelho, de São Mateus, acrescenta três Magos do Oriente à Natividade. Diz o relato de São Mateus que estes astrónomos, vindos do Oriente e mais tarde popularizados como Reis Magos, são guiados por uma estrela até Belém, para adorarem o Deus-Menino e levar-Lhe presentes. «E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até que, chegando ao lugar onde estava o Menino, parou» (Mateus 3, 9). Tal como os pastores, os Magos encontram o recém-nascido embrulhado em panos e deitado na manjedoura... Então, abrem os seus cofres e colocam, aos pés do Menino Jesus, presentes – ouro, incenso e mirra – enquanto O adoram como “Rei dos Judeus”.


Bendita, de fato, a manjedoura
que um dia envolveu o esperado Messias.
Tão simples, tão bruta, tão acolhedora,
fez-se conforto e alento à luz de nossos dias.


Desde o momento em que os pastores maravilhados se movimentaram para vê-Lo, na hora da alva, Jesus começou, por misericórdia Sua, a receber testemunhos de afeição dos filhos da Terra. Todavia, muito antes que O homenageassem com ouro, incenso e mirra, expressando a admiração e a reverência do Mundo, o Seu ceptro invisível dignou-se acolher, em primeiro lugar, as pequeninas dádivas das pessoas mais humildes... gente do povo daquelas cercanias.


Mas não sabia aquela gente
que sua marca era a simplicidade
e que, por viver como todos,
sobre todos teria autoridade.


«Só Tu sabes, Senhor, os nomes daqueles que alguma coisa, por mais pequena ou aparentemente insignificante que fosse, Te ofereceram, em nome do amor puro, nos instantes da estrebaria: a primeira frase de bênção... a luz da candeia, ou da vela, que principiou a brilhar quando se apagaram as irradiações do firmamento... os panos que Te livraram do frio... a manta modesta que Te garantiu o leito improvisado... os primeiros braços que Te enlaçaram ao colo para que José e Maria repousassem... o auxílio aos pais cansados... os utensílios de empréstimo para que Te não faltasse assistência... a bondade que manteve a ordem ao redor da manjedoura, preservando-a de possíveis assaltos ou de quaisquer outros incidentes... o feno para o animal que devia transportar-Te... e mais, muito mais.»
(in Prefácio de «Luz de Natal»)


Bendita, de fato, a manjedoura
que um dia envolveu o esperado Messias.
Tão simples, tão bruta, tão acolhedora,
fez-se conforto e alento à luz de nossos dias.


É este o repto que lançamos para «Bendita Manjedoura!» – e repetimos: inspirada no poema «O Berço da Esperança» de Gabriel Felipe Lago Vieira, publicado em «Luz de Natal» (Sui Generis, 2018), tendo os versos que ilustram este texto introdutório (em itálico) sido extraídos do mesmo poema. E porque contamos ter a obra finalizada atempadamente para o Natal de 2019, o envio de textos para este projecto deverá ser feito no prazo de um mês. Data limite: 31 de Outubro de 2019.


Contamos, então, com a sua participação em «Bendita Manjedoura!».


Leia o Regulamento e não hesite em contactar o Coordenador
para dissipar qualquer dúvida que porventura possa existir.

E bom trabalho!







REGULAMENTO | CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO


1.     «Bendita Manjedoura!» é um projecto literário integrado na Colecção Sui Generis, organizado e coordenado por Isidro Sousa, que visa seleccionar textos em Prosa e Poesia, escritos na Língua Portuguesa, de Autores Lusófonos que residam em qualquer parte do Mundo, independentemente das suas raças, crenças, filosofias de vida, orientações sexuais e identidades de género, para serem publicados num livro que deverá ter entre 100 e 300 páginas (mínimo e máximo). Só se aceitam participações que obedeçam a este Regulamento. Não é obrigatório que os textos sejam inéditos e a utilização do actual Acordo Ortográfico é facultativa.

