29 dezembro, 2015

TENTAÇÃO DE NATAL


 Texto de SUZETE FRAGA

 Mariana encontrava-se numa daquelas fases em que o Universo parecia conspirar contra ela. Perdera o emprego na bomba de gasolina; o novo troço de autoestrada açambarcara a pouca clientela que ainda resistia às constantes subidas do combustível. O movimento resumia-se a um ou outro trator das redondezas e, com muita sorte, a alguma dona de casa com a refeição inacabada, desesperada por uma botija de gás que lhe salvasse o dia. A pacatez, quase fantasmagórica, propiciava visitas indesejadas. Após vários atos de vandalismo e dois assaltos na mesma semana, o patrão resolveu encerrar as instalações de uma vez por todas.
A procura de um novo emprego foi um verdadeiro suplício. Com as propinas para pagar do mais novo, o seguro do carro, renda de casa atrasada, o aparelho dentário da miúda... Não podia dar-se ao luxo de escolher muito. Isto se houvesse por onde escolher! Sujeitar-se-ia a duas horas de limpeza, a dez quilómetros de distância e a um velho asqueroso, que mais do que a casa asseada pretendia a remoção de certas teias de aranha? Desesperada, sim, mas nem tanto! Aqui e ali surgiam ofertas de trabalho mal remunerado, dava para sal e pouco mais. Parecia que a crise tinha infetado as entidades empregadoras com um parasita chamado Exploração. Aquele bichinho multiplicara-se de tal maneira que ganhara proporções epidemiológicas. Se em tempos viver para trabalhar fora uma opção, agora, viver para trabalhar era uma necessidade, ou definhava-se à fome.
Por mais inglória que a busca pudesse ser, o desânimo deveria permanecer oculto. O seu marido não aguentaria três empregos muito mais tempo. Nem o marido, nem o casamento! Quanto tempo mais até à completa transfiguração de dois estranhos sob o mesmo teto? Na verdade, se lhe perguntassem, não saberia dizer quando fora a última vez que estiveram juntos. Seriam ainda capazes de ter as conversas escaldantes de outrora, traduzidas apenas em oscilações respiratórias e tons de pele ruborizados? Agora que pensava nisso, apercebia-se do quanto o seu corpo suplicava por uma “urgência familiar”. Precisava de saber se a faísca ainda produzia altas labaredas. Como estava perto do local de trabalho da sua cara-metade, nem pensou duas vezes.
– Amor? Tive um acidente com o carro, podes... ajudar-me?
A chamada caiu antes de poder terminar a frase. Felizmente não estava longe, o caminho em terra batida, ladeado por mato e eucaliptos, era o único acesso para o armazém de explosivos, onde o marido trabalhava como segurança. Nem teve tempo para refletir na farsa lanceolada. Foi só o tempo de esconder o carro atrás de uns codessos e correr para a berma do caminho, de modo a ser vista. Ele era do género: primeiro ia e depois é que perguntava aonde, sempre por essa ordem. Por pouco não o alcançava!
O tremor corpóreo denunciava a verdadeira urgência. Emergência mútua. Afinal, ainda não tinham perdido a capacidade de comunicar através do olhar, da respiração, das palavras mudas. O desejo adolescente foi o rastilho e a combustão para a rapidinha do século. A fusão de duas almas carentes, consumidas vorazmente, nos bancos traseiros do carro. «Vem, meu Apolo, leva-me à Lua!» E a vegetação ruboresceu de inveja. A aura flamejante que emanava do interior da viatura extravasou os limites do Universo.
De volta à Terra, recompuseram-se da confusão de membros entrelaçados e roupas amarrotadas. Depois do arranjo possível, no cabelo desconsertado, seguiram caminhos opostos, com um sorriso idiota na face e a alma mais leve que uma pena. Ele a interiorizar a desculpa para o patrão: «Foi só o radiador a ficar sem água, nada de grave». Ela, com uma confiança inabalável, decidida a não passar mais um dia sem emprego.
