30 novembro, 2015

O BEIJO DO VAMPIRO - CARTAZES DE NOVEMBRO

Estes são os primeiros cartazes promocionais da nova antologia intitulada «O Beijo do Vampiro», difundidos nas redes sociais durante os últimos dias de Novembro. Recordo que este projecto literário é independente (por enquanto, ainda não está associado a qualquer editora), teve início no passado dia 27 e o prazo para submissão de textos termina no dia 15 de Janeiro do próximo ano. À semelhança das duas antologias que organizei (e divulguei) anteriormente, «O Beijo do Vampiro» terá também cartazes diferentes a circularem diariamente nas redes sociais...





27 novembro, 2015

O BEIJO DO VAMPIRO - REGULAMENTO



O BEIJO DO VAMPIRO
 TERROR & SENSUALIDADE
 Antologia de Contos Vampirescos


«O Beijo do Vampiro» é um projecto literário que visa seleccionar textos inéditos, subordinados ao tema dos vampiros, para publicá-los sob a forma de um livro. Desejamos reunir histórias vampirescas recheadas de adrenalina! Aventuras, dramas, comédias, romances, policiais, peças de teatro… Existe um vasto leque de géneros e ingredientes explosivos que os Autores poderão explorar – ficando ao critério de cada um o modo como deseja contar a sua história, desde que o resultado final se traduza num conto literário que privilegie temas como suspense, acção, humor, terror e sensualidade.

Não devemos esquecer que os vampiros são considerados seres muito sensuais! Portanto, Vampirismo e Sensualidade devem caminhar de braços dados. As tramas podem ambientar-se somente na Actualidade ou em qualquer período da História (século XV, por exemplo). Quer o Autor redija uma história de terror, humor negro ou policial, por exemplo, quer privilegie emoções como a paixão, a obsessão ou o amor, ou mesmo uma mera intriga, todas as narrativas – sem excepção! – devem incluir (ou pelo menos mencionar, ainda que subtilmente) a existência de um beijo: o beijo do vampiro! Que poderá ser o beijo da vampira... A ausência do beijo é factor eliminatório.

O organizador/coordenador Isidro Sousa convida todos os Autores interessados em participar nesta Antologia a escreverem uma nova história, uma trama de que gostem, inspirada no submundo dos vampiros. Todos os Autores são bem-vindos, incluindo Autores Lusófonos, bem como aqueles que escrevem para a gaveta e nunca ousaram publicar... Eis a oportunidade da vossa estreia literária numa grandiosa obra colectiva!

Participem!... Surpreendam-nos!

Leiam atentamente o Regulamento e não hesitem em contactar o Coordenador para dissipar qualquer dúvida. E então, vamos lá?



REGULAMENTO | CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

1.   «O Beijo do Vampiro» é um projecto literário independente, organizado e coordenado por Isidro Sousa, que visa seleccionar textos inéditos, escritos na Língua Portuguesa, de Autores Lusófonos, independentemente das suas raças, crenças, orientações sexuais e identidades de género, para serem publicados num livro. Só se aceitam participações que obedeçam a este Regulamento. A utilização do Acordo Ortográfico é facultativa.

2.   Cada Autor pode apresentar 1 (um) texto em Prosa – sob a forma de conto – com o mínimo de 1 (uma) e o máximo de 6 (seis) páginas A4. Os textos (revisados pelos Autores) devem ser digitados no Word, Times New Roman, letra tamanho 12, espaçamento simples entre linhas e parágrafos. Rejeitam-se formatos de apresentação que sejam diferentes do Word.

3.   Os contos a serem apresentados devem obedecer ao tema vampírico e conter, como ingredientes preferenciais, Terror e/ou Sensualidade, ou qualquer outro ingrediente mencionado na introdução do Regulamento. O desenvolvimento dos mesmos fica a critério dos Autores. «O Beijo do Vampiro» não é um projecto Erótico, porém, os textos podem conter Erotismo enquanto forma de arte, desde que devidamente enquadrado no contexto. Textos exclusivamente eróticos serão desconsiderados.

4.   Os textos devem ter títulos próprios (diferentes do nome da Antologia) e ser enviados para o email letras.suigeneris@gmail.com, com a referência «O BEIJO DO VAMPIRO» na linha de assunto, até ao dia 15 de Janeiro de 2016. Os Autores podem assinar os textos com Nome ou Pseudónimo – devem expressar claramente, logo após o título, qual deles e como assinará. Além disso, devem declarar no corpo do email que aceitam as condições do Regulamento (caso contrário, as participações serão desconsideradas) e enviar uma nota biográfica (até 10 linhas) para nosso conhecimento, endereço de email e contacto telefónico. O Coordenador reformulará as notas biográficas (para integrarem um apêndice no qual constarão os autores por ordem alfabética) e ignorará qualquer informação de caracter pessoal que as mesmas possam conter (dados pessoais, nomes de familiares, etc); privilegiar-se-á somente, para efeitos de publicação, descrições, gostos ou hobbies do Autor, ano e local de nascimento, localidade onde reside e respectiva obra (participações em projectos literários colectivos, livros individuais, distinções, trabalhos jornalísticos, etc).