2.     O tema dos textos é Nascimento de Jesus, ou a ambiência da Natividade, podendo ser estórias fictícias ou tramas baseadas em factos reais, e o género literário fica ao critério dos Autores: conto, crónica, carta, fábula, lenda, poesia, prosa poética, drama, comédia, sátira, teatro, etc. Todos os textos, quer em prosa quer em poesia, devem abordar, ou realçar, ou mesmo bendizer, directa ou indirectamente, a Manjedoura que foi o berço do Deus-Menino na Terra Santa há dois milénios. Preferencialmente (mas não obrigatório), deverá ser utilizada a expressão «Bendita Manjedoura!» algures nos mesmos. Se a presença da Manjedoura não for nitidamente explícita, deverá sentir-se, de algum modo, a ambiência da mesma. Mesmo que seja uma ambiência subtil...

3.     Cada Autor pode apresentar 1 (um) texto – em Prosa ou em Poesia – com o mínimo de 1 (uma) e o máximo de 2 (duas) páginas A4. Se participar com Poesia, pode apresentar 1 (um) Poema que ocupe até 2 (duas) páginas A4 ou 2 (dois) Poemas com o máximo de 1 (uma) página A4 cada um – se participar com sonetos, pode apresentar 4 (quatro) sonetos. Pode ser considerada a participação de um Autor nas duas modalidades – Prosa e Poesia – e a aceitação de um texto em prosa (conto) que ultrapasse 2 páginas A4, mediante comunicação do Autor e acordo prévio. Os textos, já revisados pelos Autores, estão sempre sujeitos a uma revisão final efectuada pela Sui Generis. Forma de envio: exclusivamente por email, em ficheiro do Word anexado ao email, com letra Times New Roman, ou Arial, tamanho 12, espaçamento simples entre linhas e parágrafos. Rejeitam-se formatos de apresentação que sejam diferentes do Word.

4.     Os textos devem ter títulos próprios (diferentes do nome da Antologia) e ser enviados para o email letras.suigeneris@gmail.com com a referência «BENDITA MANJEDOURA!» na linha de assunto, até ao dia 31 de Outubro de 2019. Os Autores podem assinar os textos com Nome ou Pseudónimo, devem declarar no corpo do email que aceitam as condições do Regulamento (caso contrário, as participações serão desconsideradas) e enviar uma nota biográfica, até 5 linhas, uma fotografia para efeitos de divulgação e contacto telefónico. Na nota biográfica deve ser mencionado, obrigatoriamente, o ano de nascimento e a localidade ou cidade onde reside. O Organizador reformulará as notas biográficas que ultrapassem o limite de 5 linhas e ignorará qualquer informação pessoal que as mesmas possam conter; privilegiará somente, para efeitos de publicação, descrições, gostos ou hobbies do Autor, ano e local de nascimento, localidade onde reside e respectivas obras publicadas, individuais ou colectivas.

5.     Cada Autor receberá uma breve comunicação acusando a recepção da sua participação, e a selecção dos textos será efectuada pelo Organizador, sendo o resultado global da selecção divulgado no prazo de duas semanas, após a data limite para recepção dos trabalhos. Não poderá haver mudanças ou correcções após a divulgação dos Autores seleccionados, assim como acréscimo ou remoção de conteúdo, salvo indicação contrária do Organizador. Todos os textos submetidos serão lidos e avaliados dentro do prazo determinado pela Sui Generis e todos os passos efectuados na produção desta obra colectiva (ou eventuais alterações ao Regulamento) serão sempre comunicados aos Autores.

6.     Não é solicitado qualquer pagamento como taxa de inscrição para participar nesta Antologia, nem serão ofertados exemplares da mesma, e o Autor participante está ciente de que não receberá valores monetários referentes a direitos de autor – em contrapartida, tem o direito de comprar livros à Sui Generis por preços especiais, em determinados períodos definidos pela Sui Generis, sempre com desconto de 10% sobre o PVP.

