Isidro Sousa com Sérgio Sola e Manuel Amaro Mendonça no lançamento de «A Bíblia dos Pecadores», que ocorreu no passado dia 13 de Fevereiro, no restaurante Taska Real Portuguesa, em Lisboa |
ENTREVISTA COM ISIDRO SOUSA
por Ademir Pascale
“Uma antologia é uma obra colectiva que reúne autores de várias sensibilidades,
estilos, culturas e géneros, tanto autores já distinguidos ou consagrados
como aqueles que publicam pela primeira vez.”
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como
foi o seu início no meio literário?
Isidro Sousa: Foi um arranque
deveras trabalhoso, tão desejado quão sofrido; envolveu uma luta titânica, qual
David enfrentando Golias, com um grupo editorial que pretendia apoderar-se, sem
o menor escrúpulo, de uma antologia que organizei: «A Bíblia dos Pecadores».
Não permiti. Não me deixei seduzir nem ludibriar, tão-pouco me intimidei com
ameaças ou insultos. Vivi dias de terror, no entanto, lutei com a garra de um
leão para defender o meu projecto! Não obstante as parcerias noutros projectos que
decorriam em simultâneo, desenvolvi, desde o início, esta antologia de um modo
totalmente independente e autónomo. Graças a Deus, consegui salvá-la da influência
maléfica, totalmente obscura, daquele grupo editorial que não tem a menor
transparência, levando-a a um porto bem seguro. Na sequência desse conflito,
decidi relançar-me como editor.
Conexão Literatura: Relançar-se como editor? Então, a sua experiência
já é longa...
Isidro Sousa: Escrevo
desde a adolescência, todavia, nunca me foi concedida a possibilidade de publicar.
Escrevi o primeiro romance em 1999 e um livro de poesia em 2001; ambos permanecem
inéditos. Em 1996, iniciei a actividade jornalística e editorial. A literatura era
o sonho, o jornalismo surgiu por acaso... porém, um acaso muito feliz. Permitiu-me
conhecer outros autores e jornalistas. Enquanto editor, publiquei trechos
literários em paralelo com as peças jornalísticas, nas publicações que fundei e
dirigi, e organizei a «1ª Antologia de Literatura Homoerórica Portuguesa», que
editei em 2001 com o patrocínio da Câmara Municipal de Lisboa. Mais tarde,
integrei a redacção da Colorpress Editora, para a qual produzi textos a um
ritmo alucinante. Em 2012, a minha actividade editorial sofreu um interregno.
Deixando de editar, a desmotivação dominou-me. Parei de escrever. A luta pelo
lançamento do romance mantinha-se, mas a luz no horizonte não se vislumbrava.
Em 2014, acercando-me do meio literário, eis a lufada de ar fresco! A motivação
ressurgiu com prazer redobrado. Recomecei a escrever... mergulhando, de corpo e
alma, no universo literário. Participei em dezenas de obras colectivas e fui
distinguido com o 2º Prémio no 5º Concurso Literário da Papel D’Arroz Editora.
Esse reconhecimento funcionou como um incentivo, levando-me a criar as
condições necessárias que me farão realizar o sonho. Foi quando decidi
organizar «A Bíblia dos Pecadores». Em paralelo, surgiu o convite para dinamizar
a Silkskin Editora – para a qual organizei a antologia «Boas Festas». Meses volvidos,
um grave conflito com a responsável pela empresa (que agrupa quatro editoras)
fez-me romper os vínculos. Como já tinha uma antologia independente em curso, creio
ter feito a melhor opção: contra ventos e marés, relançar-me como editor.
Conexão Literatura: Você foi editor de jornais e revistas, tendo
fundado em 1996 a revista “Korpus”, considerada a primeira revista gay
portuguesa; também editou e dirigiu o “Púbico”, jornal homoerótico, e desde
2003 produz e edita anualmente o “Lisbon Gay Guide”, um guia turístico
distribuído gratuitamente em locais específicos da comunidade LGBT. Poderia
comentar?