5.   A selecção dos textos será efectuada pelo Organizador e o resultado da selecção será divulgado num prazo máximo de duas semanas, após a data limite para recepção dos trabalhos. Todos os passos efectuados na produção desta obra colectiva (ou eventuais alterações ao Regulamento) serão sempre comunicados aos Autores intervenientes.

6.   Não existe taxa de inscrição/participação. Porém, os Autores seleccionados que cumpram o Ponto 2 deste Regulamento devem adquirir 2 (dois) exemplares da obra finalizada e expressar claramente esta intenção no corpo do email – caso contrário, desconsiderar-se-á a submissão do texto.

7.   Existe a possibilidade de o Autor ultrapassar o limite de 6 páginas A4 referido no Ponto 2, desde que se comprometa a adquirir (obrigatório!) mais um livro por cada duas páginas adicionais – até ao limite de 14 (catorze) páginas. Ou seja… se o texto tiver entre 7 e 8 páginas, deve comprar 3 livros; se tiver entre 9 e 10 páginas, deve comprar 4 livros; se tiver entre 11 e 12 páginas, deve comprar 5 livros; se tiver entre 13 e 14 páginas, deve comprar 6 livros. Se for este o caso, deve fazer uma comunicação prévia por email, para que este ponto fique devidamente clarificado.

8.   O PVP (preço de venda ao público) da Antologia será definido após a selecção de textos e paginação do livro, tendo em conta o número de páginas da obra a ser editada. Autores participantes podem adquirir todos os exemplares que pretenderem, sempre com desconto de 15% sobre o PVP.

9.   O pagamento dos livros será efectuado, por transferência bancária, num prazo máximo de duas semanas após a divulgação dos textos seleccionados (indicaremos os dados necessários, por email, a cada um) e os Autores devem enviar ao Coordenador um comprovativo de pagamento para que o mesmo seja validado. Os exemplares adquiridos serão entregues durante a sessão de apresentação da obra finalizada e enviados por CTT, após essa data, a quem não estiver presente no lançamento – aos envios para fora de Portugal acrescem as despesas dos Correios.

10.       A não liquidação dos respectivos exemplares no prazo estipulado significa incumprimento do Autor e implica a exclusão imediata do seu texto, salvo situações excepcionais previamente justificadas. Se não for possível excluir essas participações (por razões de paginação do livro em estado avançado ou já em fase de pré-impressão), o Autor incumpridor fica inibido de participar em quaisquer outros projectos literários organizados por Isidro Sousa até que regularize a situação.

11.       O envio de um texto para o email indicado no Ponto 4 implica (automaticamente) a aceitação de todas as normas deste Regulamento e a autorização dos direitos de publicação na antologia «O Beijo do Vampiro», sem qualquer outra contrapartida além do desconto de 15% nos exemplares adquiridos pelos Autores desta obra colectiva. A cedência de publicação será confirmada com a Transferência Bancária, do valor correspondente à aquisição dos livros, para o NIB que será posteriormente facultado – não havendo, desse modo, necessidade de preencher qualquer documento formal, excepto a declaração no email (referida no Ponto 4) atestando que aceitam as condições do Regulamento. A editora que publicará «O Beijo do Vampiro» será divulgada logo após o resultado da selecção dos textos e a mesma (assim como o Organizador) não reserva a exclusividade ou os direitos dos trabalhos editados. Cada Autor pode utilizar os seus textos noutras publicações que julgue pertinentes.

12.       Recomenda-se que os Autores adiram ao grupo «Antologias Sui Generis» no Facebook através do qual o Organizador/Coordenador se manterá em contacto permanente com todos os participantes. Os Autores podem também seguir o blogue e as páginas abaixo indicadas. Para esclarecimento de dúvidas ou informações adicionais, devem contactar por email.


Desde já, estão todos convidados a participar.
Esperamos os vossos textos, as vossas histórias… Surpreendam-nos!
Sejam muito bem-vindos... e bom trabalho!



O BEIJO DO VAMPIRO
Organização e Coordenação: Isidro Sousa
Página Pessoal do Organizador www.facebook.com/isidro.sousa.1
Página Literária do Organizador www.facebook.com/isidro.sousa.2
Blogue De Lírios http://isidelirios.blogspot.pt


SOBRE O ORGANIZADOR
Isidro Sousa nasceu em 1973, numa aldeia remota das Terras do Demo, e vive em Lisboa. Editou a revista Korpus durante 12 anos (1996/2008), da qual foi o principal redactor, dirigiu o jornal Púbico (2008/2012) e produz anualmente o guia turístico Lisbon Gay Guide. Desde 2014, participou em duas dezenas de obras colectivas (Portugal e Brasil) e foi distinguido com o 2º Prémio no 5º Concurso Literário da Papel D’Arroz Editora. Organizou e coordenou três antologias: «1ª Antologia de Literatura Homoerótica Portuguesa» (com o patrocínio da Câmara Municipal de Lisboa), «A Bíblia dos Pecadores» (a ser publicada brevemente) e «Boas Festas» (para a Silkskin Editora). Tenciona publicar durante o próximo ano: «De Lírios», uma compilação de textos publicados em várias colectâneas, «O Pranto do Cisne» (contos homoeróticos) e «Juno e Java» (romance). «O Beijo do Vampiro» é a quarta antologia literária que organiza e coordena.
  