«Procura-se colaborador» – o cartaz não enganava e a montra muito menos: extintores, compressores, fitas, parafusos e afins. Sim, o típico negócio para machos. Momentos antes nem ponderaria sobre o assunto, mas agora que o seu ego estava muito para lá das nuvens, ai do saco de testosterona que se lhe atravessasse no caminho. Guinou bruscamente para estacionar no único buraquinho livre que havia. «E nada de apitadelas ou faço-vos despistar contra o marco dos correios!», pensou.
Colocou os óculos que usava para ler, sempre lhe davam um ar mais inteligente. Uns retoques na maquilhagem, mais um botão desapertado na blusa de seda, quase transparente, e estava pronta.
– Boa tarde! O gerente está?
O homem engoliu em seco, possivelmente fantasiando com o interior da blusa.
– Sim, sou eu – respondeu quase a gaguejar.
– Venho saber da vaga, se já tem alguém para o lugar.
– Vários! As entrevistas ainda estão a...
– E não há forma de aligeirar esse processo? – Interrompeu-o, roçando a mão levemente no cabelo, de forma a insinuar o soutien preto que sustentava um belo par de seios.
– Claro, claro – titubeou meio embasbacado. – Se estiver disponível para começar já amanhã! – Alegou perentório.
– Perfeito! – Retribuiu ao mesmo tempo que deixava cair uma caneta, de propósito. Sentiu os olhos cravados em todas as suas feições curvilíneas, enquanto a apanhava, provocadoramente, em câmara lenta. – Então, até amanhã... às nove?
– Será um prazer... quer dizer, sim... às nove, claro! – Gaguejou novamente, porém mais aparvalhado do que no início.
Feliz com a conquista, rumou a casa, fazendo um apanhado mental dos ensinamentos de artes marciais (o que aprendera em três aulas) – poderia ter que os pôr em prática.
Roscas e parafusos não eram propriamente a sua onda, mas estava convicta que a ajuda surgiria espontaneamente. Só tinha que manter a postura de anjinha endiabrada.
No espaço de uma semana já era capaz de se orientar razoavelmente. Para o bem de ambos, tratou logo de refrear os ânimos do patrão; de forma subtil mas carinhosa, “apresentou-lhe” os filhos e o marido enquanto tirava o bilhete de identidade da carteira. E, para reforçar a mensagem, quando o sentia a comê-la com os olhos, brincava com a aliança exalando fidelidade e dedicação conjugal. Coitado, não teve outro remédio senão superar a desilusão à custa do volume de vendas, que aumentara exponencialmente.
Arrefecera bastante, o Natal estava à porta. As lojas, devidamente enfeitadas, apelavam ao consumismo. No entanto, à medida que o inverno avançava, ali, o movimento ia sendo menor. Para esse dia, tinha apenas agendada a revisão duns extintores. Deveriam chegar durante a manhã. Mariana queimava o tempo a arquivar as faturas do mês passado quando foi interrompida pelo sinal sonoro que acusava movimento na porta de entrada.
– Bom dia, são os extintores da empresa...?
– Pois... sou novo lá e o nome é um pouco estranho. Disseram-me que já têm ficha de cliente com os nossos dados... é só procurar.
– Claro! – «Obrigadinha pela informação», e o sorriso não mentiu. «Deves pensar que não tenho mais nada para fazer». – Cá está! Tem razão, também não me atrevo a pronunciar isto – concordou. – Para a semana estão prontos, senhor...?
– António Pedro.
– António Pedro?!
Conhecera alguém com esse nome: o seu primeiro amor. Tinha cerca de oito anos quando o viu na sala de espera, para a consulta pré-operatória. Era o rapaz mais lindo do mundo! Secretamente, desejou que também ele gostasse dela. Percebeu a mutualidade do sentimento pela envergonhada troca de olhares. Quando souberam que iam passar a noite no hospital, rejubilaram de alegria. Mal as respetivas mães se foram embora, começou a brincadeira. Brincadeira inocente, coisa de crianças. Subir e descer no elevador, correr no jardim interior do hospital, deixar as enfermeiras loucas com a ausência dos dois... Depois do jantar – a última refeição antes de serem operados – ele foi até à enfermaria de Mariana. Ficaram horas a conversar, olhando para o espetáculo de luzes que a cidade oferecia, mal anoitecia. Como quem não quer, mas querendo muito, ele tocou-lhe na mão e perguntou-lhe se tinha namorado. Foram interrompidos por uma enfermeira encarregada de os enfiar na cama, cada um na sua enfermaria. Depois disso, Mariana ficou internada mais uma semana, presa à cama, por causa do soro. António Pedro teve alta no mesmo dia da operação, no dia seguinte. A mãe veio com ele. Foi uma despedida rápida. «Rápidas melhoras. Adeus.» Nunca mais o viu. Ao longo da vida, volta e meia questionava-se sobre o seu paradeiro; se ainda pensava nela, se tinha casado... Agora também não interessava nada.