Isidro Sousa: O meu
percurso enquanto editor de publicações periódicas é longo; começou há 20 anos.
No entanto, até aí nunca havia almejado o jornalismo; somente a literatura. Mas
a “Korpus” revelou-se um acaso muito feliz; surgiu durante uma brincadeira, para
provar aos meus amigos que conseguia editar uma revista. Nessa época, eu tinha
22 anos; era bastante jovem e um tanto inconsequente... mas já possuía um
espírito audaz, atitudes arrojadas e não perdia tempo com indecisões. Editei a
“Korpus” durante 12 anos; foi o primeiro órgão de comunicação dedicado às
minorias sexuais em Portugal, numa época em que o preconceito grassava. E
embora fosse uma publicação temática, era generalista dentro da sua
especificidade: política, cultura, intervenção, associativismo, lazer,
erotismo... os conteúdos, da simples legenda à grande reportagem, abrangiam
tudo! Entrevistei, por exemplo, o falecido poeta Eugénio de Andrade e publiquei
uma entrevista com o realizador Pedro Almodóvar. Reuni uma equipa de excelentes
colaboradores, escritores incluídos. Dei um forte contributo nas lutas concretizadas,
nas leis que se criaram, no bem-estar que a comunidade LGBT portuguesa alcançou.
O “Lisbon Gay Guide” é um guia desdobrável com formato de bolso, actualizado anualmente,
bilingue; destinado aos turistas que visitam Lisboa, inclui informações sobre
os locais LGBT existentes na cidade: bares, discotecas, hotéis, saunas,
restaurantes, lojas, organizações, etc. O “Púbico”, por sua vez, foi a
publicação que sucedeu à “Korpus”, em 2008. Sendo um jornal (impresso) e tendo
menos páginas, envolvia menos custos de produção; editei-o em parceria com a
Colorpress Editora e os conteúdos privilegiavam o erotismo, mas um erotismo bem
cuidado, com qualidade, sem cair na pornografia. Tinha também uma vertente
formativa e informativa, com crónicas, opinião, reportagens, consultório
assegurado por um psicólogo e espaços para a cultura e o social. Foi editado
até 2012, ano em que a Colorpress cessou a actividade. Por arrastamento, eu deixei
também de (poder) editar.
Conexão Literatura: Você tem como projeto lançar a editora Sui
Generis. Fale mais para os nossos leitores sobre a ideia da editora e sobre os
lançamentos da coleção de livros que leva o mesmo título.
Isidro Sousa: O nome Sui
Generis existe como marca desde Dezembro de 2015, sendo o título de uma Colecção
de Antologias, porém, dará origem (a curto prazo) à editora Sui Generis.
Constituir uma editora é um processo nada fácil, envolve questões financeiras e
imensas burocracias, pode demorar. Em Dezembro passado, estabeleci uma parceria
com a editora EuEdito – que me permite publicar já as obras Sui Generis sob a sua
tutela (essa parceria facilita, por exemplo, tudo o que se relaciona com
questões burocráticas); caso contrário, teria de esperar meses para lançar a minha
editora. Não obstante, após ter a editora formalmente constituída, tenciono
manter a parceria com a EuEdito; é mais vantajoso. Numa fase inicial, a Sui
Generis promove somente obras colectivas, organizará brevemente tertúlias e
workshops literários em associações culturais, envolverá outros autores na
coordenação de projectos e lançará os meus livros individuais; numa fase
posterior, dará também atenção a outros autores... mas somente a autores que
conheço e cujas obras admiro. Darei preferência, indiscutivelmente, aos Autores
Sui Generis... aqueles que colaboram com projectos Sui Generis. Recuso manuscritos
para análise (não há disponibilidade para isso), prefiro ir conhecendo os
autores e eu mesmo farei convites quando considerar os momentos oportunos. Não
é objectivo da Sui Generis publicar uma grande quantidade de autores, como se
vê na generalidade das editoras; prefiro editar poucos, mas bons! A Sui Generis
privilegia a qualidade! Aliás, todos os trabalhos (quer colectivos, quer
individuais) passam sempre pelo meu crivo; eu mesmo reviso os textos. Não quero
lixo ortográfico, nem gralhas, nem qualquer tipo de incorrecção ou imperfeição nos
livros Sui Generis. E jamais associarei o nome Sui Generis a uma obra mal
concebida – por dinheiro nenhum!
