Comunicação que Fernando Morgado, vencedor do 4º Concurso Literário da
Papel D'Arroz Editora e um dos 44 autores da antologia «A Bíblia dos Pecadores»,
acaba de divulgar nas redes sociais...
OS PRÉMIOS DA TRETA – GMH
Teresa
Queiroz, ou Maria Teresa, ou Teresa Maria, ou Teresa Maria Queiroz, ou Papel,
ou Pastelaria, ou qualquer outra coisa.
O
desafio é claro!
Apelos
e incentivos aos novos (inocentes) escritores/autores convidando a enviarem
textos e (ou) poemas para a Coletânea X ou Antologia Y. Dizem que esses
trabalhos vão ser lidos (?) e escolhidos (?), e posteriormente publicados nos
referidos livros colectivos.
Que mais quer um caloiro no auge da ilusão? Esta é a grande
oportunidade para deitarem pés aos caminhos da fama. Ilusão!
Dizem que vão selecionar os melhores – TRETA –, mas o que fazem
é incluir todos, independentemente da qualidade literária. Interessa é que o
maior número possível de incautos envie textos. São todos publicados (e se mais
houvesse...). O negócio está no regulamento: cada autor selecionado tem que
comprar 2/3 livros. Simples matemática; cada livro, de fraquíssima qualidade
editorial e tipográfica, custa o luxo de 18/20 ou mais euros. Multipliquemos
isto por todos os autores selecionados e vejam o sucesso económico da GMH.
O que ganham os autores? Notoriedade? Credibilidade? Futuro? –
NADA!
Penso que não há, sequer, o cuidado de ler os textos. Senão,
como se compreende que na mesma coletânea figurem textos de alta qualidade
literária com outros que mais parecem redações do primeiro ciclo? O negócio
está acima disso tudo!
Para este peditório eu também já dei!
Depois, vem o nível superior – os concursos!
A ilusão sobe e qualquer um sente o cheiro da exaltação: se
ganhar, é-lhe atribuído um prémio – EDITAR O SEU PRÓPRIO LIVRO, sem qualquer
custo.
“Parabéns, foi o vencedor do concurso... Estamos entusiasmados
por podermos editar O SEU LIVRO! Claro que a um escritor não devem ser exigidos
prazos: a pressão é contrária à imaginação e à criatividade.”
Blá-blá-blá-blá-blá-blá!!!
O que é o prémio, efetivamente?
Não sei! Ganhei o concurso “EI-LOS QUE PARTEM”, mas já não tenho
direito ao prémio! Expirou! Mandaram-me um email em 29 de Abril a imporem o dia
15 de Maio como limite para apresentação do manuscrito. Fui despachado no mesmo
embrulho em que também estão a Suzete Fraga e o Sérgio Sola. Desta vez fomos
nós; antes, já outros escritores tinham recebido tratamento semelhante.
Sabem que mais? – Ainda bem! Estou feliz!
Um prémio destes, sem qualidade, sem cuidados mínimos, sem
empenhamento editorial e promocional, seria sempre um presente envenenado.
Para este peditório eu não dou!
Penso, sinceramente, que devem ter muito cuidado com as
iniciativas do GMH.
Estou
plenamente solidário com o Sérgio Sola e a Suzete Fraga, ambos apanhados no
mesmo comportamento por parte do GMH, e da Teresa Queiroz em especial.
Outras
vítimas surgirão.
Obrigado
por me terem lido: a bem de todos; a bem de si!
Fernando
Morgado
(Obs.:
faça deste texto o uso que melhor lhe parecer).
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