26 novembro, 2015

SILKSKIN EDITORA - PONTO FINAL

Finaliza hoje a minha colaboração, enquanto Coordenador de Projectos Literários, com a Silkskin Editora, e também como Agente Literário do Grupo Múltiplas Histórias, iniciada no passado dia 1 de Setembro. Uma experiência verdadeiramente enriquecedora que teve uma duração aproximada de três meses, no entanto, razões de força maior levam-me a cessar essas funções, cortando todos os vínculos profissionais com o Grupo Múltiplas Histórias. Se não existe honestidade e transparência, prefiro retirar-me. Manter a minha dignidade acima de tudo, não me deixando corromper. Deste trabalho resultou, com bastante êxito, a organização e coordenação da antologia «Boas Festas», idealizada e desenvolvida por mim para a Silkskin Editora, e a celebração de um contrato individual com um novo autor, além de outras propostas de edição que estão em análise e cujo desenlace já não acompanharei. Por realizar, ficou o 1º Concurso Literário da Silkskin Editora que idealizei e divulguei nas redes redes, assim como duas colectâneas paralelas (uma de prosa, outra de poesia) que ainda não divulgara, mas que já estavam aprovadas; o arranque destes três projectos foi sendo adiado para dar prioridade à antologia de Natal («Boas Festas») e pretendia fazê-lo durante o mês de Dezembro, com intervalos de uma semana entre cada projecto. Infelizmente, ficam para trás. Não obstante, considero positivo o balanço da minha colaboração. Independentemente das divergências e conflitos pessoais que ditaram este afastamento, não me arrependo. Foi muito gratificante! Deixo aqui os diversos (ainda poucos) cartazes que produzi e utilizei nas redes sociais para promover a editora, buscando novos autores, e o concurso que não chegou a ser realizado.












23 novembro, 2015

BOAS FESTAS - CAPA DA ANTOLOGIA

 Antologia de Natal
Prosa & Poesia


Eis a Capa desta Antologia de Prosa e Poesia natalícia que tive o privilégio e a honra de organizar e coordenar para a Silkskin Editora, uma editora do Grupo Múltiplas Histórias. O livro será brevemente publicado, no final deste mês. Um excelente presente (bastante original) para que possam ler e oferecer neste Natal. Deixo também a relação dos 80 textos incluídos nas suas páginas (29 contos e crónicas e 51 poemas) e os respectivos 50 Autores, aos quais agradeço as suas magníficas participações.

  
BOAS FESTAS EM PROSA

O Melhor Natal de Todos                        – AKIRA SAM
O Natal que Há-de Chegar                      – ALBERTINA VAZ
Cartão de Natal                                        – ANA MARIA DIAS
Onde os Sonhos Vivem                           – ANA PAULA BARBOSA
Natal e a Dança do Ventre                       – ANTÓNIO GUEDES ALCOFORADO
Natal é...                                                   – CARLA DE SÁ MORAIS
Os Diálogos                                              – CARLOS ARINTO
A Casa do Sr. Andersen                           – DINIZ DE SOUSA
Castanhas no Natal                                   – EDUARDO FERREIRA
Uma Triste Crónica                                  – EDUARDO OLIVEIRA
Terror em Alto Mar                                  – ESTEVÃO DE SOUSA
Mau Natal                                                 – FILIPE VIEIRA BRANCO
O Arrepio de Micaela                               – GUADALUPE NAVARRO
O Regresso de Samuel                              – ISIDRO SOUSA
A Insuspeita Sensualidade da Massa        – JOAQUIM BISPO
O Reencontro                                            – JOAQUIM CALADO MENDES
Malandrices na Lapónia                            – JOSÉ TEIXEIRA
Maura                                                        – LIA MOLINA
Duas Histórias de Natal                            – LUCINDA MARIA
Natal em Família                                       – MANUEL AMARO MENDONÇA
Noites Chapitoneanas                                – MARCELLA REIS
O Verdadeiro Sentido do Natal                 – MARIA JOÃO PACHECO
Como era o Natal?                                     – MtM TERESA MANUEL
Corações de Natal, corações de cristal      – ONDINA DUARTE
Jantar de Reis                                            – PEDRO MIGUEL FERREIRA
O Natal de Lúcio                                       – RICARDO DE LOHEM
A Redoma de Natal                                   – SARA TIMÓTEO
A Humanidade Não é um Acidente!         – SÉRGIO SOLA
Tentação de Natal                                      – SUZETE FRAGA