Conexão Literatura: Você organizou a antologia “A Bíblia dos
Pecadores”, lançada em fevereiro. Nela foram publicados contos de autores
brasileiros e portugueses. Conte para nós como foi a ideia do título e como foi
a seleção dos contos.
Isidro Sousa: “A Bíblia dos
Pecadores” é a obra inaugural da Colecção Sui Generis. Foi lançada no dia 13 de
Fevereiro com a chancela da EuEdito e reúne 44 autores, 30 portugueses e 14
brasileiros, ao longo de 378 páginas. A ideia desta obra foi criar uma “Bíblia”
– Do Génesis ao Apocalipse –
inspirada em episódios da Sagrada Escritura, porém, construída por Pecadores e
cada autor escolheu o tema que desejou desenvolver. Na selecção dos textos, privilegiei,
especialmente, a qualidade e o enquadramento no espírito do projecto, todavia, houve
um acompanhamento muito próximo aos participantes. Temos vários autores (de
todas as idades) com obras individuais publicadas, muitos deles já premiados,
distinguidos em concursos literários, campeonatos e certames similares; temos outros
autores que só escreviam poesia e estrearam-se agora na prosa, respondendo ao
meu desafio; e temos aqueles autores estreantes, que publicam pela primeira vez
um texto em livro. Quanto aos conteúdos, são muito, muito, muito diversificados.
Cada autor, um tema diferente! Cada texto, um estilo Sui Generis! Do drama à
comédia, da aventura à sátira, da prosa poética à peça de teatro, da crónica ao
romance, do policial à ficção científica... existe um pouco de tudo! E é essa
grande variedade de temas, essa diversidade de estilos e géneros literários que
enriquece esta “Bíblia” de Pecadores, tornando-a uma edição única...
verdadeiramente sui generis!
Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho de “A Bíblia dos
Pecadores”, especialmente para os nossos leitores?
Isidro Sousa: É dificil
destacar só um texto. Temos dramas, aventuras, crónicas, comédias, sátiras
deliciosas... Por exemplo: aos costumes de Sodoma e Gomorra, especialmente à
mulher de Lot, que virou Estátua de Sal. Ou então às donas de casa sexualmente insatisfeitas,
reflectidas numa Eva descontente com a sua condição feminina face ao
companheiro homem. A figura de Eva inspirou textos belíssimos. O mesmo sucedeu
com Maria Madalena. Algumas seitas actuais e actos de charlatanismo protagonizados
por certas individualidades também são visados através da ironia. Nos
policiais, destaco o renascimento do assassino numa nova vida, a empresária sem
escrúpulos inspirada em Jezabel e o estupendo serial killer que ocorre em
paróquias do Rio de Janeiro. A infidelidade, a desilusão amorosa e o adultério
deram pano para mangas. Há belíssimas histórias de amor e algumas crises de
consciência, quer com a própria sexualidade, quer nas guerras sangrentas. Estórias
amorosas entre seres do mesmo sexo não foram olvidadas. As vantagens e os
benefícios do voluntariado, a violência doméstica e a escassez de dinheiro, as
crises de refugiados, Direitos Humanos, a violência no mundo, a condição
feminina em solo africano e as consequências do alistamento nas fileiras do
Estado Islâmico são outros temas abordados através da literatura. A ambição de
Babel, a tragédia de Abel, a fuga de Jacob, a paixão de Lázaro, espiritualidade,
misticismo e biografias romanceadas também estão presentes, especialmente a de
Barrabás, transmitindo a visão do criminoso perante o martírio do inocente. Ah,
e temos uma aventura deveras interessante inspirada nessa mesma figura, a de
Barrabás, mas à laia de Robin dos Bosques. Na ficção científica, conspirações e
visões apocalípticas. E textos futuristas. Mas há mais... muito mais!