Quando acordou da sua viagem ao passado, o cliente já tinha saído. Recriminou-se por não ter sido mais simpática, talvez ele tivesse ficado mais um pouco... a conversar. Ou talvez fosse melhor assim. Tinha um casamento feliz, com altos e baixos, como toda a gente, mas ultrapassaram sempre as dificuldades, juntos. Isso não se deitava fora a troco de uma aventurazinha extraconjugal.
Por mais que quisesse fugir, a cada passo dava consigo a fantasiar com António Pedro. Pareceu-lhe oriundo de uma família abastada. Logo à partida, teria uma bela casa, dessas que têm lareira no quarto e casa de banho privativa, jacúzi e cenas assim de gente chique. Passaria a vida a viajar: um fim de semana em Marrocos, outro em Paris, uns dias em Barcelona, umas férias nas Canárias, um cruzeiro a bordo do “Freedom of Seas”... Teria uma governanta, uma baby-sitter, um motorista, vários carros... Portanto, o moço de recados – que ainda nem sabia dizer o nome da empresa onde trabalhava – não podia ser o António Pedro, o da operação ao nariz. Além do mais, o “seu” António Pedro, a ter tudo o que imaginara que tinha, nunca mais se lembraria da menina de que se enamorara um dia.
Aguardou ansiosamente o dia de levantamento dos extintores. Contou segundos, minutos, horas e mais horas. Bastou sair só uns instantes para ir buscar uma encomenda e, mal chegou à loja, os famigerados extintores já eram! Terá sido obra do destino livrá-la da tentação, uma tentação que jurava inexistente? Melhor assim.
O movimento da loja paralisara enquanto os centros comerciais borbulhavam de vida. Baratas tontas e impacientes atropelavam-se, barafustavam e perdiam a paciência nas longas filas. Braços carregados de sacos e saquinhos, mãos de crianças que soltavam a saia da mãe e desatavam aos berros para conseguir mais um brinquedo, rostos endurecidos a pensar numa forma de pagar tanta porcaria, uma porcaria desnecessária, mas vital. Pouco importava se se rebentava com o último cartão de crédito. Desde que a vizinha esbugalhasse os olhos de inveja ao ver sacos das lojas mais cobiçadas, o dia já estava ganho. Imaginar aquela ranhosa a contorcer-se de raiva, depois da visão raio X acusar aquele relógio lindo de morrer. Sim, o mesmo que passava constantemente nos intervalos da novela. Se ela desconfiasse tratar-se de um miserável porta-chaves aos tombos, com as luvas e o cachecol, tudo para tornar o saco mais volumoso! E a cara da fulana do terceiro esquerdo? Que pensava ser uma consumidora exclusiva das lojas “Nespresso”. Pois que se desengane, a querida do rés-do-chão não enfia qualquer mistela pelas goelas abaixo! O frigorífico tem apenas dois ovos, umas folhas de alface e um frasco de maionese fora do prazo, mas com as aparências não se brinca. Não se brinca, não senhor!
Como detestava o Natal por causa dessas competições parvas e sem nexo a que a sociedade obrigava! Para onde teriam ido a bondade, a partilha, o calor humano? Não sabia a resposta e, por mais que odiasse admitir, também ela se deixara escravizar. Coitadinhos dos filhos se não vestissem aquelas calças que custavam os olhos da cara! E o aparelho dos dentes? Com lacinhos ou nada feito! Assim é que se era fixe e tinha-se montes de amigos.