BOAS FESTAS EM POESIA

Natal                                                          – AMÉLIA FERREIRA
Nasceu Jesus                                              – AMÉLIA FERREIRA
Quero de Volta Aquele Natal                    – ÂNGELA CERQUEIRA
Sonho de Criança, Sonho de Natal            – ÂNGELA CERQUEIRA
A Magia Anda no Ar                                 – ANGELINA VIOLANTE
O Natal                                                      – ANGELINA VIOLANTE
Natal de Justiça                                         – ARNALDO TEIXEIRA SANTOS
Natal Todos os Dias                                  – ARNALDO TEIXEIRA SANTOS
Ano Novo, Sonho Novo                            – CARLA DE SÁ MORAIS
Paz e Amor                                                – CARLA DE SÁ MORAIS
O Natal da Minha Infância                        – CARLA SANTOS RAMADA
O Natal Triste                                            – CARLA SANTOS RAMADA
Toque de União no Natal                          – CHICO MULUNGU
Querida, Para Ti, esta Canção de Natal    – DAVID SOUSA
Natal Mágico                                             – FERNANDA CRUZ
Reis Magos                                               – FERNANDA CRUZ
Papai Noel                                                – GUADALUPE NAVARRO
Bem-Vindo                                               – GUADALUPE NAVARRO
Boas Festas                                               – J. V. FORTE
As Renas                                                   – J. V. FORTE
Natal de Paixão                                        – JORGE MANUEL RAMOS
De Janeiro em Janeiro                              – JORGE MANUEL RAMOS
O Santo Inverno e a Cidade                     – JOSÉ TEIXEIRA
Natal                                                         – JOSÉ TEIXEIRA
Feliz Ano Novo!                                      – LUCINDA MARIA
Natal?                                                       – LUCINDA MARIA
Estrela Perdida                                         – MANUEL DE ALBERGARIA
Estrela Caída                                            – MANUEL DE ALBERGARIA
Festas                                                       – MANUEL TIMÓTEO MATOS
Natal Cristão                                            – MANUEL TIMÓTEO MATOS
Prenda de Natal                                        – MARGARIDA PILOTO GARCIA
365                                                           – MARGARIDA PILOTO GARCIA
Conto de Natal                                         – MARIA CÔRREA
Carta do João ao Pai Natal                       – MARIA CÔRREA
Que seja um Natal Diferente                    – MARIA CÔRREA
É Noite de Natal                                       – MARIA JOÃO PACHECO
Tempo de Magia                                       – MARIA JOÃO PACHECO
Chegou                                                     – PAULA LARANJO
Natal                                                         – PAULA LARANJO
No Final do Ano                                       – RAFA GOUDARD
É o Natal                                                   – RAFA GOUDARD
A História do Natal                                  – RONAIR GAMA
Noite de Natal                                          – ROSA BRANQUINHO
Natal é Amor                                            – ROSA BRANQUINHO
Luzes de Natal                                          – SARA TIMÓTEO
Parabéns Para Nosso Mestre!                   – SÁVIO CHRISTI
Felicidades aos Montes!                           – SÁVIO CHRISTI
A Mulher que só Gostava de Poetas        – VÍTOR DUARTE
Eu Sou Deus                                             – VÍTOR DUARTE



20 novembro, 2015

BOAS FESTAS - CARTAZES DE NOVEMBRO

Eis os derradeiros cartazes da antologia «Boas Festas» que circularam nas redes sociais durante este mês, mais concretamente de 1 a 20 de Novembro. Devo recordar que este projecto esteve em vigor entre 15 de Setembro e 31 de Outubro, sendo que o prazo para submissão de textos (nomeadamente poesia) foi prorrogado até ao dia 10 de Novembro. De Setembro a Novembro produzi (no total) 47 cartazes diferentes para promoverem esta Antologia de Natal, que organizei e coordenei para a Silkskin Editora, cujo lançamento está previsto para o dia 30 de Novembro. A obra final chegará às mãos dos 50 Autores seleccionados e estará disponível para venda no início de Dezembro. Boas Festas...