Conexão Literatura: Como os interessados deverão proceder para
adquirir um exemplar do livro?
Isidro
Sousa:
O meio mais fácil e directo para comprar qualquer livro Sui Generis é ficarem
atentos às páginas e grupos que disponibilizo nas redes sociais. Utilizo o
Facebook e o Twitter. Pesquisem pelos nomes “Isidro Sousa”, “Isidro Sui
Generis” e “Sui Generis”. Aos dois blogues também: “De Lírios” (http://isidelirios.blogspot.pt),
o meu blogue pessoal, e “Letras Sui Generis” (http://letras-suigeneris.blogspot.pt).
Podem comunicar por chat privado, através dos comentários e por e-mail (letras.suigeneris@gmail.com);
o processo de venda do livro passa, quase todo, pelas minhas mãos. Podem
encomendar comigo. Mas a versão impressa do livro e a versão descarregável, ou o
e-book, bastante mais económico, encontram-se também disponíveis na livraria
virtual da EuEdito (www.euedito.com);
basta entrar na opção “Livraria” e pesquisar com a palavra “Bíblia”. Além
disso, faremos brevemente o lançamento internacional de “A Bíblia dos Pecadores”
através da Amazon. E novos locais de venda que se conquistem serão indicados em
todas as nossas páginas.
Conexão Literatura: Você estará lançando em breve a antologia “O
Beijo do Vampiro”. Poderia comentar?
Isidro Sousa: “O Beijo do
Vampiro” é a segunda antologia da Colecção Sui Generis e reúne contos
vampirescos de 37 autores: 22 portugueses e 15 brasileiros. Apesar de haver uma
presença bastante significativa de autores brasileiros em relação aos autores
de outros países (até aqui, inexistente), as nossas antologias são lusófonas.
Este livro está em fase de produção e edição; a sessão de lançamento, ainda não
agendada, deverá ocorrer no fim de Março. Como o próprio título sugere, o tema
desta antologia é o universo dos vampiros. Embora seja um tema mais limitado em
relação aos episódios bíblicos, registou uma forte adesão, despertou imenso interesse!
Os textos são igualmente bastante variados: do drama à aventura, do romance ao
sobrenatural, da comédia ao policial, do fantástico à ficção científica. Após a
publicação de “O Beijo do Vampiro”, lançaremos “Vendaval de Emoções”, a
terceira Antologia Sui Generis, que reúne poemas e prosa poética de seis
dezenas de autores lusófonos; nesta obra, temos já incluídos autores africanos
e o tema são as emoções.
Conexão Literatura: Como os leitores poderão saber mais sobre os
seus futuros projetos?
Isidro Sousa: Todas as
informações relacionadas com as Antologias Sui Generis são divulgadas nas
páginas que citei. Mas devo referir que... além dos três projectos literários
de que já falei, temos outras antologias a decorrer: «Ninguém Leva a Mal», que visa
seleccionar estórias carnavalescas (prazo para recepção de textos prorrogado até
15 de Março), «Sexta-Feira 13», dedicada aos Mitos & Superstições (também até
15 de Março; para ser lançada na única sexta-feira dia 13 deste ano), e «Os
Vigaristas» (até 31 de Março), que visa seleccionar crónicas, poemas e contos
do vigário. No início de Março, arrancaremos com uma nova Antologia de Poesia
Lusófona dedicada às paixões, intitulada «Torrente de Paixões» (até 15 de Abril),
e teremos, na terceira semana de Março, outro projecto dedicado às Ruralidades
portuguesa e brasileira, «Saloios & Caipiras – Lendas, Causos e Poesia»,
coordenado por uma autora brasileira: Marcella Reis. Todos os autores que se
interessem por alguma destas antologias, devem consultar os respectivos
regulamentos, publicados nos nossos blogues, ou então comunicar comigo. Ficam,
desde já, convidados à participação. Quanto aos leitores, mantenham-se atentos
aos blogues e às páginas nas redes sociais, onde divulgo todos os meus
trabalhos... quer individuais, quer colectivos. E para adquirir qualquer um
destes livros, comuniquem directamente comigo.