– Mariana!
– Credo, senhor Vasco, até me assustou!
– Tire o resto da tarde, não vale a pena ficarmos aqui os dois a olhar para as moscas. Reabrimos dia vinte e sete. – Esticou-lhe a mão com um envelope, supostamente com a consoada, e pronunciou sem ênfase a típica frase: «Vá, um bom Natal para si e para os seus».
– Obrigada e igualmente... Tem mesmo a certeza de que não precisa de mim? – Obrigou-se a perguntar. Não pretendia fazê-lo mudar de ideias, mas um pouco de graxa nunca fez mal a ninguém.
– Não, não, pode ir.
Saiu, deixando o homem lá, a entupir o cinzeiro de beatas e com os olhos enterrados na papelada. Talvez odiasse a quadra natalícia. Talvez não tivesse motivos para correr para casa; mulher para beijar, sogra para bajular, miúdos para mimar... Porém, Mariana tinha tudo isso e... uma tarde livre! Passou na barraquinha, à entrada da feira, e comprou um cachorro. Bafejada com um metabolismo à prova de bala, podia dar-se ao luxo de ignorar os alertas sobre essas tentações quase pecaminosas. Instalada num banco da praça, devorava-o como se não houvesse amanhã; enquanto isso, planeava as compras no comércio tradicional, ali mesmo, na vila. Eram mais contidas na exuberância, no entanto, repletas de calma e aconchego, a doce sensação de um atendimento personalizado, como se toda a gente se conhecesse, acompanhado dos votos sentidos de um santo Natal. Porque o coração transbordava agradecimento. Gratidão pelos trocos que desvirginavam a caixa registadora, pelos momentos de companhia que interrompiam o furacão do esquecimento, do obsoleto. Assim, valia a pena saltitar de loja em loja: umas especiarias e uns frutos secos aqui, umas broas para as rabanadas ali, uns doces de fabrico caseiro acolá, umas couves biológicas acabadinhas de colher mais além.
Andou a tarde toda naquilo, ia e vinha, ia e vinha. Faltavam só umas lembrancinhas para terminar a sua missão de formiga tarefeira. Prestes a concluir a última ronda, um engraçadinho colou o seu bruto jipe ao carro, nem com uma catrefada de malabarismos conseguiu impedir que alguns sacos se esborrachassem no chão. Já a murmurar palavras pouco simpáticas, ouviu uma voz:
– Desculpe, era só por uns instantes. Posso retirá-lo, se desejar.
Quando se virou para lhe dizer das boas... Mas que grande merda! Era o tipo dos extintores. Tão resplandecente quanto a pintura negra do jipe. A camisa, ligeiramente aberta, deixava a descoberto alguns pelos do peito – que sacaninhas mais sedutores! Uma rápida (mas eficaz) tiragem de medidas bastou para confirmar a descida de Adónis à terra. E de repente era o pino do verão em pleno mês de dezembro. Como é possível que não tivesse reparado naquele rabo da primeira vez? E aqueles músculos? Os olhos teimavam em voltar à zona da cintura. Sentiu-se febril só de imaginar a maquinaria pesada em ação.
– Quanta potência! – Deixou escapar por entre os dentes.
– Hã?!
– O jipe... muita potência! – Disparou atrevida.
– É, não me posso queixar, nunca me deixou ficar mal. – Retribuiu com malícia, entalando-a entre os seus braços e o carro.
– Imagino! Pena que seja difícil estacionar tantos cavalos num só lugar.
«Credo! Precisavas de ter um hálito tão fresco? De respirar tão próximo de mim que dá para ouvir o coração a bater – o teu e o meu, de mãos dadas? Porque me tentas com essa barba divinalmente aparada e essas madeixas de cabelo rebelde? Esse peito e esses braços tão acolhedores, o local perfeito para abrigar-me das intempéries da vida... Porque cheiras tão bem e me fazes sentir assim?»
– E então?
– Então o quê?
– Dá tempo para um café de desculpas?
– Não, não dá. Tenho a minha família à espera. E pode deixar aí “os cavalos” que eu cá me desenrasco.