08 novembro, 2015

ATÉ À ÚLTIMA GOTA


Texto de SUZETE FRAGA


– Abençoe-me, padre, que eu pequei.
– Há quanto tempo não te confessas, minha filha?
– Não sei... já lá vai algum tempo desde a última vez.
– Diz-me, o que te traz por cá?
Com o coração apertado, Maria Benedita lá foi desabafando o motivo para tamanho desalento:
– Estou cansada... estou mesmo muito cansada. Acho que não sou capaz de renovar os votos, no ano que vem, sabe?
– O matrimónio requer trabalho, esforço e dedicação contínua. Conseguiste até agora e, após tantos anos, queres deitar tudo a perder? Por cansaço?
– É o raio da consulta. Desculpe! É a consulta... já sei o que o médico vai dizer. Não suportarei tal humilhação.
Olhando para a quantidade de fiéis à espera da confissão e, apesar de o assunto carecer uma urbanidade especial, o padre optou por abreviar a confissão. Mais rápido que um furacão, arrepiou caminho e recomendou-lhe:
– Reza três ave-marias a Nossa Senhora, que ela te ilumine e te dê forças. Vais ver que encontras a solução. Tem fé, minha filha!
Não se sabia se por defeito ou qualidade, o certo é que o padre Barnabé era assim mesmo: escravo do relógio, detentor de uma pontualidade cirúrgica. Mais tarde, ficaria a remoer sobre o assunto e haveria de lhe dar a atenção que merecia mas, por agora, era imperativo abreviar as confissões; um compromisso na paróquia vizinha (um funeral) obrigava-o a isso.
Despachada num abrir e fechar de olhos, Maria Benedita assim fez: recolheu-se a um canto e, depois da oração, canalizou as suas aflições para a imagem de Nossa Senhora das Neves. Se outrora a Senhora respondeu, através de sonhos, que destino o casal romano deveria dar à sua fortuna, podia ser que também a visitasse em sonhos, indicando-lhe um rumo para a sua vida. De olhos postos na Virgem, foi desfolhando, mentalmente, a sua desgraça.
Em tempos, considerara-se um chaparro. Um chaparro frondoso, imune às adversidades climatéricas e temporais. Fora uma dessas árvores que proliferavam na planície imensa, sob o calor alentejano. Fora um sobreiro produtivo: dois filhos, o tesouro mais precioso que acalentava a alma em dias de tempestade. Porém, a tempestade tinha vindo a ganhar força e terreno, desde há muito tempo. Formara uma gigantesca bola de neve: uma barreira que a separava do marido – e se havia como derrotar este adamastor, desconhecia a fórmula para o trespassar, para o ferir de morte e salvar o seu casamento.
Recordou o juramento «Na saúde e na doença, até que a morte nos separe...» e abanou a cabeça negativamente. Fora um ato tresloucado – a jura de amor eterno. Como manter a palavra se ele tinha outro amor? Um amor poderoso, sedutor, atraente, sublimemente viciante?
Se ao menos desistisse da consulta, nem que fosse ao último minuto. Se admitisse a sua paixão por ela, aquela destruidora de lares! Se ela não deturpasse a realidade! Se ela não provocasse paranóia e delírios...
Maldita bebida!
Essa parceria nefasta devorava corações, sugava vidas, sonhos, esperanças, desejos, vontades... Reduzira um imponente sobreiro a uma mera papoila. Era assim que Maria Benedita se sentia: uma papoila fustigada pelo vento, perdida e indefesa no meio de uma seara ardida. O ópio que tinha para oferecer nunca fizera, nem faria, frente a tal oponente.
Faria sentido renovar os votos matrimoniais? Desejaria continuar a brincar ao faz de conta? «Faz de conta que és um alambique, faz de conta que destilas os elementos nocivos, faz de conta que o cheiro a mosto nos lençóis é um perfume caríssimo e inebriante, faz de conta que os impropérios que te são dirigidos não passam de lamúrias do vento, faz de conta que tens em casa uma raridade de valor incalculável quando, na verdade, não passa duma zurrapa reles!»
Fazer de conta também cansava. Cansava fingir que era feliz, cansava calar, cansava ser constantemente magoada, cansava quando as próprias crias sofriam com a obsessão alcoólica. Cansava não ter dinheiro para comida ou material escolar porque as tascas e tabernas tinham prioridade, tiveram sempre prioridade.
Sentia-se extenuada de tanto cansaço. Atingira o limite das suas forças e a sua paciência extinguira-se. Aquela consulta seria a última gota. Implorou baixinho: «Não vás... Não queiras saber o resultado dos exames, confia em mim...»
Junto ao Alqueva, admirava os milhares de pontinhos brancos que sarapintavam o céu. De uma beleza infinita, a reserva “Dark Sky” sempre fora o seu lugar de eleição para meditar. Uma estrela cadente riscou o célio enegrecido. Seria um sinal? «Corre e não olhes para trás!» Seria isso?
Amanhecera mais cedo. Porque haveria o dia de começar mais cedo? Qual era a pressa? Seria ânsia do abismo engoli-la de uma vez por todas? A muito custo, camuflou o mal-estar que estava a sentir; era alvo de uma atenção que não desejava: semblantes acusadores formavam um pelotão de fuzilamento à espera da ordem para disparar, pareciam hienas com a dentição em riste. Ignorou o melhor que pôde, recriminando-se, simultaneamente, pela escolha infeliz dos autocarros da “Rodoviária do Alentejo”, um táxi ter-lhe-ia poupado uma boa dose de constrangimento.
O percurso de meia hora, mais coisa menos coisa, permitiu-lhe saborear o seu Alentejo. Quiçá, pela última vez.
– Chegámos – avisou Constâncio, arrancando-a da sua despedida secreta, à força.
Inspirou fundo para ganhar coragem e deu entrada no hospital de Évora, para a malfadada consulta.
«É agora!»
Foram atendidos por uma jovem muito simpática, parecia ter sido escolhida a dedo para o cargo. Discreta e de uma sensibilidade para lá do inimaginável, apontou-lhes a pequena sala de espera enquanto entrava num dos gabinetes.
– O Sr. Doutor já vem atendê-los. Aguardem, por favor.
Impaciente, Constâncio rompia a sala de tanto andar de um lado para o outro. Sem um pingo de compaixão, apresentava-se visivelmente satisfeito, sádico até. Felizmente, minutos depois, o médico saiu do gabinete e mandou-os entrar. Indicou-lhes o caminho, num gesto cortês. Sobre a secretária repousava o envelope com os exames, os exames que Constâncio reclamava há imensos anos.
Cravou os olhos no casal perscrutando as suas expressões faciais, deixou escapar um trejeito com a cabeça, em modo de reprovação, e, após um tortuoso compasso de espera, perguntou:
– Têm noção do que estão prestes a descobrir? Querem mesmo avançar com isto?
Ambos acenaram positivamente.
– Muito bem. Comprove com os seus próprios olhos, Sr. Constâncio. A sua paternidade confirma-se. Parabéns!
O veredito foi como um soco na boca do estômago, ele estava convicto de que Pedro e Diana não eram seus filhos, vira-os sempre como bastardos. Tratara-os abaixo de cães, dava muito jeito na hora de sacudir as responsabilidades em detrimento da bebida. Aturdido com a revelação, insistiu numa explicação detalhada e trocada por miúdos. A esposa – mais vermelha que um tomate maduro – pediu licença para se ausentar, uma vez que já cumprira a sua parte, não fazia mais falta ali. Tinha mesmo de sair mais cedo para marcar uma outra consulta na dermatologista e fazer umas compritas na cidade. Combinou apenas a hora e o local de paragem do autocarro para não se desencontrarem. Imbuída por um sentimento de revolta e algum amor-próprio – o que restou – telefonou aos filhos a confirmar o plano.
Sujeitar-se à confirmação de paternidade foi a última gota. Entrou no primeiro táxi que encontrou e pediu ao taxista que seguisse o mais rapidamente possível para a central das camionetas. À sua espera, já se encontravam os filhos com uma pequena mala de viagem para cada um deles. Preferiam um rumo sem destino a uma vida de cão, dentro da própria casa. Abandonaram aquilo que devia ter sido um lar. Para trás, ficou a maior parte dos pertences, coisa de pouco préstimo, e um diário – o diário de Maria Benedita.