7.     A selecção de um texto ou poemas de novos Autores (que participam pela primeira vez numa Antologia Sui Generis) para integrar este projecto literário implica a aquisição de um exemplar da obra finalizada, com o referido desconto sobre o PVP indicado no Ponto 6. Excepção: Autores que participaram em projectos Sui Generis anteriores e adquiriram os respectivos livros não têm obrigatoriedade de comprar a obra finalizada.

8.     O pagamento do livro só será solicitado quando a sua produção estiver na fase final, mas antes de ser impresso, e deve ser feito até à data especificada pela Sui Generis. Se não recebermos qualquer notificação de um Autor seleccionado em tempo útil, ultrapassada a referida data entenderemos que esse mesmo Autor não teve interesse na sua participação – salvo se esse Autor se enquadrar na “excepção” salvaguardada no Ponto 7.

9.     O PVP (preço de venda ao público) da Antologia será definido após a paginação do livro, tendo em conta o número de páginas da obra a ser editada. Normalmente, as Antologias Sui Generis têm entre 200 e 300 páginas e os respectivos valores, com desconto incluído no PVP, situam-se entre 15,00 e 16,00 euros; no entanto, se uma próxima (esta ou outra) Antologia tiver menos de 200 páginas, o respectivo valor será ajustado, podendo ser inferior.

10.           Autores participantes em «Bendita Manjedoura!» podem adquirir quantos exemplares pretenderem, sempre com desconto de 10% sobre o PVP, desde que os mesmos sejam adquiridos directamente à Sui Generis, e nos períodos definidos pela Sui Generis.

11.           O livro estará à venda na livraria online Euedito e será enviado para várias plataformas de distribuição digital (Amazon, El Corte Inglés, Ingram, Kalaiki, Fnac, Libros.cc e Arnoia), através das quais poderá também ser adquirido, após a aprovação das mesmas. Exemplares adquiridos na livraria Euedito e noutras plataformas digitais não usufruem do desconto de 10% sobre o PVP nem de qualquer outra promoção feita pela Sui Generis.

12.           O envio de qualquer texto para o email indicado no Ponto 4 implica (automaticamente) a aceitação de todas as normas deste Regulamento e a autorização dos direitos de publicação na antologia «Bendita Manjedoura!», sem qualquer outra contrapartida além do desconto de 10% nos exemplares desta obra colectiva que os Autores possam querer adquirir, conforme especificado no Ponto 10.

13.           «Bendita Manjedoura!» é uma Antologia Sui Generis, integrada na Colecção Sui Generis (fundada e dirigida por Isidro Sousa), e será publicada com a chancela Euedito. As Antologias Sui Generis, representadas pelo Organizador, e a editora Euedito não reservam a exclusividade ou os direitos dos trabalhos editados. Após a edição do livro, cada Autor pode utilizar livremente os seus textos noutras publicações que considere importantes.

14.           Se porventura se verificar algum tipo de infracção na originalidade, autenticidade e autoria de um texto apresentado, será da exclusiva responsabilidade do respectivo Autor, ficando o Organizador e a Editora isentos de qualquer responsabilidade legal sobre a infracção cometida – nesse caso, o Autor em questão responderá perante a Lei por plágio, cópia indevida ou outro crime relacionado com direitos de autor.

15.           Recomenda-se que os Autores se mantenham atentos ao grupo «Bendita Manjedoura!» no Facebook; através deste grupo, o Organizador estará em contacto permanente com os Autores participantes. Podem também seguir a Página e o Blogue abaixo indicados. Para esclarecimento de dúvidas ou informações adicionais, devem contactar por email.



Desde já, estão todos convidados a participar
nesta Antologia dedicada ao Nascimento de Jesus.
Esperamos os vossos textos... em Prosa e/ou em Poesia.

Sejam bem-vindos... e bom trabalho!





BENDITA MANJEDOURA!
Organização e Coordenação: Isidro Sousa
Edições Sui Generis

Email – letras.suigeneris@gmail.com
Blogue – https://letras-suigeneris.blogspot.com
Livraria – https://www.euedito.com/suigeneris
Página – https://www.issuu.com/sui.generis