Arrancou a toda a velocidade, arrependida e orgulhosa ao mesmo tempo. Pouco importava se ele era mesmo o “seu” António Pedro. Se era, chegou tarde, a vida escolheu por eles. Viveria atormentada para o resto da vida, por ter resistido, por não ter aceitado o “café”, por não ter ido ao cerne da questão. Por mais custoso que fosse, fez a escolha certa. Escolheu o casamento. De que valia alimentar outra relação em segredo, trair, negar, mentir? Ainda que mais ninguém soubesse, ela saberia. Sentir-se-ia como lixo. Não seria capaz de repetir as mesmas coisas com os dois, confessar-se apaixonada pelos dois, fingir que estava com um para conseguir estar com o outro. E os miúdos... que opinião teriam da mãe, um dia que descobrissem a traição? Pensar neles minimizava os danos do coração e clarificava as ideias. Mas seria o suficiente para resistir às investidas daquele que pode ter sido o seu primeiro amor?
Retirou as compras do carro ainda com a cabeça inundada de interrogações. Depois, entrou na cozinha e deparou com o marido cheio de farinha na cara. Tão fofo! Também ele tivera folga e apressara-se a tratar de alguns pormenores para a ceia de Natal. Sempre solícito. Abraçou-o por trás e sussurrou-lhe ao ouvido:
– Cheiras a canela... posso provar-te já?
– Agora?!
– Não é um pedido – segredou-lhe enquanto o puxava pelo avental.
– Nesse caso...
Olhou-a com lascívia e carregou-a ao colo até ao quarto, fechando a porta com um coice. Mal a poisou no chão, lançou-se sobre a sua blusa desapertando-a de uma só vez. Colou-a à parede enquanto dedos hábeis trabalhavam o que já estava trabalhado. Possuíram-se ali mesmo, até ao clímax.
Transpirados e ofegantes, deixaram-se cair meio despidos no tapete, abraçados. Após algum tempo de contemplação, Mariana perguntou:
– Não te cheira a nada?
– Porra! Esqueci-me do bolo! – E desataram às gargalhadas.
No final da ceia, quando o bolo foi para a mesa, ninguém se apercebeu do pequeno acidente que tinha sofrido. Mariana deteve-se a admirá-lo; podiam tê-lo colocado no lixo, mas arregaçaram as mangas: rasparam o queimado e colocaram uma cobertura de chocolate, recuperando os estragos. Acabou por ser a sobremesa mais lisonjeada.
Ao longo da vida, também ela teria que trabalhar esse “bolo” para que nenhum percalço o transformasse numa mistela intragável. Podia ser frustrante, aborrecido e custoso, mas, no final, o esforço seria sempre compensado com um belo repasto.
Tudo o que precisava estava ali.

---
in «Boas Festas», páginas 172-181
Silkskin Editora, Dezembro 2015


NOTA BIOGRÁFICA DA AUTORA
Suzete Fraga nasceu em Azurém, Guimarães, em 1978. Concluiu o nível secundário em 2012, através das Novas Oportunidades. A Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares da Póvoa de Lanhoso atribuiu-lhe o Prémio do Escalão Público em Geral (maiores de 16 anos) no Concurso Literário António Celestino, no ano letivo 2011/ 2012. Exerce a sua profissão no setor têxtil, desde os 17 anos. No entanto, o sonho de enveredar no mundo da Literatura prevalece. Venceu o 6º Concurso Literário («O Poder do Vício») da Papel D’Arroz Editora. Participa na colectânea «Quando o Amor é Cego» da mesma editora, na antologia «A Bíblia dos Pecadores», organizada e coordenada por Isidro Sousa, e publicou este conto, «Tentação de Natal», na antologia «Boas Festas».

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Que bom, Maria Silva!
      E seja bem-vinda a este blogue.
      Feliz Ano Novo.

      Eliminar
  2. Muito obrigada, Isidro. É sempre um privilégio enorme ver os meus humildes trabalhos publicados no teu blogue. Bem hajas pela tua generosidade. Abraço.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Partilhei o teu texto no meu blogue com muito gosto. Abraço.

      Eliminar