***

Constâncio calcorrearia a cidade, de café em café, golada atrás de golada. Quando o nível de bebida superasse a quantidade de sangue, resignar-se-ia a fazer a viagem de regresso a casa. «Aquela vaca vai ver com quantos paus se faz uma canoa. Vai ouvir o dobro do que eu ouvi do médico. Aquele saloio... nem mulher deve ter! Se tivesse, saberia que elas são umas oferecidas. Tudo lhes serve, desde que se mexa. Grande azémola! Já se acha muito macho por ter um canudo! Mais uma palavra e era eu que lho enfiava pelas goelas abaixo...»
A ira avolumar-se-ia a cada copo. A ira e a coragem. «Enfiar-lhe o cano da espingarda nas fuças ainda vai ser pouco, a badalhoca!»
A planície já se encontrava envolta num manto crepuscular quando Constâncio, num estado deplorável, alcançou a soleira da porta.
Um silêncio sepulcral reinava na casa. Não havia uma única luz acesa. Do jantar, nem sinal. Apenas uma espécie de livro em cima da mesa. «Vai um dia à cidade e já me vem com mariquices! O que andas a tramar, ordinária?» Folheou o diário, atabalhoadamente, para se inteirar do conteúdo. Reparou nas datas: umas de há uns vinte anos, outras mais recentes e, a última, do dia anterior. Pôs-se a ler algumas.

***

Reguengos de Monsaraz, 13 de novembro de 1991

Querido diário:
Não imaginas como lamento ter de usar estas tuas páginas imaculadas, manchá-las com o crude do meu desalento. É nas horas mortas, enquanto admiro a quietude estrelar, que a necessidade de desabafar grita mais alto.
As palavras tornam-se escassas para exprimir a tristeza que me assola. Hoje, após três meses de casamento, vi-me obrigada a defender o rosto das mãos do meu marido. O prato quebrado ainda jaz no chão da cozinha. Dói! Dói a leviandade com que investiu sobre mim, por uma insignificância. Tudo serve de pretexto para armar confusão, bem sei que à noite não se pode falar com ele, nem tentar chamá-lo à razão. É casmurro demais para reconhecer o estado de embriaguez que sempre o acompanha até casa. Faço-me de rogada para o acompanhar, talvez assim seja mais comedido com a bebida, mas a resposta é sempre a mesma: «O teu lugar é na cozinha e não no meio dos homens.» Parece que beber que nem uma esponja é coisa de macho, confere-lhe a masculinidade imprescindível para ficar bem visto junto dos comparsas.
Como desejo ficar de esperanças! Um filho fá-lo-á correr para casa. Poderá emendar-se por um herdeiro. Quem não quer ser o orgulho do filho? Voltará a ser o homem que eu escolhi... o homem que eu vi mal os nossos olhares colidiram pela primeira vez. Eu sei que sim.

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Reguengos de Monsaraz, 28 de maio de 1994

Querido diário:
São três da manhã, estou sozinha com duas crianças de oito meses. Não consigo baixar a febre dos gémeos e o dinheiro que tinha guardado na lata do café sumiu. Vou mudando as toalhas, embebidas em água fresca, à espera que o pai se digne a aparecer. Tanto lhe recomendei! Os bebés precisam de leite e a embalagem do “Cerelac” está a dar as últimas. Maldito! Se entram em convulsão, como da última vez, estou perdida!