Perguntas rápidas:
Um livro: «A Última
Tentação de Cristo», de Nikos Kazantzakis, que deu origem ao filme com o mesmo
título.
Um autor: Guilherme de
Melo – cuja obra admiro e tive o privilégio de conviver com ele, enquanto
viveu; tinha uma postura ímpar. Além de ter sido meu amigo, é uma referência
para mim.
Um filme: «Tudo Sobre a
Minha Mãe», de Pedro Almodóvar, e todos os filmes deste realizador.
Um dia especial: Muitos! Mas
destaco o mais recente: 13 de Fevereiro, dia em que ocorreu o lançamento de «A
Bíblia dos Pecadores». Foi muito especial, verdadeiramente emocionante...
Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?
Isidro Sousa: Gostaria de
salientar a importância destes projectos. Uma antologia é uma obra colectiva
que reúne autores de várias sensibilidades, estilos, culturas e géneros, tanto
autores já distinguidos ou consagrados como aqueles que publicam pela primeira
vez. Participando, o autor divulga o seu trabalho, mostra o seu talento, vai
trilhando um caminho e atinge mais facilmente objectivos específicos. Há que
frisar: foi através da participação em diversas obras colectivas de várias
editoras, em Portugal e no Brasil, que eu consegui relançar-me! Para o leitor,
é uma oportunidade de ler textos distintos de diferentes autores num só livro.
Por outro lado, recomendo mil cuidados na hora de procurar uma editora para publicar
um livro. Analisem bem as propostas que recebem, leiam todas as entrelinhas dos
contratos. Nada assinem, enquanto tiverem dúvidas. Observem também o
funcionamento das editoras. Uma editora que não prima pelo rigor, não analisa nem
revisa textos, apresenta capas foleiras feitas às três pancadas, não divulga
nem promove as suas obras e/ou autores e persiste em publicar lixo literário
não beneficia nem credibiliza nenhum autor. Em Portugal, infelizmente, há
muitas que procedem desse modo; como lobos disfarçados na pele do cordeiro. Se
não conhecem, questionem. Dêem especial atenção às queixas de outros autores.
Eles podem ter razão! Eu tive o desprazer de trabalhar num grupo editorial cuja
conduta é essa mesma: tudo o que vier à rede é peixe! Não há rigor, não há
selecção, não há qualidade, só lhes interessa sugar os autores, enchendo os
bolsos de dinheiro. Não pensem que estou a exagerar! Eu sei do que falo. Foi
justamente por isso que bati com a porta e decidi relançar-me como editor. Para
mim, só existe um lema: qualidade acima de tudo!
Entrevista publicada na revista «Conexão Literatura»
Edição Nº 9, Março 2016, páginas 25-30
A mesma edição inclui uma página completa de publicidade às Antologias Sui Generis, na página 19, e um texto de Isidro Sousa sobre «A Bíblia dos Pecadores» (com o título «Livro A Bíblia dos Pecadores») nas páginas 35-36.
Muitos parabéns! Uma excelente promoção da nossa Bíblia e ainda conselhos muito úteis na hora de optar por uma editora. Convém pensar seriamente no assunto para que certas aberrações na área editorial não nos tirem a alegria e o prazer de escrever. Que a sorte e o sucesso estejam sempre do teu lado. Abraço
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