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Reguengos de Monsaraz, 9 de janeiro de 1999

Querido diário:
Dizem que não há nada melhor do que chegar ao fundo do poço. Como? Este poço não tem fundo! Sinto-me em queda livre há tanto tempo que já devo ter atravessado o centro da Terra. A vida insiste numa aprendizagem amarga e rude. Odeio o seu sentido de humor: mordaz, quase maquiavélico. A vida, incomodada com a minha ingenuidade, rasgou-me a vista para o mundo. Quando confundi um coma alcoólico com um desmaio, ela riu-se de mim. Percebi o quão idiota sou. Uma idiota chapada por ter chamado a ambulância a meio da noite, por ter arrancado os meninos da cama e seguido para o hospital, em busca de notícias, temendo o pior. Afinal, um comprimido mágico e estava pronto para outra. A sério?! Pergunto-me: por quanto tempo mais serei a personagem principal desta comédia ridícula? Ser o bobo da corte é algo muito desagradável. Como vou explicar tamanho aparato a estes vizinhos metediços?
Tenho medo da coisa que se está a formar dentro de mim. A haver uma repetição da cena... nem que ele morra, acho que não mexo um músculo que seja. É pena, porque eu já fui melhor pessoa do que isto.

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Reguengos de Monsaraz, 13 de dezembro de 2001

Querido diário:
Hoje devia ter ido à festinha de Natal dos miúdos. Prometi-lhes! Como era à noite, implorei-lhe que, pelo menos uma vez, se abstivesse de beber. De nada serviu. Na hora de sair, podre de bêbado, sem forças para se manter em pé, proibiu-me de pôr os pés fora da porta. Apelei ao bom senso, sem querer entrar em conflitos, mantendo a minha determinação. Não sei onde foi buscar equilíbrio... O certo é que deitou as mãos à caçadeira, carregou-a e fez pontaria à minha cabeça. Estive tão perto de atirar a toalha ao chão! Morrer naquele momento era sinónimo de paraíso. Preferia a morte antecipada a uma repetição dela em vida – porque eu morro todos os dias e todos os dias sou obrigada a renascer. Depois, pensei nas crianças. Que cenário iriam encontrar após a festa? Quem cuidaria delas... isto, se não fossem as próximas a levar chumbo?
Engoli a minha determinação com repúdio e vesti, mais uma vez, o fato de submissa: «Seja feita a vossa vontade, meu lorde.»
Como desejei que essa paixão lhe corroesse o fígado e o transformasse em papas! Que o dilacerasse tanto como a mim!
Vês no que me estou a tornar?

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Reguengos de Monsaraz, 9 de junho de 2008

Querido diário:
Pesa-me na alma a praga que um dia roguei. Repeti-a tantas vezes, no meu subconsciente, que acabou por se concretizar. A cor esverdeada do Constâncio não engana, a falência do fígado está iminente. Só um transplante o pode safar. É um turbilhão de sentimentos: por um lado, o dever de estar ao seu lado; por outro lado, a concretizar-se o pior, é o livrar de um peso morto. Talvez Deus me castigue por isto, mas só me vêm à cabeça más recordações: «Estás à espera de outro?», «Esses cães que façam alguma coisa que justifique a comida que engolem!», «Um dia ainda vou descobrir o rafeiro que tanto proteges!»
Sabes o que é um vaso Ming? Imagina que eu fui um desses artefactos... estilhaçada inúmeras vezes. Como se recupera uma peça desfeita? Nem em sonhos me permitiria traí-lo, foi o alfa e o ómega. Os filhos foram e serão a minha sombra constante, sobretudo em dias chuvosos. Como se atreve a enlamear o meu nome, só porque estendo roupa nas traseiras da casa e deixo a porta encostada? Julguei que o silêncio era a melhor resposta, mas sinto algo grandioso a formar-se dentro de mim, algo tão potente e destrutivo como uma arma nuclear. Tenho medo... medo de me tornar um deserto gelado... a Sibéria já esteve mais longe.

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Reguengos de Monsaraz, 3 de fevereiro de 2009

Querido diário:
O transplante foi um sucesso! A vida ofereceu-nos uma segunda oportunidade. Trabalhei como uma louca para custear as visitas diárias ao hospital, para que nada lhe faltasse: comidinha caseira, pijamas, jornais... De tanto cuidar dele, esqueci-me de mim. Perdi onze quilos. Onze quilos que ofereço de bom grado, a bem da nossa felicidade. Creio que atingi o fundo do poço, agora é só ganhar impulso. Sinto-me feliz! Um milagre destes acontece por algum motivo... Fui presenteada com um milagre, dá para acreditar? Obrigada, meu Deus!

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Reguengos de Monsaraz, 29 de maio de 2010

Querido diário:
Um ano correu após a tormenta... Foi ingenuidade minha acreditar na bonança? Alguém morreu para que ele tivesse a hipótese de ter uma vida nova. Médicos e enfermeiros armaram-se em deuses para que regressasse do mundo dos mortos, e tudo isto para quê? Para voltar a enfrascar-se até às orelhas, para se sentir imortal. Mais arrogante do que nunca. Esqueceu-se de uma grande virtude: a gratidão! Isto revolta-me até às entranhas.
Algures por aí, há uma mãe que chora, uma noiva, um irmão, um amigo, um patrão... Há uma série de pessoas que sofrem com a ausência do seu ente querido. Alguém que, apesar de morto, continua a viver através do meu Constâncio, partiu retalhado por causa de uma amostra de gente. Esse alguém não teve quem o consertasse, não teve uma segunda oportunidade, ao menos que o seu órgão tivesse um destino digno. Um gesto de uma grandeza sobre-humana desta natureza merecia uma divindade e não um vasilhame de cerveja e vinho de quinta categoria.
Pessoas assim – ingratas – dão-me nojo. Esgotei a paciência para aquilo a que chamam de doença, dependência, vício ou moléstia. Cobardia, fraqueza, falta de caráter, coisa de gente pobre de espírito... isso, sim!... é a mais pura das verdades.
Deus, não permitas que os familiares do dador venham a conhecer este monte de esterco. Que continuem a sonhar que foi por uma boa causa.

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Constâncio ia lendo, avançava várias páginas de uma só vez, sedento de um feito altruísta que tivesse ficado gravado naquelas folhas de papel. Nada. Nem um parágrafo, uns parêntesis, uma sílaba, uma vírgula. Percebeu, finalmente, o ser vazio em que se tornara. Adivinhava o final da história; ainda assim, tinha de ver para crer. A última página, um derradeiro sopro de vida, era dirigida a si. Já não era ao diário confidente, aquele objeto que, durante anos e anos, cumprira uma função que não era sua. Ele é que devia ter ouvido estes desabafos. Devia ter compreendido, ter sido sensível ao sofrimento que causava à sua família. Era ele! Mas parecia ser tarde demais.

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Reguengos de Monsaraz, 7 de maio de 2015

Meu amor:
Percebes agora porque estás sozinho? Travei um combate desigual e perdi. Saí derrotada deste braço de ferro, a bebida levou a melhor. Mas dei luta, não dei? Fica por aqui a nossa história. Cabe-te a ti inventar uma nova, se quiseres.
Os meus filhos – aqueles que só foram nossos por breves minutos, os minutos obrigatórios para a sua conceção – sabem onde te encontrar, se tiverem vontade.
Duvidares de mim foi a última gota. Saboreia-a até ao fim dos teus dias.

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O néctar dos deuses metamorfoseara-se na maldição dos mortais. E porque não seria maldição se não fosse para dar continuidade, fechou o diário e pensou que amanhã seria um bom dia para deixar de beber.
Amanhã...



NOTA BIOGRÁFICA DA AUTORA

Suzete Fraga nasceu a 29 de Janeiro de 1978, em Azurém, Guimarães. Concluiu o nível secundário em 2012, através das Novas Oportunidades. A Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares da Póvoa de Lanhoso atribuiu-lhe o Prémio do Escalão Público em Geral (maiores de 16 anos), no Concurso Literário António Celestino, no ano letivo 2011/ 2012. Exerce a sua profissão no setor têxtil, desde os 17 anos. No entanto, o sonho de enveredar no mundo da Literatura prevalece. Participa nas obras colectivas «Quando o Amor é Cego» (que resultou do 5º Concurso Literário da Papel D’Arroz Editora), «Caprichos & Virtudes» (Papel D’Arroz Editora), «A Bíblia dos Pecadores» (Pastelaria Studios Editora) e escreveu um texto para «Boas Festas» (Silkskin Editora), uma antologia de Natal que ainda se encontra a decorrer, as duas últimas organizadas e coordenadas por Isidro Sousa. Este texto, «Até à Última Gota», venceu o 6º Concurso Literário da Papel D’Arroz Editora.


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Tive o grato prazer de fazer a revisão deste conto da minha amiga Suzete Fraga, que venceu recentemente o 6º Concurso Literário da Papel D'Arroz Editora, subordinado ao tema «O Poder do Vício». Sinto-me muito feliz por a Suzete ter vencido o concurso. Ela merece! Desde que a conheci, tenho acompanhado o seu percurso e, especialmente, a sua evolução na arte de escrever. Atrevo-me a dizer que ninguém melhor do que eu (excepto pessoas mais próximas dela) conhece tão bem o seu esforço, a sua luta, a sua vontade de crescer - que se traduziu nesta vitória. A sua primeira grande vitória no mundo literário! Uma vitória muito merecida! Ela é um ser humano magnífico... uma mulher simples, humilde, amiga, solidária, sempre atenta ao que se passa ao seu redor. O texto não é meu e nada mais lhe fiz do que pequenas (muito pequenas mesmo) correcções e eliminar-lhe eventuais imperfeições, no entanto, não posso deixar de sentir um certo orgulho por um texto por mim revisado ter vencido um concurso literário. Tive muito prazer em revisá-lo, sim. E terei um prazer redobrado em redigir o prefácio para o livro que a Suzete irá publicar, o prémio do concurso. Publico hoje, neste meu blogue, o texto vencedor do concurso (que também se encontra no blogue da editora), com a devida autorização da Autora. (Isidro Sousa)